A violência obstétrica e suas múltiplas faces: análise dos possíveis impactos na saúde da mulher
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20371Palavras-chave:
Violência obstétrica; Humanização no parto; Saúde da mulher; Impactos na saúde.Resumo
Considerado como uma questão de saúde pública, a violência obstétrica caracteriza-se como toda e qualquer ação violenta praticada contra mulheres no momento de pré-parto, parto e puerpério, podendo ocorrer nos serviços de saúde público ou privado, sendo sua prática constatada por diferentes atos violentos, sendo os principais de caráter físico, psicológico e institucional. O presente estudo teve como objetivo analisar as diferentes formas de apresentação da violência obstétrica, assim como suas possíveis implicações na saúde da mulher. Para tal, o estudo desenvolveu-se com base na pesquisa bibliográfica, amparando-se em referenciais teóricos que abordassem a temática da violência obstétrica e os impactos na qualidade de vida e saúde da mulher. A partir da pesquisa, pode-se constatar a necessidade da reformulação de práticas nos serviços de assistência materno infantil, que visem à educação permanente e formação em saúde dos profissionais, buscando alcançar a prevenção ou mitigação da violência obstétrica, assim como a incorporação de práticas humanizadas no parto e nascimento.
Referências
Andrade, B. P., & Aggio, C. M. (2014). Violência obstétrica: a dor que cala. In Anais do III Simpósio Gênero e Políticas Públicas, Londrina: Universidade Estadual de Londrina. ISSN: 2177-8248. http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/GT3_Briena%20Padilha%20Andrade.pdf
Araújo, B. C. et al. (2020). Um olhar sobre a violência obstétrica / A look at obstetric violence. Brazilian Applied Science Review, [S.L.], 4(6). Brazilian Applied Science Review. http://dx.doi.org/10.34115/basrv4n6-058.
Assis, K. G. de; Meurer, F. (2020). Repercussões emocionais em mulheres que sofreram violência obstétrica. Psicologia Argumento, [S.L.], 39(103). Pontificia Universidade Catolica do Parana - PUCPR. http://dx.doi.org/10.7213/psicolargum.39.103.ao07.
Barbosa, L. de C., Fabbro, M. R. C., & Machado, G. P. dos R. (2017). Violência obstétrica: revisão integrativa de pesquisas qualitativas. Rev.enferm., Bogotá , 35(2).
Carvalho, I. da S., & Brito, R. S. de. (2017). Formas de violência obstétrica vivenciadas por puérperas que tiveram parto normal. Enfermería Global, [S.L.], 16(3). Servicio de Publicaciones de la Universidad de Murcia. http://dx.doi.org/10.6018/eglobal.16.3.250481.
Costa, L. M. et al. (2015). Episiotomia no parto normal: incidência e complicações. Revista Cultural e Científica, UNIFACEX, 13(1).
D'Aquino, L. S. (2016). O movimento de humanização do parto como movimento social e suas semelhanças com os recentes protestos que tomaram o mundo. Revista Direitos Sociais e Políticas Públicas, [s. l], 4(1).
Diniz, S. G. et al. (2015). ABUSE AND DISRESPECT IN CHILDBIRTH CARE AS A PUBLIC HEALTH ISSUE IN BRAZIL: origins, definitions, impacts on maternal health, and proposals for its prevention. Journal Of Human Growth And Development, [S.L.], 25(3). Faculdade de Filosofia e Ciências. http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.106080.
Henriques, T. (2021). Violência obstétrica: um desafio para saúde pública no Brasil. Páginagrená, Rio de Janeiro.
Jardim, D. M. B., & Modena, C. M. (2018). Obstetric violence in the daily routine of care and its characteristics. Revista Latino-Americana de Enfermagem, [S.L.], v. 26.
Leal, M. do Carmo et al. (2012). Birth in Brazil: national survey into labour and birth. Reproductive Health, [S.L.], 9(1). Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1186/1742-4755-9-15.
Marrero, L., & Bruggemann, O. M. (2018). Violência institucional durante o processo de parturição no Brasil: revisão integrativa. Rev. Bras. Enferm. Brasília, 71(3).
Martins, A. de C., & Barros, G. M. (2016). Você vai dar à luz na dor? Revisão integrativa da violência obstétrica em unidades públicas brasileiras. Rev. dor, São Paulo, 17(3).
Medeiros, N. C. M. et al. (2016). Violência obstétrica: percepções acerca do parto normal. Rev. Tem em Saúde, João Pessoa, 16(3).
Rocha, M. J., & Grisi, E. P. (2017). Violência Obstétrica e suas Influências na Vida de Mulheres que Vivenciaram essa Realidade. Revista Multidisciplinar e de Psicologia, [s. l], 11(38).
Oliveira, E. L. de., Maia, E. M. C. (2020). Implicações da violência obstétrica para as mulheres durante o parto eutócico hospitalar: uma revisão sistemática. Temas em Saúde, [S.L.], 20(1). Even3. http://dx.doi.org/10.29327/213319.20.1-16.
Organização Mundial da Saúde. (2014). Prevenção e eliminação de abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto em instituições de saúde. Genebra: WHO. http://apps.who.int/iris/
Sena, L. M., & Tesser, C. D. (2016). Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, [S.L.], 21(60). FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0896.
Soares, P. B. et al. (2015). Violência obstétrica e suas implicações. Revista Norte Mineira de Enfermagem.
Souza, A. B. et al. (2016). Fatores associados à ocorrência de violência obstétrica institucional: revisão integrativa da literatura. Rev. Ciênc. Méd., Campinas, 25(3).
Souza, K. J. de., Rattner, D., & Gubert, M. B. (2017). Institutional violence and quality of service in obstetrics are associated with postpartum depression. Revista de Saúde Pública, [S.L.], v. 51. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051006549.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Deyse Janiele Bernardo Oliveira; Hugo Sarmento Gadelha; Márcio Flávio Lins de Albuquerque e Souto; Ícaro da Silva Gomes; José Isaul Pereira; Kelly Bezerra de Oliveira; Rejane Silva dos Santos ; Agílio Tomaz Marques; Rosana Santos de Almeida
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.