Judicialization of medicines and their political-administrative legal and economic aspects: an integrative review

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.20660

Keywords:

Judicialization of medicines; Socioeconomics aspects; Medicines.

Abstract

Objective: the present study aims the better comprehension of the profile involved in the judicialization of the medicines, as well as the medicines judicialized and the economic impact of the process this integrative revision was carried out. Methods: The research was carried out in January of 2021, on the CAPES platform, were was researched in different data bases and was used the following terms: judicialization and medicines. Initially, all articles that were not revised by pairs were excluded, following of the read of titles and abstracts. The works selected were read in the entirety and collected the information’s related to the solicitant, prescriber, juridic aspects, aspects related to medicines and financial data. Results: In the present review it was not possible to relate if people that belongs in more privileged socioeconomical class are the most benefited by the judicialization process. Although is observed that in the private health system and advocacy offices are responsible for many economically disadvantaged and advantaged people processes. Medicines that are essential and high cost are judicialized, even though some medicines are not present in the clinical protocol. For the states, the costs of the medicines are high, but it is necessary that the access to the medicines are secured to the Brazilians. Conclusion: The medicines judicialization is complex, involving the guarantee of fundamental rights to citizens, aspects related to the market and the health services gestion.

References

Acosta, A., Falcão, M. Z., Aith, F. & Vance, C. (2019) Judicialización del acceso a medicamentos en el contexto suramericano. R. Dir. Sanit., 20, 1, 32-62. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v20i1p32-62

Andrade, E. I. G., Machado, C. D., Faleiros, D. R., Szuster, D. A. C., Guerra Jr., A. A., Silva, G. D. da, Cherchiglia, M. L. & Acúrcio, F. A. (2008). A judicialização da saúde e a política nacional de assistência farmacêutica no Brasil: gestão da clínica e medicalização da justiça. Rev Med Minas Gerais. 18, 4 Supl 4, S46-S50.

Barros, L. D. & Castro, G. G. P. (2016). A judicialização da saúde em Pernambuco após a audiência pública nº 4 do supremo tribunal federal: uma análise quantitativa da atuação do judiciário na garantia do direito social à saúde. Revista Brasileira de Direitos e Garantias Fundamentais. 2, 2, 154 – 174.

Bastos, M. L. C., Sarmento, R. M., Ribeiro, K. D. (2013). Ações judiciais para o fornecimento de medicamentos no departamento de assistência farmacêutica – PA. Tempus: Actas de Saúde Coletiva. 7, 367-376. 10.18569/TEMPUS.V7I1.1302

Biehl, J., Amon, J. J., Socal, M. P. & Petryna, A. (2012). Between the court and the clinic: Lawsuits for medicines and the right to health in Brazil. Health and Human Rights. 14, 1, 36-52.

Biehl, J., Socal, M. P. & Amon, J. J. (2016). The Judicialization of Health and the Quest for State Accountability: Evidence from 1,262 Lawsuits for Access to Medicines in Southern Brazil. Health and Human Rights, 18(1), 209-220.

Borges, D. C. L. & Ugá, M. A. D. (2010). Conflitos e impasses da judicialização na obtenção de medicamentos: as decisões de 1a instância nas ações individuais contra o Estado do Rio de Janeiro, Brasil, em 2005. Cad. Saúde Pública. 26, 1, 59-69.

Brasil, Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União Nota Técnica N°197/2013 197/2013 Brasília, maio Brasília, 2013.

Brasil. (2019). Protocolo Clínico de Diretrizes de Tratamento para psoríase moderada a grave, do Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira, 11/09/2019 (Edição 176 | Seção 1 | Página: 216).1

Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil: 1988. Texto constitucional de 5 de outubro de 1988 com as alterações adotadas pelas Emendas constitucionais n° 1 de 1992 e 38 de 2002. 19. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2002

Brasil. Lei n° 8.080 de 19 de setembro de 1990. Brasília: Diário Oficial da União; 19 de setembro 1990.

Brasil. Ministério da Saúde. (2006). Avaliação de Tecnologias em Saúde: institucionalização das ações no Ministério da Saúde. Rev. Saúde Pública, 40(4).

Brasil. Ministério Da Saúde/GM, Política Nacional De Medicamentos, Portaria MS/GM N. 3.916/98, DOU N. 215-E, SEÇÃO 1, P. 18 A 22, BRASÍLIA, 1998.

