Superestimulação ovariana com FSH em doadoras bovinas da raça Wagyu impacta a dinâmica folicular, mas não melhora a quantidade de embriões
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18811Palavras-chave:
Aspiração folicula; Biotecnologias de reprodução; Blastocisto; Folículo antral.Resumo
O aumento da população mundial gera a necessidade de elevar a produção de alimentos de origem vegetal e animal. No Brasil, a pecuária tem evoluído, demonstrando o importante papel do país na produção de alimentos. Dessa forma, pesquisadores dessa cadeia produtiva têm buscado tecnologias relacionadas à produção e reprodução, sobretudo, ao uso de biotecnologias de reprodução, buscando aumentar a produção de diferentes raças bovinas. Assim, o objetivo desta pesquisa foi investigar a eficácia da superestimulação com FSH em fêmeas bovinas doadoras de ovócitos da raça Wagyu sobre a dinâmica folicular e a produção de embriões in vitro. Doze animais Wagyu, com idades entre 12 e 24 meses, distribuídos aleatoriamente em delineamento crossover foram utilizados em dois grupos: Grupo 1= animais não estimulados com FSH e Grupo 2= animais estimulados com FSH. Foram avaliadas as variáveis foliculares, oocitárias e embrionárias. Observou-se que a superestimulação ovariana com FSH em vacas Wagyu doadoras de oócitos aumentou o número de folículos médios e grandes, mas reduziu a taxa de recuperação de oócitos e, apesar da melhor porcentagem de oócitos viáveis, não houve melhora na quantidade de embriões produzidos in vitro.
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