Perfil epidemiológico de sífilis gestacional no Nordeste Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19626Palavras-chave:
Epidemiologia; Sífilis; Gravidez; Gestantes; Cuidado pré-natal.Resumo
Objetivou-se analisar dados sociodemográficos e clínicos de sífilis gestacional no nordeste brasileiro. Estudo ecológico, de abordagem quantitativa, realizado a partir de dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) referente aos casos de sífilis gestacional no nordeste brasileiro durante os anos de 2015 a 2019. Verificou-se um aumento no número de casos de sífilis em gestantes entre as faixas etárias de 20 a 29 anos em todos os anos analisados (53,5%). A maioria das gestantes possuíam 5ª a 8ª série incompleta (23,3%), com predominância na raça parda (68,6%). Houve significativo aumento do número de casos ao longo do período nos estados brasileiros, sendo o menor crescimento na Paraíba (0,73%) e o maior na Bahia (1,91%). Pôde-se notar que a incidência de sífilis gestacional em mulheres jovens vem aumentando de forma gradual no Nordeste, para tanto, se faz necessário intervenções mais eficazes para o controle da doença, a fim de que ocorra cada vez mais uma redução dos casos de transmissão vertical e complicações fetais.
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