Ergonomia na central de material e esterilização
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18911Palavras-chave:
Enfermagem; Ergonomia; Esterilização; Saúde do trabalhador.Resumo
A Central de Material e Esterilização (CME), destaca-se como setor complexo do hospital para os profissionais exercerem suas funções, apresentando riscos químicos, físicos, mecânicos, biológicos e ergonômicos. Os riscos ergonômicos estão associados à organização do trabalho, mobiliário, equipamentos, levantamento e transporte manual de peso, jornada dupla de trabalho, relações conflituosas, monotonia ou ritmos intensos no serviço. Objetivo: analisar as produções científicas sobre riscos ergonômicos na CME. Metodologia: revisão integrativa da literatura de acordo com a estratégia (PICo) e procedimentos metodológicos definidos pelo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Busca bibliográfica realizada no período de abril a maio de 2021, sem definição de tempo, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram selecionados 9 estudos para análise Bases de dados: Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE)/PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Base de Dados em Enfermagem (BDEnf) da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados: A CME oferece muitos riscos para seus trabalhadores: ambientes de trabalho inadequados, falta de insumos e equipamentos; esforço físico, postura inadequada, levantamento e transporte manual de peso, trabalho diuturno, repetitividade. Outros riscos pontuados: jornada de trabalho dupla, turnos de trabalho exaustivos, movimentos repetitivos, esforço físico, postura errada, mobiliário inadequado. Conclusão: A prática ergonômica, na CME minimizaria riscos mediante mobiliário adequado, pausa para descanso, melhor distribuição do pessoal, gestores com conhecimento de ergonomia e educação continuada preparando os funcionários, orientando-os para o tema da ergonomia, direitos e responsabilidades.
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