Aspectos epidemiológicos dos envenenamentos ocasionados por aracnídeos na Microrregião de Furos de Breves, arquipélago do Marajó-Pará, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19255Palavras-chave:
Escorpionismo; Escorpionismo; Araneísmo; Marajó; Epidemiologia.; Araneísmo; Marajó; Epidemiologia.Resumo
No Brasil, o elevado número de acidentes por animais peçonhentos constitui um grave problema de saúde pública. O estudo realizou uma análise epidemiológica acerca dos envenenamentos por aracnídeos na microrregião de Furos de Breves, sendo constituída pelos municípios de Afuá, Anajás, Breves, Curralinho e São Sebastião da Boa Vista, Pará, Brasil, no período compreendido entre 2015 a 2017. Os dados epidemiológicos foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação que estão disponíveis no site do Ministério da Saúde. Foram registrados 123 casos de acidentes envolvendo aracnídeos, dentre os quais, envenenamento por escorpiões foram predominantes (83,7%). A maior parte das vítimas são provenientes do município de Breves, do sexo masculino e a raça parda. A frequência dos acidentes por escorpiões foi maior no mês de Abril e Junho, enquanto, os meses de Fevereiro, Abril, Julho e Outubro apresentaram altas taxas de araneísmo. O tempo de atendimento médico foi realizado em até 6h após o acidente, e predominantemente os casos evoluíram para cura sem registro de óbitos. Estes resultados podem ser explicados principalmente pelas atividades humanas nesta região que causam impactos nos habitas desses animais, e proporcionam uma cadeia de eventos que contribuem para o aumento de risco de acidentes com aracnídeos durante todo o ano.
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