Produção de álcool a partir de cultivares de batata nas seleções especial e refugo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i2.1923Palavras-chave:
Álcool; Amiloglucosidase; Fermentação; Solanum tuberosum; α-amilase.Resumo
Um terço de todo alimento produzido é desperdiçado no mundo em forma de refugo, somente no ano de 2018 foram mais de 129 milhões de toneladas de batata desperdiçadas. Uma forma de evitar tal desperdício é reaproveita-los na geração de etanol. O objetivo deste trabalho foi produzir etanol das cultivares Divina Ágata e Orquestra nas seleções especial e refugo. Para isso, foi realizado um estudo exploratório, experimental de natureza quali-quanti, onde a batata foi processada na forma de farinha, realizado delineamento fatorial 2x2 com variação na concentração de leveduras e no tempo de fermentação, hidrólise enzimática com as enzimas α-amilase e amiloglucosidase e fermentação nas condições de temperatura ideais para cada levedura. O mosto foi destilado, detectada a presença do álcool, o teor alcoólico e a identificação qualitativa do álcool. O álcool encontrado foi o etanol com o maior teor alcoólico nas amostras fermentadas pela levedura S. pastorianus, na concentração de 6 g L-1 e tempo de 3 dias de fermentação com rendimento de 5,69% álcool (v/v). Por meio do resultado obtido, sugere-se que a utilização das batatas refugadas, pode ser uma alternativa viável para a produção de etanol e, utilizando a levedura S. pastorianus, o rendimento alcoólico é mais rentável, o que diminui o desperdício das batatas não comercializadas.
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