Métodos e eficácia da antissepsia cirúrgica das mãos no pré-operatório

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17836

Palavras-chave:

Cuidados pré-operatórios; Antissepsia; Mãos; Eficácia.

Resumo

Objetivo: Esta pesquisa visa buscar e comparar os métodos utilizados na realização da antissepsia cirúrgica das mãos no pré-operatório e avaliar qual método se mostra mais adequado e mais eficaz para o uso da equipe cirúrgica, visando uma assistência mais segura ao paciente. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura exploratória de abordagem qualitativa onde foram feitas buscas de materiais publicados entre os anos de 2010 e 2019 na base de dados “Google Acadêmico”, onde foram encontrados materiais que subsidiaram o desenvolvimento desta pesquisa. Resultados: Todos os métodos e técnicas utilizados para a realização da antissepsia cirúrgica das mãos apresentam resultados satisfatórios na eliminação da flora residente e transitória, porém, a antissepsia realizada com solução alcoólica foi a que se mostrou mais eficaz. Conclusão: Com os resultados encontrados nesta pesquisa, conclui-se que ela contribui com a qualidade do serviço prestado pela equipe cirúrgica e com o enfermeiro como gestor do centro cirúrgico, servindo de embasamento para a tomada de decisão frente às necessidades e quanto à forma mais adequada de realização da antissepsia cirúrgica das mãos no pré-operatório, proporcionando uma assistência de qualidade e maior segurança para o paciente cirúrgico.

Referências

Barreto, R. A. S. S., Rocha-Vilefort, L. O., Souza. A. C. S., Barbosa, M. A., Paula, G. R. & Palos, M. A. P. (2012). A antissepsia cirúrgica das mãos no cotidiano de um centro cirúrgico. Saúde Santa Maria. 38(2), 9-16. Doi: https://doi.org/10.5902/223658344163.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Cartaz de antissepsia ou preparo pré-operatório das mãos. 2014.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa. 105p.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Técnica para antissepsia cirúrgica das mãos com produto à base de álcool. 2017.

Cunha, E. R. D., Matos, F. G. D. O. A., Silva, A. M. D., Araújo, E. A. C. D., Ferreira, K. A. S. L. & Graziano, K. U. (2011). Eficácia de três métodos de degermação das mãos utilizando gluconato de clorexidina degermante (GCH 2%). Revista da Escola de Enfermagem da USP. São Paulo. 45(6), 1440-1445. Doi: https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000600023.

Darouiche, R. O., Wall Jr, M. J., Itani, K. M., Otterson, M. F., Webb, A. L., Carrick, M. M., Miller. H. J., Awad, S. S., Crosby, C. T., Mosier. M. C. & Berger, D. H. (2010). Chlorhexidine-Alcohol versus Povidone-Iodine for Surgical-Site Antisepsis. New England Journal of Medicine. 362(1), 18–26. Doi: 10.1056/NEJMoa0810988.

Dos Santos, M. R., Burci, L. M. & Weigert, S. P. (2018). Fatores de Risco e Prevenção de Infecção do Sítio Cirúrgico. Revista Gestão & Saúde. 18(1), 39-45. ISSN 1984-8153.

Dotto, P. P., Zucuni, C. P., Antes, G. B., Fernandes, M., Favarin, A. G., Christ, R., Santos, B. Z. & Barboza. V, D, S. (2015). Eficácia de dois métodos de degermação das mãos. Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial. Camaragibe. 15(3), 07-14. ISSN 1808-5210.

Duarte, I. G. L., & Leite, M. D. (2013). Paramentação cirúrgica: artigo de revisão. Revista Médica de Minas Gerais. 23(3), 343-346. Doi: 10.5935/2238-3182.20130054.

GIL, C. A. (2017). Como Elaborar Projetos de Pesquisa, 6ª edição. São Paulo, Atlas.

Gök, F., Kabu, F., Özbayir, T. (2016). Surgical hand washing: A systematic review. Int J Antisep Disinfect Steril. 1(1), 23-32. Doi: 10.14744/ijads.2016.32042.

