Amizade é Vida: produto do processo de trabalho do serviço social na instituição asilar através do desenvolvimento de grupos operativos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20407Palavras-chave:
Serviço social; Asilo; Grupos operativos; Diário de campo.Resumo
O presente estudo tem como objetivo discutir sobre a importância de grupos operativos, a partir do trabalho social, em um grupo de idosos que residem e convivem em um asilo. Este estudo, derivado de um Trabalho de Conclusão de Curso, visa contemplar o processo de conhecimento vivenciado durante o estágio curricular, sendo que para isto, foi dividido em capítulos. O primeiro faz um resgate histórico da velhice através dos tempos, como ela é vista por diferentes sociedades, trazendo também as políticas de atendimento ao idoso e como estas vêm se efetivando no contexto social. Salienta o crescimento do número de casas geriátricas devido ao crescente envelhecimento e em especial da instituição asilar Asilo da Velhice Nossa Senhora Medianeira e sua trajetória histórica. O segundo capítulo destaca os grupos e seu sentido na sociedade de uma maneira mais ampla, focalizando em grupos operativos que foram os grupos desenvolvidos com os idosos da instituição asilar. Traz também a importância do desenvolvimento destes grupos na terceira idade e quais as mudanças que possibilitam ao idoso participante. No terceiro capítulo, são feitas considerações acerca do processo de trabalho do Serviço Social, trazendo a vivência de estágio desde a observação até a implementação do projeto de intervenção, dando ênfase ao produto final, obtido através deste processo de trabalho. A metodologia deste estudo qualitativo é delineada a partir de um estudo de caso, utilizando o diário de bordo como instrumento de coleta de dados, neste estudo intitulamos como “diário de campo”, que posteriormente foram discutidos e relacionados com a bibliografia pertinente. Com isso, foi possível identificar a necessidade de um trabalho voltado aos idosos da instituição por meio da aplicação de grupos operativos, assim como avaliar este processo de trabalho positivamente, com a efetivação do grupo, que resulta no fortalecimento e na autonomia aos seus participantes.
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