Análise da oferta e eficácia da profilaxia a pré-exposição sexual (PrEP) para o enfrentamento do HIV/AIDS no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.19095Palavras-chave:
Saúde pública; PrEP; HIV.Resumo
A epidemia do vírus do HIV/AIDS é considerado um fenômeno de largas proporções, e por seu caráter pandêmico e gravidade, representa um grande problema de saúde pública, carecendo de políticas mais humanizadas e eficientes, e nesse sentido, um dos métodos mais recentes de profilaxia a pré-exposição sexual, trata-se da (PrEP) que é um tratamento precoce farmacológico feito através da combinação de dois medicamentos, que devem ser tomados diariamente pelo usuário antes do mesmo ter a infecção pelo vírus. Dessa forma, o presente artigo propõe uma análise sobre os desafios da oferta e eficácia da PrEP para o enfrentamento do HIV no Brasil. Para tanto, foi realizada uma revisão teórica de literatura exploratória sobre a temática através da utilização do método de abordagem dedutivo, com a utilização de dados bibliográficos de natureza qualitativa através da pesquisa documental. A partir disso, concluiu-se que através do uso da profilaxia, foi possível reduzir o risco das pessoas adquirir a infecção pelo vírus, pois essa estratégia mostrou-se bastante eficaz e segura em pessoas com risco aumentado de adquirir a infecção, entretanto, se torna importante que as políticas públicas de enfrentamento ao HIV/AIDS no país sejam amplamente divulgadas a fim de atingir a maioria do público que está vulnerável ao contágio pelo vírus.
Referências
Anderson, P. L., Kiser, J. J., Gardner, E. M., Rower, J. E., Meditz, A., & Grant, R. M. (2011). Pharmacological considerations for tenofovir and emtricitabine to prevent HIV infection. J Antimicrob Chemother 66:240-50.
Brasil. Ministério da Saúde. (2020). Boletim Epidemiológico sobre a doença aponta queda na taxa de detecção de Aids no país desde 2012. http://www.aids.gov.br/pt-br/noticias/casos-de-aids-diminuem-no-brasil.
Brasil. Ministério da Saúde. (2018). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) de Risco à Infecção pelo HIV. Brasília. http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2017/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-profilaxia-pre-exposicao-prep-de-risco.
Brasil. Ministério da Saúde. (2017). Nota Informativa Nº007/2017 - DDAHV/SVS/MS. http://azt.aids.gov.br/documentos/siclom_operacional/Nota% 20Informativa%20007%20-%20protocolo%20de%20uso%20ARV%20-%202017.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. (2016). Boletim Epidemiológico Aids e DST, V, n. 1. www.aids.gov.br/system/tdf/pub/2016/59427/bole tim_2016_1_pdf_16375.pdf?file=1&type=node&id=59427&force=1.
Brasil. Ministério da Saúde. (2015). Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Boletim Epidemiológico HIV/AIDS. Brasília. ano 4, n. 1, 2015. http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/boletim-epidemiologico-hivaids.
Brasil. Ministério da Saúde. (2008). Programa Nacional de DST e AIDS: Manual de adesão ao tratamento para pessoas vivendo com HIV e AIDS. Brasília. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_adesao_tratamento.
Brito, M. A., Castilho, A. E., & Szwarcwald, L. C. (2001). AIDS e infecção pelo HIV no Brasil: uma epidemia multifacetada artigo de Opinião. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 34(2) abr. https://doi.org/10.1590/S0037-86822001000200010.
Cardoso, G. P., & Arruda, A. (2019). As representações sociais da soropositividade e sua relação com a observância terapêutica. Rev. Ciênc Saúde 14; 10(1). http://www.scielo.br/pdf/csc/v10n1/a16v10n1
Dorin, L. D., Silva, T. B., & Rentes Medeiros, D. (2021). Prevenção ao HIV no Brasil: Representações sociais, estigma e desafios dos usuários da PrEP. Pathos: Revista Brasileira de Práticas Públicas e Psicopatologia, 7(1), ISSN 2447-6137.
Finkelstein, J. L., Gala, P., Rochford, R., Glesby, M. J., & Mehta, S. (2015). HIV/AIDS and lipodystrophy: implications for clinical management in resource-limited settings. J Int AIDS Soc. 18:19033. https://doi.org/10.7448/IAS.18.1.19033.
Foner, V. A. et al. (2016). Effectiveness and safety of oral HIV pre-exposure prophylaxis for all populations: a systematic review and meta-analysis. AIDS, [S.l.], 30(12).
Fonseca, E. M., (2008). Resposta brasileira à epidemia de HIV/AIDS entre usuários de drogas injetáveis: marcos, avanços e desafios. 139 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública
Arouca, S. Fundação Oswaldo Cruz. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4499.
Grant, R. M. et al. (2017). Preexposure chemoprophylaxis for HIV prevention in men who have sex with men. The New England Journal of Medicine, [S.l.], 363(27). https://doi.org/10.1056/ NEJMoa1011205
Greco, B. D. (2016). Trinta anos de enfrentamento à epidemia da Aids no Brasil, 1985-2015 Ciênc. saúde colet. 21(5). https://doi.org/10.1590/1413-81232015215.04402016.
Parker, R., & Camargo, K. R. Jr. (2000). Pobreza e HIV/AIDS: aspectos antropológicos e sociológicos. Cadernos de Saúde Pública, 16(Supl. 1).
Portugal, J. (2018) Lancet HIV destaca os resultados do PrEP Brasil. Fiocruz, Comunicação e Informação. Recuperado de https://portal.fiocruz.br/noticia/lancet-hiv-destaca-osresultados-do-prep-brasil
Silva, A. L. C. N., Waidman, M. A. P., & Marcon, S. S. (2009). [Adhesion And Non Adhesion To Anti-Retroviral Therapy: The Two Faces Of A Same Experience]. Rev Bras Enferm. 62(2):213-20. HTTPS://DOI.ORG/10.1590/S0034-71672009000200007.
Zucchi, E. M. et al., (2018). Da evidência à ação: desafios do Sistema Único de Saúde para ofertar a profilaxia pré-exposição sexual (PrEP) ao HIV às pessoas em maior vulnerabilidade. Cad. Saúde Pública 34(7). https://doi.org/10.1590/0102-311X00206617.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 João Marcos Batista Gomes de Araujo; Jose Cardoso dos Santos Neto; Paula Ívina Oliveira Silva Santos; Marina Gentil Heraclio Maia; Pedro Elias Morato; Maria Lidivânia Batista Gomes; José Cândido da Silva Nóbrega; Manoel Marques de Souto Nóbrega Filho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