Gonçalves, K. J., Graziano, K. U., Kawagoe, J. Y. (2012). Revisão sistemática sobre antissepsia cirúrgica das mãos com preparação alcoólica em comparação aos produtos tradicionais. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 46(6), 1484-1493.

Goulart, D. R., Assis, E. A., Souza, M. T. (2011). Avaliação microbiológica da antissepsia pré-operatória das mãos. Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. Camaragibe. 11(3), 103-112. ISSN 1808-5210.

Hennig, T. J., Werner, S., Naujox, K., & Arndt, A. (2017). Chlorhexidine is not na essential component in alcohol-based surgical hand preparation: a comparative study of two hand rubs based on a modified EN 12791 test protocol. Antimicrobial Resistance & Infection Control. 6(1), 1-6. Doi: https://doi.org/10.1186/s13756-017-0258-0.

Jarral, O. A., McCormack, D. J., Ibrahim, S. & Shipolini, A. R. (2011). Should surgeons scrub with chlorhexidine or iodine prior to surgery?. Interactive cardiovascular and thoracic surgery. 12(6), 1017-1021. Doi: 10.1510/icvts.2010.259796.

Lopes, A. E. R. (2019). Comparação da tolerância e aceitabilidade de cirurgiões à aplicação de solução alcoólica versus aplicação de antissépticos degermantes para o preparo cirúrgico das mãos: um ensaio clínico pareado. Doctoral Thesis. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Doi: http://10.11606/T.22.2020.tde-19112019-192529.

Maciel, M. A. (2013). Lavagem pré-cirúrgica das mãos: uma revisão de literatura. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Menezes, R. M., Cardoso, V., Hoehr, C. F., Bulle, D., Burgos, M. S., Benitez, L. B. & Renner, J. D. P. (2016). Avaliação microbiológica da antissepsia pré-operatória das mãos de profissionais de enfermagem de um centro cirúrgico. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. Santa Cruz do Sul. 1(1), 178-191. ISSN 2238-3360. Doi: https://doi.org/10.17058/reci.v1i1.8288.

Nunes, M. B. de S. (2016). A atuação do enfermeiro no controle de infecção de sítio cirúrgico nos cuidados pré e pós-operatórios. Universidade Federal Fluminense. Niterói: [s.n.] 92 f.

Prates, J., Monteiro, A. B., Lopes, F., Stumpfs, D., Guglielmi, G., Narvaez, G., Bobsin, R. C. & Caregnato, R. C. A. (2016). Implantação de antissepsia cirúrgica alcoólica das mãos: Relato de Experiência. Revista SOBECC. 21(2), 116-121. Doi: 10.5327/Z1414-4425201600020009.

Primo, M. G. B., Ribeiro, L. C. M., Figueiredo, L. F. D. S., Sirico, S. C. A. & Souza, M. A. D.. (2010). Adesão à prática de higienização das mãos por profissionais de saúde de um Hospital Universitário. Revista Eletrônica de Enfermagem. 12(2), 266-271. Doi: 10.5216/ree.v12i2.7656.

Rehman, H., Nizami, A. Y. M. S. M. & Shafi, A. (2010). Surgical hand antisepsis: What surgeons need to know. Nishtar Medical Journal. 2, 14-22. ISSN: 2076-6823.

Shen, N. J., Pan, S. C., Sheng, W. H., Tien, K. L., Chen, M. L., Chang, S. C., & Chen, Y. C. (2015). Comparative antimicrobial efficacy of alcohol-based handrub and conventional surgical scrub in a medical center. Journal of Microbiology, Immunology and Infection. 48(3), 322-328. Doi: https://doi.org/10.1016/j.jmii.2013.08.005.

Silva, E. L. D., & Menezes, E. M. (2005). Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. Ed. rev. atual. Florianópolis: UFSC.

Downloads

Publicado

23/07/2021

Como Citar

PEREIRA JUNIOR, A. C.; SILVA, A. P. M. da; NASCIMENTO, J. M.; STUART, M. R.; PIMENTEL, B. Métodos e eficácia da antissepsia cirúrgica das mãos no pré-operatório. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 9, p. e15710917836, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i9.17836. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17836. Acesso em: 28 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde