O aumento da positividade de pseudomonas aeroginosa em amostras de pacientes portadores do novo coronavírus
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.19040Palavras-chave:
Pseudomonas aeruginosa; Desinfecção; COVID-19; Saúde.Resumo
No ano de 2019 iniciou-se os primeiros casos do novo vírus no mundo, na cidade de Wuhan na China. Por ser de fácil disseminação rapidamente chegou ao Brasil no mês de fevereiro de 2020, sendo declarado uma pandemia. O vírus tem a transmissão pelas vias aéreas, por isso foram utilizados novos métodos para possível controle da doença. Este trabalho pretende avaliar artigos que falem da prevalência de Pseudomonas aeruginosa em amostras de pacientes portadores do novo coronavirus, com o intuito de apresentar essas prevalências para que possam ser analisadas e utilizadas para futuras publicações. Foram utilizadas todas as publicações que possuíram dados da prevalência de Pseudomonas aeroginosa em amostras de pacientes portadores do novo coronavirus, publicações cientificas, oficiais da Organização Mundial da Saúde (World Health Organization - WHO) e governamentais, dentre a determinada data (2019-2021). Os dados foram coletados utilizando as bases cientificas: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of medicine (PUBMED), PERIODICOS, SCIENCE DIRECT, Biblioteca Virtual em saúde – (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Cochrane Library, HighWire Press, Scopus e Elsevier. Foram encontrados um total de 3.011 artigos (tabela 1) nas bases cientificas: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of medicine (PUBMED), PERIODICOS, SCIENCE DIRECT, Biblioteca Virtual em saúde – (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Cochrane Library, HighWire Press, Scopus e Elsevier. Foram utilizados como descritores: Pseudomonas aeruginosa, INFECÇÃO HOSPITALAR, SARS-COV-2, COVID 19 nos idiomas inglês, português e espanhol. Mediante aos resultados dessa pesquisa, vimos que há uma necessidade maior de criação de padronização de protocolos, para a redução de casos e também de higienização. Necessitamos de mais trabalhos e pesquisas para renovação de dados e uma maior atualização para a população.
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