Sexualidade feminina em tempos de pandemia da COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20146Palavras-chave:
Sexualidade; COVID-19; Direitos sexuais e reprodutivos; Saúde da mulher.Resumo
Objetivo: Clarificar possíveis elementos influenciadores na qualidade e autonomia sexual feminina durante a pandemia do COVID-19. Métodos: Revisão integrativa baseada na pergunta norteadora: “Como está a situação da sexualidade feminina durante a pandemia da COVID-19?”. Buscando nas bases de dados online Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram incluídos artigos disponíveis em português, nos anos de 2017 a 2021 e que abordassem o tema estudado, sendo excluídos aqueles que não se relacionavam com o tema proposto e não apresentavam o texto completo disponível. Após o processo de análise, 18 publicações foram selecionadas para compor a discussão e apresentação desta revisão. Resultados: Observa-se precariedade na disposição de trabalhos sobre o assunto, considerando que essa temática seja recente e em andamento. A pandemia em 2019, desenvolveu mudanças no comportamento, convivência, autoconhecimento, prática sexual e reprodução. Esse contexto global escancarou a problemática de que as diretrizes do SUS não conseguem ser realizadas em excelência, causando um déficit perigoso de informação. Considerações finais: Nota-se a importância em estabelecer meios efetivos de incentivo ao empoderamento feminino, persistindo na necessidade de cuidados em saúde que leve em consideração a conjuntura socioeconômica e cultural da mulher.
Referências
Andrade, S. R. et al. (2017). O estudo de caso como método de pesquisa em enfermagem: uma revisão integrativa. Texto & contexto enferm. 26(4), e5360016.
Assunção, M. R. S. et al. (2020). A sexualidade feminina na consulta de enfermagem: potencialidades e limites. Rev. Enferm. UFSM. e68, 1-18.
Castro-Silva, C. R. et al. (2021). Desigualdade e subjetividades: construção da práxis no contexto da pandemia de COVID-19 em território vulnerável. Saúde soc. Brasil. 30(2), e 210029.
Cavalcanti, T. M, et al. (2019) Hierarquia das Necessidades de Maslow: Validação de um Instrumento. Psicol., Ciênc. Prof. (Impr.) 39.
Ceccon, R. F. et al. (2017). Iniquidades de gênero: mulheres com HIV/Aids em situação de violência. Physis, 27 (04), Oct-Dec.
De Sousa, L. M. M. et al. (2017). A metodologia de revisão integrativa da literatura em enfermagem. Revista Investigação em Enfermagem; 17-26.
Ferreira, V. C. et al. (2020). Saúde da Mulher, Gênero, Políticas Públicas e Educação Médica: Agravos no Contexto de Pandemia. Revista Brasileira de Educação Médica. 44(1): e0147.
Lana, R. M. et al. (2020). Emergência do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e o papel de uma vigilância nacional em saúde oportuna e efetiva. Cad. Saúde Pública; 36(3):e00019620.
Lara, L. A. S. et al. (2017). A Model for the Management of Female Sexual Dysfunctions. Revis. Bras. Ginecol. Obstet;39(4):184–194.
Leal, T. (2017). Elas merecem ser lembradas: feminismo, emoções e memória em rede. Intercom, Revista Brasileira de Ciências da Comunicação; 40(2): 169-185.
Leiroz. F. P., & D’abreu, P. C. (2021). Feminismos como pontos de partilha: comunicação e saúde contra os silêncios. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde.15(2): 289-293.
Maranhão, T. A. et al. (2017). Repercussão da iniciação sexual na vida sexual e reprodutiva de jovens de capital do Nordeste brasileiro. Ciênc. saúde colet; 22 (12):4083-4094.
Miguel, L. F. (2017). Voltando à discussão sobre capitalismo e patriarcado. Rev. Estud. Fem. 25 (3).
Organização Pan-Americana da Saúde. (2021). COVID-19 tem impactos “devastadores” sobre as mulheres, afirma diretora da OPAS. <https://www.paho.org/pt/noticias/26-5-2021-COVID-19-tem-impactos-devastadores-sobre-mulheres-afirma-diretora-da-opas>.
Quinino, L. R. M. et al. (2021). Aspecto espacial e temporal e fatores associados à interiorização da COVID-19 em Pernambuco. Brasil. Ciênc. saúde coletiva;26 (6):2171-2182.
Rana, W. et al. (2021). Psychological health of aging mental healthcare social workforce amidst coronavirus disease-2019 pandemic. Int J Geriatr Psychiatry;36(3): 461-462.
Reigada, C. L. L. et al. (2021). Atenção à saúde da mulher durante a pandemia COVID-19: orientações para o trabalho na APS. Rev. bras. med. fam. comunidade;16(43):2535.
Reis, T. L. R. et al. (2017) Autonomia feminina no processo de parto e nascimento: revisão integrativa da literatura. Rev. Gaúcha Enferm. (Online); 38 (1):1-8.
Silva, F. M. G. et al. (2020). Transtorno do comportamento sexual compulsivo em um cenário de pandemia da covid - 19: teorias para apreciação da enfermagem. Rev. Elet. Acervo Enf. / Elec. Jour. Nursing Col., 5; e5159.
Souza, M. T. et al. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 8(1):102-106.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Alice Fonseca Pontes; Bruna Carla dos Santos Sarmento; Ana Clara Queiroz da Luz Moura; Camilla Maria de Araújo Tavares; Sara Rodrigues Cordeiro da Silva; Mirela Ferreira Pessoa Deodoro; Kívya de Holanda Leuthier; Beatriz Caetano da Silva; Natália Almeida Rodrigues; Ângela Roberta Lessa de Andrade
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.