Brasil. Resolução N. 338 DE 6 DE MAIO DE 2004. BRASÍLIA: Diário Oficial Da União; 2004.

Brasil. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). Brasília: MS; 2021

Brasil, Manual das Denominações Comuns Brasileiras / coordenadores Lauro D. Moretto, Rosana Mastelaro. -- São Paulo: SINDUSFARMA, 2013. Brasil - Nomenclatura I. Moretto, Lauro D.. II. Mastelaro, Rosana. III. Série Denominação Comum Brasileira (DCB).

Campos-Neto, O. H., Acúrcio, F. A., Machado, M. A. Á., Ferré, F., Barbosa, F. L. V., Cherchiglia, M. L. & Andrade, E. I. G. (2012). Médicos, advogados e indústria farmacêutica na judicialização da saúde em Minas Gerais, Brasil. Rev Saúde Pública, 46(5),784-90.

Carvalho, M. N. & Leite, S. N. (2014). Itinerário dos usuários de medicamentos via judicial no estado do Amazonas, Brasil. Interface Comunicação Saúde Educação. 18, 51, 737-48. 10.1590/1807-57622013.0930.

Carvalho, P.L. (2007). Patentes farmacêuticas e acesso a medicamentos. São Paulo, 216p

Catanheide, I. D., Lisboa, E. S., Souza, L. E. P. F. (2016). Características da judicialização do acesso a medicamentos no Brasil: uma revisão sistemática. Physis Revista de Saúde Coletiva. 26 [4], 1335-1356. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312016000400014

Cesario, M. S. A.; Carneiro, A. M. F.; Dolabela, M. F. (2020). Drug treatment in neonatal patients with congenital heart disease: evidence from recent literature. Research, Society and Development, [S. l.]. 9, 11, e3339119946. 10.33448/rsd-v9i11.9946.

Chagas, V. O., Provin, M. P. & Amaral, R. G. (2019). Administrative cases: an effective alternative to lawsuits in assuring access to medicines? BMC Public Health. 19, 212-221. https://doi.org/10.1186/s12889-019-6529-3

Chagas, V. O., Provin, M. P., Mota, P. A. P., Guimarães, R. A. & Amaral, R. G. (2020). Institutional strategies as a mechanism to rationalize the negative effects of the judicialization of access to medicine in Brazil. BMC Health Services Research. 20, 80- 93. https://doi.org/10.1186/s12913-020-4929-9

Chieffi, A. L. & Barata, R. B. (2009). Judicialização da política pública de assistência farmacêutica e eqüidade. Cad. Saúde Pública, 25, 8, 1839-1849. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2009000800020

Cubillos, L., Escobar, M.-L., Pavlovic, S. & Iunes, R. (2012). Universal health coverage and litigation in Latin America. Journal of Health Organization and Management. 26, 3, 390-406 DOI 10.1108/14777261211239034.

Da Silva, K. F. G., Carrrara, B. S. & Ventura, C. A. A. (2019). Iniciativas de Judicialização de Saúde no Brasil: Revisão Integrativa. Brazilian Journal of Forensic Sciences. 8(2), 61-79.

Diniz, D., Medeiros, M. & Schwartz, I. V. D. (2012). Consequências da judicialização das políticas de saúde: custos de medicamentos para as mucopolissacaridoses. Cad. Saúde Pública, 28(3), 479-489.

Ercole, F. F., Melo, L. S. & Alcoforado, C. L. G. C. (2014). Revisão Integrativa versus Revisão Sistemática. Revista Mineira de Enfermagem, 18, 1, 1-260.

Ferraz, O. L. M. & Vieira, F. S. (2009). Direito à saúde, recursos escassos e equidade: os riscos da interpretação judicial dominante. Dados. 52, 1, 223-51. 10.1590/ S0011-52582009000100007.

Gomes, V.S. & Amador, T. A. (2015). Estudos publicados em periódicos indexados sobre decisões judiciais para acesso a medicamentos no Brasil: uma revisão sistemática. Cad. Saúde Pública. 31(3), 451-462. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00219113

Leite, S. N., Schaefer, C. & Fitkau, K. (2012). Judicial litigations and social welfare: access to medicines in two towns in the Santa Catarina State, Brazil. Acta Scientiarum. Health Sciences. 34, 295-301.

