Conhecimentos e atitudes da equipe de enfermagem de uma maternidade na promoção da termorregulação neonatal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.19110Palavras-chave:
Enfermagem neonatal; Hipotermia; Regulação da temperatura corporal; Recém-nascido; Alterações na temperatura corporal.Resumo
Objetivo: analisar os conhecimentos e atitudes da equipe de enfermagem para promoção da termorregulação neonatal. Método: realizaram-se 11 entrevistas semiestruturadas, nos meses de novembro a dezembro de 2020, com membros da equipe de enfermagem da maternidade de um Hospital Universitário, posteriormente submetidas a análise temática e categorizadas em duas unidades temáticas intituladas: conhecimentos da equipe e atitudes da equipe. Resultados: percebeu-se uma lacuna de conhecimento entre profissionais técnicos e enfermeiros sobre o tema. Os participantes souberam elucidar corretamente as repercussões clínicas da termorregulação inadequada, e citaram os recursos materiais disponíveis para promovê-la, tais como berço aquecido e incubadora. Referente aos cuidados de enfermagem, principalmente o banho, percebeu-se que a equipe segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde, mas estas foram tardiamente implementadas na maternidade. Conclusão: a maioria das atitudes corroboram com as recomendações mais atuais para a promoção e manutenção da termorregulação do neonato.
Referências
Aquino, W., Lopes, M., Silva, V., Fróes, N., Menezes, A., Almeida, A., & Sobreira, B. (2018). Acurácia das características definidoras do diagnóstico de enfermagem hipertermia em recém-nascidos. 71(2), 380–386.
Brasil. Ministério da Saúde. (2011). Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Normas e Manuais Técnicas.
Brasil. Ministério da Saúde. (2017). Atenção humanizada ao recém-nascido: Método Canguru. Manual técnico.
Brasil. Ministério da Saúde. (2016). Portaria n° 2.068, de 21 de outubro de 2016. Diário Oficial Da União, ISS 1677-7, 1–2.
Brasil. Ministério da Saúde. (2019). Protocolo clinico e diretrizes terapeuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, Sífilis e Hepatites virais. Protocolo clínico.
de Freitas, P., Munhoz, M. M. B., Costa, P., & Kimura, A. F. (2018). Efeito de duas técnicas de banho de imersão na temperatura axilar de recém-nascidos pré-termos: Estudo piloto. Texto e Contexto Enfermagem, 27(1), 1–8.
Howes, A., & Keir, A. (2018). Quality improvement effort to reduce hypothermia among high-risk infants on a mother–infant unit. Acta Paediatrica, International Journal of Paediatrics, 107(10), 1837.
LF, F. mt e M. (2020). Integração ensino-serviço na formação técnica de enfermagem. Rev. Eletr. Enferm,2020, 1–7.
Lima, R. O. de, Estevam, L. D., Leite, F. M. C., Almeida, M. V. S., Nascimento, L., Amorim, M. H. C., & Bringuente, M. E. de O. (2020). Intervenção de enfermagem-primeiro banho do recém-nascido: estudo randomizado sobre o comportamento neonatal. Acta Paulista de Enfermagem, 33(12), 128–139.
Lima, L. da S., Reis, E. A. F., da Silva, E. M., & Moura, J. P. G. (2020). Nursing care in the thermo-regulation of preterm newborns: An integrative review. Cogitare Enfermagem, 25, 1–12.
Martins, L. A., Silveira, S. P. X. da, Avila, I. M. F. T., Moraes, J. A. S. de, Santos, D. S. S. dos, Whitaker, M. C. O., & Camargo, C. L. de. (2019). Implantação do protocolo de termorregulação para recém-nascido em procedimentos cirúrgicos TT. Rev. Gaúch. Enferm, 40(spe), e20180218–e20180218.
Minayo, M. C. de S. (2017). Sampling and saturation in qualitative research: consensuses and controversies. Revista Pesquisa Qualitativa, 5(7), 1–12.
Minayo, M. C. de S. (2010). Minayo MCS. O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. 9a edição revista e aprimorada. São Paulo: Hucitec; 2006. 406 p. Hucitec, 1087–1088.
Nascimento, L. de C. N., Souza, T. V. de, Oliveira, I. C. dos S., Moraes, J. R. M. M. de, Aguiar, R. C. B. de, & Silva, L. F. da. (2018). Saturação teórica em pesquisa qualitativa: relato de experiência na entrevista com escolares. Rev Bras Enferm [Internet], 71(1), 243–251.
Pugliesi, V. E. M., Deutsch, A. D., Freitas, M. de, Dornaus, M. F. P. S., & Rebello, C. M. (2009). Efeitos do banho logo após o nascimento sobre as adaptações térmica e cardiorrespiratória do recém-nascido a termo. Revista Paulista de Pediatria, 27(4), 410–415.
Rolim, K. M. C., Araújo, A. F. P. C., Campos, N. M. M., Lopes, S. M. B., Gurgel, E. de P. P., & Campos, A. do C. S. (2010). Cuidado quanto à termorregulação do recém-nascido prematuro: o olhar da enfermeira. Rev. RENE, 11(2), 44–52.
Saavedra, P. A. E., Soares, L., Nascimento, S. B., Oliveira, J. V. L. de, Areda, C. A., Cunha, K. B. da, Adorno, J., & Galato, D. (2018). Os rastreadores de eventos adversos a medicamentos se aplicam a pacientes hospitalizados por queimaduras? Rev. Bras. Queimaduras, 17(1), 20–27.
Suchy, C., Morton, C., Ramos, R. R., Ehrgott, A., Quental, M. M., Burridge, A., & Rutledge, D. N. (2018). Does Changing Newborn Bath Procedure Alter Newborn Temperatures and Exclusive Breastfeeding? Neonatal Network : NN, 37(1), 4–10.
Ventura, C. M. U., Alves, J. G. B., & Meneses, J. do A. (2012). Eventos adversos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Revista Brasileira de Enfermagem, 65(1), 49–55.
World Health Organization. (2018). Intrapartum care for a positive childbirth experience. Protocolo.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Milena Alves Dantas; Rita de Cássia Melão de Morais
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
