Ansiedade e autoestima em pacientes renais crônicos submetidos ao tratamento hemodialítico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18406Palavras-chave:
Autoestima; Ansiedade; Insuficiência renal crônica; Unidades hospitalares de hemodiálise; Enfermagem.Resumo
Objetivo: avaliar a ansiedade e a autoestima em pacientes renais crônicos submetidos ao tratamento hemodialítico. Método: Estudo descritivo-analítico, transversal, quantitativo desenvolvido com 108 pessoas com insuficiência renal crônica em tratamento hemodialítico de um hospital geral de um município do Sul de Minas Gerais, Brasil, Os dados foram coletados por meio de entrevista, utilizando um instrumento de caracterização, a Escala de Autoestima de Rosenberg e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Para a análise de dados, utilizaram-se a estatística descritiva, o teste de Qui-quadrado de Pearson, o teste Exato de Fisher, odds ratio e regressão logística. Resultados: Alguns participantes possuíam ansiedade (25,9%) e a maioria deles apresentaram autoestima em nível médio (52,8%). Verificou-se associação significativa entre as variáveis tempo de tratamento hemodialítico, eventos marcantes na vida, renda familiar mensal e tipo de acesso para realização de hemodiálise com a ansiedade (p<0,05). Constatou-se ainda que a renda familiar mensal e o tempo de tratamento de hemodiálise apresentaram associação significativa com a medida de autoestima (p<0,05). A ansiedade dos pacientes renais crônicos submetidos ao tratamento hemodialítico obteve associação significativa com a autoestima (p<0,05). Conclusão: Alguns pacientes possuíam ansiedade e a maioria deles alteração na autoestima, sendo que os pacientes que tinha ansiedade tiveram mais chances de apresentar autoestima média/baixa. Com isso, percebe-se a necessidade de estratégias de enfermagem que propiciem uma melhora destes níveis, contribuindo de forma positiva na qualidade de vida desses pacientes.
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