A utilização inadequada do solo e seus impactos na degradação das áreas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.19948

Palavras-chave:

Degradação Ambienta; Recuperação; Áreas degradadas; Solo.

Resumo

A exploração e degradação dos solos brasileiros teve seu início em 1531, tendo como marco inicial a efetivação do processo de colonização portuguesa, quando aqui desembarcou em sua expedição, Martin Afonso de Sousa, o primeiro donatário da capitania hereditária de São Vicente. Diante da importância de se combater a desertificação, restaurar a terra e o solo degradado, incluindo terrenos afetados pelas secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo tão importante para a produção de alimentos, buscou-se por meio deste trabalho contribuir para o conhecimento das causas e consequências de práticas inadequadas de uso dos solos, o que leva ao surgimento de áreas degradadas e apontar soluções. Para tanto foi realizado um levantamento do tipo revisão de literatura em várias fontes, meios eletrônicos, e impressos de revistas, sites e periódicos especializados como o google acadêmico, Scielo e a Capes, como o objetivo de investigar a importância das técnicas de combate a degradação de solos como forma efetiva de combate a fome e garantia da segurança alimentar e promover a sustentabilidade. Verificou se que se deve identificar e classificar os níveis de degradação ambiental, conhecer as principais causas da degradação provocadas pelo uso inadequado do solo e de posse destas informações aplicar as técnicas de recuperação de áreas degradadas mais adequadas conforme a gravidade apresentada.

Biografia do Autor

Dennis Bezerra Correia, Universidade Regional do Cariri

Possui Graduação em Ciências Biológicas (2018) e especialização em Educação Ambiental (2019), ambas pela Universidade Regional do Cariri, URCA - CE. É especialista em Gestão e Auditoria Ambiental (2020) pela Faculdade de Venda Nova do Imigrante - FAVENI. Tem experiência em Educação Ambiental, atuando nos seguintes temas: Educação Socioambiental e Sociobiodiversidade.

Referências

Almeida, D. D. (2016). Plano de recuperação de áreas degradadas (PRAD). Recuperação ambiental da Mata Atlântica [online]. (3rd ed.), Editus, 140-158.

Almeida, D. S. D. (2016). Recuperação ambiental da mata atlântica. Editus.

Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo São Paulo: Edições 70.

Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil, Decreto nº 97.632 -10 abril de1989. Regulamentação do Artigo 2º, inciso VII, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, Brasília, DF, 10 Abr 1989. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/d97632.htm.

Brasil. Decreto N.º 1.713 -14 de junho de 1937. Criação do Parque Nacional de Itatiaia -PNF, Brasília, DF, 14 junho 1937. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-1713-14-junho-1937-459921-norma-pe.html.

Brasil. Decreto Nº 4.421 –28 de dezembro de 1921. Cria Serviço Florestal Brasileiro, DF, 28 Dez. 1921. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decr eto/2002/D4421.htm.

Brasil. Decreto Nº 8.843 –26 de julho de 1911. Cria a reserva florestal no Território do Acre, Brasília, DF, 26 Jul. 1911. https://www2.camara.leg. br/legin/fed/decret/1 910-1919/decreto-8843-26-julho-1911-579259-republicacao-102184-pe.html.

Brasil. Lei 12.651 -25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Recuperado de: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2012/lei-12651-25-maio-2012-613076-normaatualizada-pl.pdf.

Brasil. Lei N.º 6.902 -27 de abril de 1981. Criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental, Brasília, DF, 27 Abr 1981a. https://www.controlemunicipal.com.br/inga/sistema/arquivos/68/160320134311_lei_69021981__apa_pdf.pdf.

Brasil. Lei N.º 6.938 -31 de Agosto de 1981. Política Nacional do Meio Ambiente, Brasília, DF, 31 Ago 1981b. http://www.planalto.gov.br/cci vil_03/leis/l6938.htm.

Brasil. Lei N.º 9.605 -12 de Fevereiro de 1998. Sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, Brasília , 12 Fev 1998. Recuperado de: http://revistas.ifg.edu.br/tecnia/article/view/283.

Brasil. Lei N.º 9.985 -18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, Brasília, DF, 18Jul 2000b. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm.

Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Quinto Relatório Nacional para a Convenção da Biodiversidade. Brasília: MMA, 2016. https://antigo.mma.gov.br/biodiversidade/conven%C3%A7%C3%A3o-da-diversidade-biol%C3%B3gica/relatorios-brasileiros/item/7926.html.

Brasil. Resolução CONAMA N.º 001 -23 de janeiro de 1986. Estabelece as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso da Avaliação de Impacto Ambiental, Brasília, DF, 23 jan 1986.: http://www.ima.al.gov.br/wizard/docs/RESOLU%C3% 87%C3%83O%20C ONAMA %20N%C2%BA001.1986.pdf.

