Mapeamento do atendimento educacional especializado de discentes com impedimento auditivo durante a pandemia nos municípios brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20123Palavras-chave:
Ensino ; Acessibilidade ; Sala de recursos multifuncionais ; Inclusão.Resumo
Este artigo tem como objetivo divulgar o mapeamento que realizamos sobre como vem acontecendo o atendimento escolar dos alunos surdos da educação infantil e ensino fundamental I e II nos municípios brasileiros neste período de pandemia provocado pelo coronavírus. Utilizamos a metodologia descritiva, quantitativa com um questionário com perguntas fechadas e abertas que consistiu em traçar o perfil dos professores, quantificar os alunos, relacionar os recursos que estão sendo utilizados, verificar a interação desses alunos e suas famílias com as escolas, entre outras questões. Com esses dados em mãos delineamos a situação atual, identificamos as principais dificuldades e descrevemos algumas estratégias que os professores vêm utilizando com o intuito de melhorar o atendimento educacional especializado das pessoas com impedimento auditivo. Concluímos que ainda há muito para se desenvolver no atendimento educacional especializado para as pessoas com impedimento auditivo e somente os atores, envolvidos diretamente no processo educacional e social desse público, que poderão modificar a realidade aqui descrita.
Referências
Balbino, J. (2007). Objetos de Aprendizagem: Contribuições para sua genealogia. Educação e Tecnologia, 1-10. https://bit.ly/3jzVb0j.
Bourdieu, P. (1999). A escola conservadora: as desigualdades frente à escola. In: Nogueira, M. A., & Catani, A. (Org.). Escritos de Educação. Petropólis: Vozes: 39-64.
Brasil (2010). MEC. SEESP. Manual de Orientação: Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais.
Brasil (2016). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução no 510, de 7 de abril de 2016. Trata sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em ciências humanas e sociais. Diário Oficial da União, Brasília, DF.
Brasil (2002). Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras - e dá outras providências.
Brasil (2005). Decreto n.º 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras.
Brasil (2000). Lei n.º 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
Brasil (2009). Resolução nº 4 de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial.
Brasil (2015). Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Capovilla, F., Capovilla, A. G. S., Viggiano, K., Mauricio, A., & Bidá, M. (2005). Processos logográficos, alfabéticos e lexicais na leitura silenciosa por surdos e ouvintes. Estudos de Psicologia - Natal, 10, 15-23.
Carvalho, M.J.S., Nevado, R.A., & Menezes, C.S. (2005). Arquiteturas Pedagógicas para Educação a Distância: Concepções e Suporte Telemático. SBIE, Juiz de Fora – MG.
Castanha, A. P. (2012). A Introdução do Método Lancaster no Brasil: história e historiografia. In: Seminário de pesquisa em educação da Região Sul, 9., Caxias do Sul, RS. Anais. ANPED SUL, 1-16. v. 1.
Dutra, C. P, Santos, M. C. D., & Guedes, M. T. (2010). Manual de orientação: programa de implantação de sala de recursos multifuncionais. Brasília: SEESP/MEC.
Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.
Ferreira, A. T. S., Braz, R. M. M., & De Farias Melo, I. C. N. (2020). FolcloLibras: cantigas de roda acessíveis para surdos. Conhecimento & Diversidade 12.26: 116-136.
FGV EAESP - Coordenação: Prof. Fernando S. Meirelles (2020). Uso da TI - Tecnologia de Informação nas Empresas Pesquisa Anual do FGVcia.
Koche, J. C. (2011). Fundamentos de metodologia científica. Vozes.
Kotaki, C. S., & Lacerda, C. B. F. (2018). O intérprete de Libras no contexto da escola inclusiva. In: Lacerda, C. B. F., Santos, L. F. (org.). Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à Libras e educação de surdos. São Carlos: EdUFSCar.
Kukulska-hulme, A. W. (2009). Mobile Learning Change Language Learning? ReCALL, 21, 157-165.
Lima, L. A. A, Ferreira, A. E. G, & Silva, M. V. G. (2018). O Plano Educacional Individualizado: proposta de um método de pesquisa na formação docente. Educação em Perspectiva, 9, 127-141.
Ludke, M., & Andre, M. E. D. A. (2013). Pesquisas em educação: uma abordagem qualitativa. E.P.U.
Mariani Braz, R. M., Medeiros Portella, S., da Silva Goudinho, L., & da Silva Pinto, S. C. C. (2021). Repensando as práticas pedagógicas a partir do letramento visual e da acessibilidade das pessoas com impedimento auditivo. #Tear: Revista De Educação, Ciência E Tecnologia, 10(1). https://doi.org/10.35819/tear.v10.n1.a4984
Mariani, R. M., Coelho, O., Delou, C., Rubim, C, Pinto, J., & Castro, H. C. (2021). O Dicionário online SpreadtheSign: Integração Internacional de um recurso digital para a educação dos surdos. Revista Arqueiro, nº 27, 2013. https://youtu.be/B3ih4zsPPYg.
Medeiros Portella, S., Goudinho, L. da S., Ferreira, A. T. S., Mendes, M. C. B., Vale, M. R. M. dos S., Oliveira, A. F. de, Leite, E. A., Silva Junior, E. dos S., Silva, M. J. da, Fausto, I. R. de S., Pinto, S. C. C. da S., & Braz, R. M. M. (2021). As bases biológicas da surdez. Research, Society and Development, 10(10), e16101018656. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18656
Mirailh, S., Mariani, R. M, & Leta, F. R. (2018). Mapeamento dos aplicativos para o ensino de Libras. Editora Abdin- Perse.
Pereira A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.
Pereira, D. M. (2014). Análise dos efeitos de um plano educacional individualizado no desenvolvimento acadêmico e funcional de um aluno com transtorno do espectro do autismo. Master 's Thesis. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Pinto, S., & Nascimento, G. (2018). O pensamento computacional e a nova sociedade. In: Tecnologia e educação: passado, presente e o que está por vir. Organizado por: José Armando Valente, Fernanda Maria Pereira Freire e Flávia Linhalis Arantes. NIED/UNICAMP.
Silva, E. G. N. da, & Cardoso, C. de N. A. (2021). A importância do uso da tecnologia assistiva na educação de surdos. Research, Society and Development, 10(3), e28410313153. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13153
Valente, J. A. (2018). Inovação nos processos de ensino e de aprendizagem: o papel das tecnologias digitais. In: Tecnologia e educação: passado, presente e o que está por vir. Organizado por: José Armando Valente, Fernanda Maria Pereira Freire e Flávia Linhalis Arantes. NIED/UNICAMP.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Luciana da Silva Goudinho; Sandro Medeiros Portella ; Ruth Maria Mariani Braz ; Sérgio Crespo da Silva Pinto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.