Uso de antimicrobianos em pacientes com COVID-19 sem avaliação prévia de uma infecção bacteriana associada
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20410Palavras-chave:
Infecção por SARS-CoV-2; Agente antimicrobiano; Farmacorresistência bacteriana.Resumo
Este trabalho tem como objetivo esclarecer e apresentar discussões sobre a doença COVID-19, suas variantes e medidas de prevenção, bem como esclarecer quanto ao uso excessivo de antimicrobianos, nos protocolos de pacientes infectados pela mesma, uma vez que esta prática pode intensificar um problema de saúde pública, já existente, que é a resistência a antimicrobianos. A metodologia utilizada nesta pesquisa foi uma revisão de literatura sobre a resistência bacteriana pelo uso indiscriminado de antimicrobianos e os possíveis impactos causados na pandemia de COVID-19, bem como as variantes de preocupação mundial, baseou-se nos bancos de dados Scientific Electronic Library Online - SCIELO, National Library of Medicine - PubMed, Portal de Periódicos CAPES, Google Acadêmico e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Embasado na literatura aqui apresentada, conclui-se que A COVID-19 é uma doença causada pela síndrome respiratória aguda (SARS-CoV-2) apresentando um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadro graves. Diversas variantes surgiram em vários países modificando a dinâmica de transmissibilidade e de potencial fuga imunitária da doença, sendo a variante Delta (B.1.617.2) uma ameaça maior à saúde pública devido sua alta transmissibilidade. O uso indevido e excessivo dos antimicrobianos prescritos no tratamento desta doença pode favorecer o surgimento de superbactérias e tal resistência é um problema global. Sendo assim, o auxílio de exames laboratoriais e clínicos é fundamental para fazer uma intervenção terapêutica observando as melhores opções para cada um dos casos clínicos, uma vez que a COVID-19 é uma doença nova e ainda em estudo.
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