Brasil. Resolução SMA –64 –10 de setembro de 2009. Dispõe sobre o detalhamento das fisionomias da vegetação de Cerrado e de seus estágios de regeneração, conforme a Lei Estadual nº 13.550, de 2 de junho de 2009b. Brasília, DF. 2009b. http://www. cetesb.sp.gov.br/licenciamento/documentos/2009 _Res_SMA_64.pdf.

Candido Filho, A. et al. (2015). Recuperação de áreas degradadas. I Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC, Fortaleza/CE, setembro de 2015.

CONAMA. Resolução N.º 429, de 28 de feveiro de 2011. Metodologia de recuperação das Áreas de Preservação Permanente -APPs,. http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=644.

Côrtes, M. D. S. (2016). Fiscalização ambiental e análise multitemporal da ocupação e uso do solo no assentamento rural Nova Colina, no estado do Amapá.

da Silva, L. F., da Fonseca Maltez, M. A. P., Oliveira, C. E. A., Gusmão, Y. J. P., de Souza, M. A., do Nascimento, J. A. C., & de Bueno, O. C. (2021). Sustentabilidade, agricultura familiar e políticas públicas no Brasil: Uma revisão de literatura. Research, Society and Development, 10(4), e42310414220-e42310414220.

de Jesus Boaventura, K., da Cunha, É. L., & Dutra, S. (2019). Recuperação de áreas degradadas no Brasil: conceito, história e perspectivas. Tecnia, 4(1), 124-145.

de Oliveira, A. B., de Moura Cunha, G. H., & Constantino, M. (2017). Cerrado Brasileiro: Um estudo exploratório nas políticas para o seu desenvolvimento. Contribuciones a las Ciencias Sociales, (2017-03).

Feldens, L. (2018). Homem a Agricultura a História. Univantes.

Ferreira, E., de Paula Andraus, M., Cardoso, A. A., dos Santos Costa, L. F., Lôbo, L. M., & Leandro, W. M. (2016). Recuperação de áreas degradadas, adubação verde e qualidade da água. Revista Monografias Ambientais, 15(1), 228-246.

Finlayson, C. (2018). World Wide Fund for Nature (WWF). In The wetland book I: Structure and function, management and methods (pp. 727-731). Springer.

Grisa, J. G. D., Grisa, K. T., von Borstel Roesler, M. R., Feiden, A., Hahn, K. G., & de Grandi, A. M. (2019). Licenciamento ambiental para o desenvolvimento rural sustentável. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 14(5), 612-616.

Haack, P. G. (2019). Consumo, endividamento, questões ambientais e adaptabilidade humana (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo).

Ibama, A. A. S. (2017). Community Health Practitioners And Community Health Practice In The Domain Of Public Health. Internal Journal of Innovative Research and Advanced Studies (IJIRAS), 4(6).

IBGE, I. (2017). de Geografia e E. As fundações privadas e associações sem fins lucrativos no Brasil (FASFIL), 28.

Pimenta, K. K. P., Bin, A., & Salles Filho, S. L. M. (2020). Indústria e biodiversidade no Brasil: o novo marco regulatório sobre o uso sustentável da biodiversidade. Administração de empresas em revista.

Rocha, J. S. (2018). Diversidade, Usos e Circulação de Plantas Medicinais no Bairro Nossa Senhora da Vitória em Ilhéus-Bahia (Doctoral dissertation, Dissertação de Mestrado Profissional. Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, Ilhéus, BA, Brasil).

Rodrigues, E. (2019). Diagnóstico da fragmentação de habitats e expansão canavieira na Microrregião de Ceres, Estado de Goiás.

Serrão, M., Almeida, A., & Carestiato, A. (2020). Sustentabilidade: uma questão de todos nós. Editora Senac São Paulo.

Silva, G. D. P. D. (2020). Contribuições de técnicas de reabilitação ambiental de ambientes degradados do domínio morfoclimático dos Mares de Morros em Santa Catarina. TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Geografia

Downloads

Publicado

12/09/2021

Como Citar

OLIVEIRA, J. P. C. de .; CORREIA, D. B. .; VERÇOSA, C. J. .; FIGUEROA, M. E. V. .; CABRAL, C. da P. .; VITOR, L. N. A. .; SANTOS, A. F. dos .; MARTINS, A. S.; TEIXEIRA, L. M. .; PEREIRA, G. G. .; ANUNCIAÇÃO, J. A. O. da .; PEREIRA, F. D. .; VASCONCELOS, J. M. P. B. L. de .; SILVA, A. S. O. da .; FERNANDES, N. de S. .; OLIVEIRA, P. S. de .; SAMPAIO, N. K. S. .; SANTOS, R. H. L. dos .; BARROS, J. E. L. de; SANTOS, M. A. F. dos . A utilização inadequada do solo e seus impactos na degradação das áreas . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e35101219948, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i12.19948. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/19948. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão