O dilema dos métodos de custeio e das ferramentas de gerenciamento de custos: Uma proposta conceitual

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18638

Palavras-chave:

Sistemas de custos; Técnicas de custeio; Controle de gastos.

Resumo

Importantes avanços da ciência contábil estiveram intimamente atrelados aos da sociedade e das empresas, especialmente após o século XIX, onde o aprimoramento das técnicas de apuração de custos se tornou evidentes e necessários. Desde então, notáveis contribuições emergiram e respondem pelo substrato dessa linha conceitual, até os dias atuais. No entanto não se constata na literatura nacional e internacional, estudos teóricos que apresentem uma separação objetiva entre os Métodos de Custeio e Ferramentas de Gestão. A constatação da falta de estudos que considerem as Ferramentas de Gerenciamento de Custos como elementos complementares aos Métodos de Custeios procuram-se responder às questões: Como os Métodos de Custeio e as Ferramentas de Gerenciamento são tratados nos estudos? Qual a tendência metodológica utilizada nos estudos que abordam a temática de custos? Qual a frequência com que os Métodos de Custeio e as Ferramentas de Gerenciamento são utilizados nos estudos? O artigo faz uma separação clássica dos conceitos teóricos dos Métodos de Custeio e das Ferramentas de Gerenciamento de Custos. As Ferramentas de Gerenciamento de Custos se distinguem dos Métodos de Custeio e, quando eleitas pelo pesquisador, podem ser usadas de maneira complementar aos Métodos de Custeio, suplantando o rigor das análises; e propiciando maior grau de segurança à apurações de custos, com vistas à tomada de decisão.

Referências

Brasil. Decreto-lei n. 1.598, de 26 de dezembro de 1977. Altera a legislação do imposto de renda. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/del1598compilado.htm.

Ansari, S. L. et a. (2010). Target costing. LaVergne, Mountain Valley Publishing.

Beuren, I. M. (1993). Evolução histórica da Contabilidade de custos. Contabilidade Vista & Revista, 5, (1), 61-66.

Bornia, A. C. (2010). Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. Atlas.

Burrows, G. & Chenhall, R. H. (2012). Target costing: first and second comings. Accounting History Review, 22, (2), 127–142.

Cha Tfield, M. & V Angermeersch, R. (1996). The history of accounting: an international encyclopedia. Garland Science.

Colauto, R. D.; et al. (2004). O custeio variável e o custeio-alvo como suportes às decisões de investimentos, no desenvolvimento de novos produtos. Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos, 1, (2), 33–41.

Cooper, R.; & Kaplan, R. S. (1987). Chapter 8: How cost accounting systematically distorts product cost. In: Accounting & management: field study perspectives. Harvard Business Press.

Cooper, R. & Kaplan, R. S. (1998). Design of cost management systems. Pearson.

Corbett, T.(1998). Throughput accounting. Great Barrington, North River Press.

Csillag, J. M. (2009). Análise do Valor. Atlas.

Denyer, D.; & Tranfield, D. (2009). Producing a Systematic Review. In: Buchanan, D. & Bryman, A. (Eds.). The Sage Handbook of Organizational Research Methods. Sage Publications, 671–689.

Fievez, J. et al. (1999). La methode UVA: Du contrôle de gestion à la maîtrise du profit: une approche nouvelle en gestion. Dunod.

Fleischman, R. K. (2014). Chapter 4: A history of management accounting through the 1960s. In: Accounting history from therenaissanceto the present: a remembrance of Luca Pacioli. Routledge, 119–142.

Fleischman, R. K.; & Tyson, T. N. (1993). Cost accounting during the industrial revolution: the present state of historical knowledge. The Economic History Review, 46, (3), 503–517.

Fleischman, R. K. & Tyson, T. N. (1998). The evolution of standard costing in the U.K. and U.S.: from decision making to control. Abacus, 34, (1), 92–119.

Friedl, G. et al. (2005). Relevance added: combining ABC with German cost accounting. Strategic Finance, 86, (12), 56–61.

Frost, E. L. (1968). Direct costing for external financial reporting. Thesis in Accounting. Master of Business Administration—Lubbock: Texas Tech University.

Horngren, C. T. et al. (2011). Cost accounting: a managerial emphasis. Prentice Hall.

Gil, A. C. (2009). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.

