Armazenamento de produtos para a saúde estéreis, sistemas de barreira e sustentabilidade do meio ambiente
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18201Palavras-chave:
Esterilização; Armazenamento; Embalagem de produtos.Resumo
Objetivo: analisar as produções cientificas sobre armazenamento de produtos para a saúde estéreis, repercussões para a CME e sustentabilidade do meio ambiente. Método: Revisão integrativa da literatura, estratégia PICo e procedimentos definidos pelo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) para a seguinte questão norteadora: Quais as implicações do armazenamento de produtos para a saúde estéreis para a CME e sustentabilidade do meio ambiente? Buscas realizadas entre abril e junho de 2021, sem definição de tempo. Idioma dos estudos: português, inglês e espanhol. Resultados: Estudos brasileiros (66,7%). Os demais eram provenientes da China, Indonésia, Índia e Estados Unidos. O ano de 2015 foi o mais prevalente (33,3%). Estudos descritivos (53,3%) e experimentais (20%). Conclusão: Área de armazenamento requer controle da umidade, temperatura e da descontaminação. Falhas como pacotes incompletos, produtos vencidos, resíduos orgânicos pós-esterilização, materiais limpos e sujos no armazenamento exigiram novo processamento. O uso do não tecido reduziu taxa de resterilização. Identificado o complexo processo de reprocessamento de campos de tecido de algodão. A necessidade de educação continuada permitirá a revisão de práticas incorretas e o conhecimento de recomendações dos órgãos regulamentadores que precisam ser atendidas.
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