Condutas em saúde mental na estratégia saúde da família: Revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18360Palavras-chave:
Assistência à saúde mental; Saúde mental; Estratégia Saúde da Família; Programa de saúde da família.Resumo
A ESF tem como missão contribuir para a mudança do modelo assistencial dos sujeitos em sofrimento psíquico, estabelecendo mais um espaço estratégico e adequado para trabalhar com a saúde mental. O objetivo desse estudo é pontuar as condutas da equipe de estratégia de saúde da família na assistência em saúde mental. Trata-se de uma revisão integrativa, a qual realizou uma ampla pesquisa na literatura procurando identificar e extrair informações da literatura nacional e internacional por meio das seguintes bases de dados: Medline, LILACS, BDENF, IBECS, CUMED, BBO- odontologia, Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo e Coleciona SUS-BR, Index Psicologia-Periódicos técnicos científicos, CVSP, Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, Mosaico- saúde integrativa e Repositório RHS dos anos de 2010 a 2020. Foi encontrado um quantitativo de 345 disponibilizados na integra que após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão restaram 11 para análise. Os artigos indicam que os profissionais do PSF reconhecem suas dificuldades teóricas e práticas em lidar com portadores de transtornos mentais. Uma tentativa inicial para reorganização da assistência em saúde mental na ESF seria a incorporação dos princípios do próprio programa às ações dirigidas nesse sentido. Além, ações educativas em saúde e grupos de discursões sobre cada paciente com transtorno mental. Espera-se que os resultados possam nortear estratégias de educação permanente em saúde que viabilizem o empoderamento dos trabalhadores no processo de cuidado, com valorização de sua dimensão subjetiva para reconfiguração do modelo de assistência.
Referências
Gohn, M. G., & Hom, C. S., (2008). Abordagens teóricas para o estudo dos movimentos sociais na América Latina. Caderno CRH, 21 (54), 439-455.
Borba, L, Guimarães, N, Mazza, V., & Maftum, M. (2015.). Tratamento no modelo hospitalocêntrico: percepções de familiares e portadores de transtorno mental, Rev enferm UERJ, 23(1), 88-94.
Campos G., & Domitti A. (2007). Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde, Cad. Saúde Publica, 23(2), 399-407.
Cavalcante C, Pinto, D, Carvalho, A, Jorge, M., & Freitas, C. (2011). Desafios do cuidado em saúde mental na estratégia saúde da família. Rev Brasileira em Promoção da Saúde, 24(2), 102-108.
Dalla V. M., & Martins, S. (2009.). Desinstitucionalização dos cuidados a pessoas com transtornos mentais na atenção básica: aportes para a implementação de ações. Interface (Botucatu), 13(28), 151-164.
Damásio, V., Melo, V., & Esteve, S, K. (2008). Atribuições do enfermeiro nos serviços de saúde mental no contexto da reforma psiquiátrica. Journal of Nursing UFPE, 425-433.
Fioramonte A., Bressan, B., Silva, E., Nascimento, G., & Buriola, A. (2013). Cuidado a Pessoa Com Transtorno Mental e Sua Família: Atuação Do Enfermeiro na ESF. Ciência, Cuidado e Saúde, 12(2), 315-322.
Gryschek G., & Pinto A. (2015). Saúde mental: como as equipes de saúde da família podem integrar esse cuidado na atenção básica? Ciênc saúde coletiva, 20(10), 3255-3262.
Gouveia, A., Paes, C., Santos, V., & Ferreira, I. (2021). Matriciamento em saúde mental na atenção primária: Uma revisão integrativa da literatura, Research, Society and Development, 10(5). e26610514483.
Lamb, P., Brito, G., & Roges, A. (2021). Práticas de saúde mental na Atenção Primária à Saúde: percepções de trabalhadores, Research, Society and Development, 10(2), e45210212674.
Matos, J., Oliveira, A., Chaves, A., Ferreira, F., Henriques, M., & Amorim, E. (2015). A percepção do enfermeiro sobre suas ações em saúde mental na estratégia saúde da família. Revista Eletrônica Gestão e Saúde, (n3), 2761-2772.
Mendes, K., Silveira, R., & Galvão, C. (2004). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem, Texto contexto - enferm. 17(4), 758-764, http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018
Oliveira, A., Vieira, M., & Andrade S. (2006). Saúde mental na saúde da família: subsídios para o trabalho assistencial. Editora Olho d’Água.
Pereira, A., & Sales, w. (2021). Percepção dos enfermeiros da atenção básica sobre ações de saúde mental: Uma revisão integrativa, Research, Society and Development, 10(8). e57110817516.
Quinderé, P, Jorge, M. Nogueira, M, Costa, L, e, Vasconcelos, M. (2013). Acessibilidade e resolubilidade da assistência em saúde mental: a experiência do apoio matricial, Cien Saúde Colet, .2157-2166.
Silva, S., Silva A., Souza, A., Moura, A., Lima, G., & Feitoza, A. (2017) Estratégia saúde da família: ações no campo da saúde mental. Rev enferm UERJ, 25(5), e16926.
Tófoli, L., & Fortes, S. (2007). O apoio matricial de saúde mental na atenção primária no município de Sobral, CE: o relato na atenção primária no município de Sobral, CE: o relato de uma experiência, Sanare, 6(2), 34-42.
Weber, C. (2011). Programa de saúde da família e o governamento das populações, Educ Real, 36(3), 867-882.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Júnior Ribeiro de Sousa; Jorgeana Tereza Martins de Oliveira; Francisca Maria Pereira da Cruz; George Ventura Alves Neri; Lorena Gomes de Abreu Lima; Francisco Edson das Chagas Silva; Alana Mara Almeida Macedo; Jordeilson Luis Araújo Silva ; Michelle Leane Santana Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.