Construção de protocolo para elaboração de extrato de Cucumis anguria L.
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.19019Palavras-chave:
Plantas medicinais;; Plantas medicinais; Extratos vegetais;; Extratos vegetais; Bioprospecção;; Bioprospecção; Cucumis.Resumo
Este estudo objetivou construir protocolo de elaboração do extrato hidroetanólico do Cucumis anguria L. Trata-se de estudo do tipo metodológico, a partir de ensaios laboratoriais para obtenção de extrato. Foi testado o método por tintura-mãe hidroetanólico, por maceração, de acordo com a Farmacopeia. Outrossim, foi testado o método de hidrodestilação para extração de óleo essencial. Para a produção do extrato hidroetanólico, por tintura-mãe, os frutos in natura foram adicionados no frasco de vidro contendo o líquido extrator álcool 70ºGL. O frasco ficou protegido de qualquer alteração do meio externo, sendo agitado diariamente, por 30 dias até ser levado ao evaporador rotativo. O líquido extrator foi eliminado na sua proporção de 70% da graduação inicial, restando o extrato final, com características de um líquido viscoso. Já para a extração de óleo essencial, por hidrodestilação, foram utilizados o fruto inteiro in natura e as sementes. Após serem inseridos no balonete, aguardou o tempo de fervura, iniciando o cronômetro de 4 horas. Ao final do tempo, não se pode observar a presença de moléculas de óleo suspensas, o que indica que não possuem óleo suficiente para este tipo de método. Na Farmacopeia não possui nenhum teste experimental ou método de extração deste fruto, o que demostra a importância da confecção de um protocolo. Portanto, identificou-se que a extração do Cucumis anguria L. pelo método de tintura-mãe, hidroetanólico, por maceração, com o líquido extrator álcool 70ºGL, demonstrou ser viável para uso experimental.
Referências
ANVISA. (2011). Farmacopeia Homeopática Brasileira (3a ed). ANVISA. http://antigo.anvisa.gov.br/en_US/farmacopeia-homeopatica
Busato, N. V., Silveira, J. C., Costa, A. O. S. & Junior, E. F. C. (2014). Estratégias de modelagem da extração de óleos essenciais por hidrodestilação e destilação a vapor. Ciência Rural, 44(9), 1574-1582. https://www.scielo.br/j/cr/a/gvHbsFT68gFVPfBksDYYhnL/?lang=pt&format=pdf
Brasil. (2009). Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publica coes/programa_n acional_plantas_medicinais_fitoterapicos.pdf
Costa, H. G. (2014). Produtividade de Cultivares de Maxixe (Cucumis anguria L.) em diferentes sistemas de cultivo em duas épocas. Dissertação de Pós-Graduação, Universidade Federal do Amazonas, https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/7068/2/Disserta%C3 %A7%C3%A3o_HerodilsonCosta_PPGAT.pdf
Costa, L. D. S. (2019). Quantificação de fenólicos totais em tintura de jatobá (Hymenaea spp). Monografia, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité, PB, Brasil. http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/bitstream/riufcg/12144/1/LEONARDO%20DOS%20SANTOS%20COSTA%20TCC%20-%20FARM%C3%81CIA%20%202019.pdf
Eller, S. C. W. S., Feitosa, V. A., Arruda, T. A., Antunes, R. M. P., & Catão, R. M. R. (2015). Avaliação antimicrobiana de extratos vegetais e possível interação farmacológica in vitro. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, 36(1), 131-136. https://rcfba.fcfar.unesp.br/index.php/ojs/article/view/76
Lima, D. V. M. (2011). Desenhos de pesquisa: uma contribuição ao autor. Online braz. J. nurs., 10(2). http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/3648
Maciel, S. R. (2017). A cultura do maxixe. Emater. http://biblioteca.emater.df.gov.br
Nepa. (2011). Tabela brasileira de composição de alimentos – TACO (4a ed). Campinas: BookEditora. https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2017/03/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada.pdf
Oliveira, T. B., Bastos, B. P. M., Kelly, A. M., Monteiro, S. S., & Valverde, S. S. (2017). Caracterização de flavonoides por CLAE-UV-PDA em tintura de inflorescências de Solidago chilensis Meyen cultivada em Itaipava (RJ). Revista Fitos, 11(1), 17-25. https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/397
Reis, A., Lima, M. F., Lopes, C. A., & Pinheiro, J. B. (2015). Principais doenças do maxixeiro no Brasil. Brasília: Embrapa. https://www.infotec a.cnptia.embrapa. br/infoteca/handle/doc/1029246
Rodrigues, F. A., Pimenta, V. S. C., Braga, K. M. S., & Araújo, E. G. (2016). Obtenção de extratos de plantas do cerrado. Enciclopédia Biosfera, 13(23), 870-887. http://www.conhecer.org.br/enciclop/2016a/agrarias/obtencao%20de%20extatos.pdf
Sales, M. D. C. (2013). Avaliação e caracterização de insumos bioativos da Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) com potencial econômico para o desenvolvimento tecnológico de bioprodutos. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil. https://repositorio.ufes.br/bitstream/10/4512/1/tese_6111_Tese_Maria%20Diana%20C%20Sales.pdf
Santos, C. B. et al. (2014). Preparo e caracterização de tinturas das folhas de chá verde (Camellia sinensis (L.) O. Kuntze) Theaceae. Rev. Bras. Pl. Med., 16(4), 826-831. https://www.scielo.br/j/rbpm/a/xTCz34NpgNQ5DThbCyQdBQH/?lang=pt
Sartor, R. B. (2009). Modelagem, simulação e otimização de unidade industrial de extração de óleos essenciais por arraste a vapor. Dissertação de Mestrado, Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/21924/000737903.pdf
Silva, G. A., Marques, L. F., & Oliveira, C. A. (2017). Caracterização físico-quimica dos frutos do maxixe (Cucumis anguria L). II Congresso Internacional das Ciências Agrárias COINTER – PDVAgro, 1(1), 1-7. https://cointer-pdvagro.com.br/wp-content/uploads/2018/02/CARACTERIZA%C3%87%C3%83O-F%C3%8DSICO-QUIMICA-DOS-FRUTOS-DO-MAXIXE-Cucumis-anguria.pdf
Silva, R. T. P., Pereira, T. N. S., Neres, C. R. P., Trettel, A. C. P. T., & Nascimento, V. F. (2019). Propriedades químicas do Cucumis anguria L. em ações terapêuticas com seres humanos. MT Horticultura, 5(2), 80. https://www.mthorticultura.com.br/revista/volume-5-numero-2/
Silveira, P. T. S., Silva, N. M. C., Reis, M. F. T., Landim, L. B., & Aquino, A. A. (2015). Qualidade pós-colheita do maxixe (Cucumis anguria L.) revestido com amido de milho adicionado do extrato de própolis. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, 9(2) 1888-1899. https://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/1953
Sousa, A. P. B., Lima, F. G. S., & Lima, A. (2015). Propriedades nutricionais do maxixe e do quiabo. Rev. Saúde em Foco, 2(1), 113-129. http://www4.unifsa.com.br/revista/index.php/saudeemfoco/article/view/688
Tuama, A. A. & Mohammed, A. A. (2019). Phytochemical screening and in vitro antibacterial and anticâncer activities of the aqueous extract of Cucumis sativus. Saudi Journal of Biological Sciences, 26(3), 600-604. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1319562X18301736
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Renan Trindade Pacheco da Silva; Cristiane Ferreira Lopes de Araújo; Viviane Karolina Vivi-Oliveira; Vagner Ferreira do Nascimento
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.