Tumor estromal gastrointestinal duodenal: relato de caso e importância da ecoendoscopia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19407Palavras-chave:
Tumor Estromal Gastrointestinal; Proteína c-KIT; Trato Gastrointestinal; Ecoendoscopia.Resumo
Os tumores estromais gastrointestinais (GISTs) são raros e representam 0,1 a 3 % de todos os tumores gastrointestinais. Na maioria dos casos esses tumores se apresentam de forma assintomática, sendo descobertos incidentalmente por exames de imagem. A ecoendoscopia (EUS) tem sido utilizada como método de eleição para a caracterização destas lesões, permitindo avaliar com precisão o seu tamanho, camada de origem parietal e diversas características morfológicas. O diagnóstico é feito pela presença da proteína c-KIT (CD117) detectada pelo método imuno-histoquímico. Os fatores prognósticos de grande importância são o tamanho do tumor e o índice mitótico. A ressecção cirúrgica é a terapia de escolha e o tratamento quimioterápico com mesilato de imatinibe está indicado nos casos de irressecabilidade ou doença metastática. Apresentamos um caso de GIST Duodenal diagnosticado pela ecoendoscopia após achado incidental durante exame de endoscopia digestiva alta.
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