IFAC. (2009) Evaluating and improving costing in organizations. International Good Practice Guidance, n. Professional Accountants in Business Committee. International Federation of Accountants.

Iudícibus, S. et al. (2003). Dicionário de termos de contabilidade. Atlas.

Kaplan, R. S. & Anderson, S. R. (2007). Time-Driven Activity-Based Costing: A Simpler and More Powerful Path to Higher Profits. Harvard Business School Press.

Lawson, R. A. (1994). Beyond ABC: process-based costing. Journal of Cost Management, 8, (3), 33–44.

Lee, R. H. et al. (2003). Process‐based costing. Journal of Nursing Care Quality, 18, (4), 259– 266.

Levant, Y. & De la Villarmois, O. (2001). La methode GP: apports et applications d’une methode alternative de calcul des couts. 22 Ème Congres de L’AFC. Anais... In: CONGRES DE L’AFC. France. https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-00584658.

Mackie, B. (2006). Merging GPK and ABC on the Road to RCA: Toronto’s hospital for sick children has successfully implemented the first part of a new accounting system that provides relevant information for its operations managers to use on the job. Strategic Finance, 88, (5), 33–40.

Martin, J. R. (2017). Chapter 11: Conventional Linear Cost-Volume-Profit Analysis. Management accounting: concepts, techniques & controversial issues Management and Accounting Web.

Marion, J. C. (2012). Contabilidade empresarial. Atlas.

Maskell, B. H. et al. (2011). Practical lean accounting: a proven system for measuring and managing the lean enterprise. Productivity Press.

Mocciaro li Destri, A. et al. (2012). Bringing strategy back into financial systems of performance measurement: Integrating EVA and PBC. Business Systems Review, 1, (1), 85–102.

Monden, Y. (1999). Sistema de redução de custos: custo-alvo e custo Kaizen. Bookman.

Mowen, M. M. et al. (2017). Managerial accounting: the cornerstone of business decision-making. South-Western College Pub.

Nadeau, M.-C. et al. (2010). A dynamic process-based cost modeling approach to understand learning effects in manufacturing. International Journal of Production Economics, Integrating the Global Supply Chain. 128, (1), 223–234.

Ohno, T. (1988). Toyota production system: beyond large-scale production. Productivity Press.

Polejewski, S. A. (2007). Resource Consumption Accounting. University of St. Thomas.

Ramalho, L. D. F. (2016). Estudo sobre sistemas de custos gerenciais de subsidiárias alemãs em operação no Brasil: um enfoque da nova teoria institucional. Dissertação de Mestrado—São Paulo: Universidade de São Paulo.

RCA Institute. (2008). What is RCA? http://www.rcainstitute.org/rcai-3-WhatIsRCA.php.

Sá, A. L. (2005). Doutrinas, escolas novas razões de entendimentos na Ciência Contábil. Revista Catarinense da Ciência Contábil, 4, (10), 25-34.

Sakurai, M. (1997) Gerenciamento integrado de custos. Atlas.

Sievanen, M. & Tornberg, K. (2002). Process-based costing: The best of activity-based costing. AACE International Transactions, 15.1-15.6.

Silva, L. I. S. et al. O custeio padrão como instrumento de controle e informação gerencial: uma proposta de implementação do custo padrão x real numa cooperativa de laticínios. Anais do Congresso Brasileiro de Custos - ABC. Anais... In: XVIII CONGRESSO BASILEIRO DE CUSTOS. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Custos, 2011Disponível em: <https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/582>.

Schmidt, P. (2006). História do pensamento contábil. Atlas.

Vanderbeck, E. J. (2012). Principles of cost accounting. Cengage Learning.

Vartanian, G. H. & Nascimento, D. T. (1999) O método de custeio pleno: uma abordagem conceitual. Anais do Congresso Brasileiro de Custos - ABC. Anais... In: VI CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS. São Paulo: Associação Brasileira de Custos, 1999Disponível em: <https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/3170>.

Yin, R. K. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos. Bookman.

Downloads

Publicado

29/07/2021

Como Citar

ARAUJO, M. B.; MARGUEIRO, E. A.; MORAIS, M. de O. O dilema dos métodos de custeio e das ferramentas de gerenciamento de custos: Uma proposta conceitual. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 9, p. e59710918638, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i9.18638. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18638. Acesso em: 27 set. 2024.

Edição

Seção

Engenharias