Vínculos familiares dos idosos institucionalizados
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20246Palavras-chave:
Idoso; Institucionalização; Relações familiares; Terapia ocupacional.Resumo
Introdução: O envelhecimento é uma etapa multidimensional na vida do ser humano, pois assume dimensões que ultrapassam o ciclo biológico, provocando consequências emocionais e sociais. Todas essas alterações geram impactos na vida do indivíduo que envelhece, principalmente no seio familiar a qual a família passa por mudanças e por vezes não consegue atender suas necessidades, tornando os idosos mais propícios ao isolamento social, bem como à internação em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), podendo haver rompimento de vínculos familiares. Objetivo: Descrever os vínculos familiares dos idosos de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos de Maceió/AL. Metodologia: O presente estudo assume uma abordagem de caráter qualitativo, do tipo transversal e descritivo. Para a coleta de dados foi realizada uma entrevista norteada por um roteiro semiestruturado com 10 idosos residentes de uma ILPI de Maceió/AL. Para interpretação dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo de Bardin, que permitiu identificar três categorias: “Relação familiar”, “Opção pela institucionalização” e “Aspectos que os levaram a residir na ILPI”. Resultados: Identificou-se que a relação familiar após o processo de institucionalização é relativamente fragilizada ou não a mantém, quanto à opção pela institucionalização, é de grande parte da família, verificou-se ainda que quanto aos aspectos que os levaram a residir na ILPI, a enfermidade apareceu como fator principal. Conclusão: Os resultados chamam atenção para a necessidade de maior suporte da família, pois o mesmo quando eficaz, traz consigo o bem-estar, sendo esse imprescindível para uma boa qualidade de vida dos idosos.
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