Análise dos efeitos da auriculoterapia e ventosaterapia no desempenho laboral de colaboradores de uma instituição de ensino privada em Teresina- PI
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.17951Palavras-chave:
Medicina tradicional chinesa; Qualidade de vida; Desempenho laboral.Resumo
Introdução A Medicina Tradicional Chinesa (MTC), dispõe de várias técnicas, dentre elas a ventosaterapia e auriculoterapia, viáveis pelo baixo custo e seus efeitos, melhora álgica, do sono e relaxamento. Objetivo: Avaliar por meio das respectivas técnicas, os benefícios sobre as Doenças Ocupacionais Relacionadas ao Trabalho (DORTs), produtividade laboral e qualidade de vida dos colaboradores de uma instituição de ensino privado. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo, do tipo descritivo, prospectivo, experimental com abordagem qualiquantitativa, a amostra foi composta por 20 colaboradores. Para a coleta de dados utilizou-se uma ficha de avaliação elaborada pelo próprio pesquisador relacionada a atividade laboral, a escala visual analógica (EVA) e o Inventário Breve de Dor (BPI). Ao final da coleta os dados estes foram tabulados em planilhas eletrônicas, por meio do programa Microsoft Excel 2016 e exportados para o software SPSS 23.0. Resultados: Houve prevalência do gênero feminino, 55% (n=11), destes 25% (n=5) dos participantes desempenham a função de assistente acadêmico. Em relação a queixa principal, 35% (n=7) queixaram-se de tensão muscular no trapézio, e a ventosaterapia foi a intervenção que prevaleceu (60%). A média de dor variou no início entre 4 e 7, após o procedimento diminuiu para 2 (± 0,89), já na qualidade de vida, o item “trabalho” teve melhor resultado, variando a média de 5,40 (2,76) para 0,00 (0,00). Conclusão: A aplicação da ventosaterapia e auriculoterapia como intervenção proporcionaram melhora dos sintomas das DORT’s, da produtividade laboral e qualidade de vida dos trabalhadores.
Referências
Agostinho, A, Cordeiro, A. Leiria, D. Brandão, D. Tiago, J. & Pedro, L. (2016). Vacuoterapia: influência no aumento da flexibilidade muscular dos isquiotibiais. Saúde & Tecnologia, 16: 38-43.
Alencar, M. C. B., & Merlo A. R. C (2018). A saúde em troca da excelência: o sofrimento de atendentes de nutrição de um hospital público acometidos por LER/Dort. Saúde soc. 27(1): 2015- 226.
Bastos, R. A (2015). A sintomatologia do stress sob a ótica da medicina tradicional chinesa. ABCS Health Science, 40(2): 96-101.
Campos, G. H., & Santos, C. T (2015). Tratamento de pontos-gatilhos (trigger points) por meio de terapia por ventosa. Revista de Divulgação Científica Sena Aires, 4(2): 146-154.
Cintra, M. E. R (2012). Percepções de Corpo Identificadas entre Pacientes e Profissionais de Medicina Tradicional Chinesa do Centro de Saúde Escola do Butantã, Saúde Soc. v.21, n.1, p.193-205.
Garcia, B. T., Vieira, E. B. M., & Garcia, J. B. S (2013). Relação entre dor crônica e atividade laboral em pacientes portadores de síndromes dolorosas. Revista dor, v. 14, n. 3, p. 204- 209, set.
Global Burden Of Disease Study 2013 Collaborators. Global (2015) regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 301 acute and chronic diseases and injuries in 188 countries, 1990-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. Lancet. 386(9995):743-800. doi: 10.1016/S0140-6736(15)60692-4..
Hreczuck, D. V., Ulbricht, L. (2013). Prescrição de um programa de ginástica laboral para o trabalho frente ao computador: uma abordagem econômica. Revista Uniandrade, 12, 112-124.
Kim, D. S. Suma de Diagnósticos Secretos para Tratamento com Ventosa-Terapia. Dong Yang, 2002,
Lu, A. P., Jia, H. W., Xiao, C., & Lu, Q. P. (2004). Theory of traditional Chinese medicine and therapeutic method of diseases. World J Gastroenterol [Internet],10(13):1854-6,
Martinez, J. E, Grassi, D. C, & Marques, L. G (2011). Análise da aplicabilidade de três instrumentos de avaliação de dor em distintas unidades de atendimento: ambulatório, enfermaria e urgência. Rev. Bras. Reumatol., 51, 304-308, <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042011000400002&lng=en&nrm=iso>. http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042011000400002.
Matos E, & Pires D (2006). Teorias administrativas e organização do trabalho: de Taylor aos dias atuais, influências no setor saúde e na enfermagem. Texto contexto enferm, 15(3):508-514,
Ministério da saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Guia prático do Cuidador. Brasília (DF): MS: 2008. http://bvsms.saúde.gov.br/publicacoes/guia_guiapratico_cuidador.pdf_
Moreno, A. G. U. T, Bezerra, A. G. V, Silva, E. G. A, Melo, E. L, Gerbi, M. E. M. M, Bispo, M. E. A, SÁ, R. A. G, & Menezes, M. R. A (2021). Influência do estrógeno na modulação da dor na disfunção temporomandibular e sua prevalência no sexo feminino: revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 10, n. 2, e38510212453. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12453
Moura, C. C., Chaves, C. L., Cardoso, A. C. L. R., Nogueira, D. A., Corrêa, H. P., & Chianca, T. C. M. (2018) Ventosaterapia e dor crônica nas costas: revisão sistemática e metanálise. Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet]. 26: e3094. https://doi.org/10.1590/1518-8345.2888.3094.
Moura, C. C, & Chianca, M. C. T. Efeitos da associação da ventosaterapia à acupuntura auricular sobre a dor crônica nas costas: ensaio clínico randomizado. Repositório UFMG, 2018 https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/31108
Nascimento, M. C. do. As duas faces da montanha: estudos sobre medicina chinesa e acupuntura. Hucitec, 2006.
Organização Mundial Do Trabalho, Organização Pan-Americana De Saúde. Estresse no ambiente de trabalho cobra preço alto de indivíduos, empregadores e sociedade. http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5087%3Aestresse- no-ambiente-de-trabalho-cobra-preco-alto-de-individuos-empregadores-e-sociedade&Itemid=839. Acesso em 04/05/2017,
Pandolphi, Costa, I. C. C. (2016) Vista da análise das ler/dort nofiticadas no estado do rio grande do Norte de 2010 a 2014. Revista ciência plural. 2(3):82-96
Rosa, R., Dias, C. P., & Roncada, C. (2016). Efeitos da acupuntura na redução da dor lombar: uma revisão da literatura. Revista Pesquisa em Fisioterapia. 6(2):167-178.
Rodrigues, K. A., Pachêco, J. M. S., Nascimento-Júnior, C. P., Alves, G. B., Carvalho, R. M. A., Dantas-Neta, N. B., Cantinho, K. C. R., & Carvalho, G. D. (2021). Impacto do calçado com salto em mulheres de 18 a 35 anos. Brazilian Journal of Development. 7(4): 41001-41014.
Silva, E. L. (2012). Auriculoterapia como ferramenta de cuidado em saúde na atenção básica: relato de experiência.universidade de pernambuco- upe faculdade de ciências médicas. Editora realize. http://editorarealize.com.br/revistas/congrepics/trabalhos/TRABALHO_EV0 76_MD4_SA1_ID357_27082017154740.pdf.
Silva, E. A. C, & Gomes, A. F. R. (2016). Análise da relação entre uso de calçados de salto alto e desenvolvimento de disfunções biomecânicas: uma revisão bibliográfica. Editora realize.
Silvério, L. S., & Seroiska, M. A. (2013). Acupuntura para analgesia. In: Silvério-Lopes, S. (Ed.), Analgesia por Acupuntura. Curitiba, Brasil: Omnipax, p. 1–22.
Tolentino, F. (2016). Efeito de um tratamento com auriculoterapia na dor, funcionalidade e mobilidade de adultos com dor lombar crônica. Dissertação. Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro.
Uva, A. S. (2009). Salud y Seguridad del Trabajo en Portugal: apuntes diversos. Med Segur Trab. 55(214):12-25,
Viegas, L. R. T., & Almeida, M. M. C. (2016). Perfil epidemiológico dos casos de LER/DORT entre trabalhadores da indústria no Brasil no período de 2007 a 2013. Rev. bras. saúde ocup. 41:e22. http://dx.doi.org/10.1590/2317-6369000130615.
World Health Organization. (2006). Constitution of the World Health Organization. Basic Documents [on line]. http://www.who.int/governance/eb/who_constitution_en.pdf
Yamamura, Y. (2006). Entendendo medicina chinesa e acupuntura. Centre AO.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Sara Ferreira Lobato de Brito; Amanda Sérvio Salazar; Maria Eugênia Macedo Teixeira; Victoria Caroline Oliveira Pinto; Eulália Luana Rodrigues da Silva; Valéria Alves da Rocha; Marcélia Gomes Silva; Bianca Gisele Lira Gonzaga; Francisco Tassio Azevedo Teixeira; Marcello Alencar Silva; Maura Cristina Porto Feitosa; Veruska Cronemberger Nogueira Rêbelo; Neusa Barros Dantas Neta; Gabriela Dantas Carvalho; Ana Flávia Machado de Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