Lisboa, E. S. & Souza, L. E. P. F. (2017). Por que as pessoas recorrem ao Judiciário para obter o acesso aos medicamentos? O caso das insulinas análogas na Bahia. Cien Saude Colet. 22(6),1857-1864. 10.1590/1413-81232017226.33922016.

Lopes, L. C., Silveira, M. S. N., Camargo, I. A., Barberato- Filho, S., Fiol, F. S. D., Osorio-de-Castro, C. G. S. (2014). Medicamentos biológicos para o tratamento de psoríase em sistema público de saúde. Rev Saúde Pública. 48(4), 651-661. 10.1590/S0034-8910.2014048005109.

Macedo, E. I., Lopes, L. C. & Barberato- Filho, S. (2011). Análise técnica para a tomada de decisão do fornecimento de medicamentos pela via judicial. Rev Saúde Pública. 45(4),706-13.

Machado, M. A. A., Acurcio, F. A., Brandão, C. M. R., Faleiros, D. R., Guerra Jr., A. A., Cherchiglia, M. L. & Andrade, E. I. G. (2011). Judicialização do acesso a medicamentos no Estado de Minas Gerais, Brasil. Rev Saúde Pública. 45, 3, 590-8.

Nascimento, R. C. R. M. do. (2012). Judicialização da assistência farmacêutica em Minas Gerais – uma análise da correlação entre proteção aos direitos de propriedade intelectual e o perfil das demandas por medicamentos atendidos pela Secretaria de Saúde do ano de 2010. 121 f.

Nisihara, R. M., Possebom, A. C., Borges, L. M. C., Shwetz, A. C. A. & Bettes, F. F. B. (2017). Demanda judicial de medicamentos na Justiça Federal do Estado do Paraná. Einstein. 15(1), 85-91.

Paim, L. F. N. A., Batt, C. R., Saccani, G. & Guerreiro, I. C. K. (2017). Qual é o custo da prescrição pelo nome de marca na judicialização do acesso aos medicamentos? Cad. Saúde Colet. 25, 2, 201-209. 10.1590/1414-462X201700020022

Peña, J. P. (2000). Marco lógico para la selección de medicamentos. Rev Cubana Med Gen Integr. 16, 2, 177-85.

Pereira Netto, E. da S.; Lima, J. da S.; Souza Neto, R. C. de; Armesto, C.; Souza, L.A. de; Pereira, M.D. (2017). Characterization of lawsuits of the health in the city of Registro/SP. Research, Society and Development, [S. l.]. 5, 2, 157-170. 10.17648/rsd-v5i2.104.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Pereira, F. J., Shitsuka, R. (2018). Scientific research methodology. [eBook]. Santa Maria: UAB / NTE / UFSM.

Pizzarosssa, L. B., Perehudoff, k. & Forte, J. C. (2018). How the Uruguay an Judiciary Shapes Access to High-Priced Medicines: A Critique through the Right to Health Lens. Health and Human Rights. 20,1, 93-105

Provin, M. P., Leite, S. N. & Amaral, R. G. (2013). Social inequalities in lawsuits for drugs. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. 49, 3, 465-474.

Silva, R. E., Lima, E. C., Novaes, M. R. C. G. & Osorio-de-Castro, C. G. S. (2020). The High “Cost” of Experimental Drugs Obtained Through Health Litigation in Brazil. Frontiers in Pharmacology, 11, 752. https://doi.org/10.3389/fphar.2020.00752

Urbano, H. E. M. C. (2010). Notas sobre a efetivação do direito fundamental à saúde. Revista de Informação Legislativa. Brasília. Ano 47. N. 188.

Ventura, M., Simas, L., Pepe V. L. E. & Schramm, F. R. (2010). Judicialização da saúde, acesso à justiça e a efetividade do direito à saúde. Physis Revista de Saúde Coletiva. 20, 1, 77-100.

Vidal, T. J., Moraes, E. L., Retto, M. P. F. & Silva, M. J. S. (2017). Demandas judiciais por medicamentos antineoplásicos: a ponta de um iceberg? Ciênc. saúde coletiva [online]. 22, 8, 2539-2548. 10.1590/1413-81232017228.07982017

WHO. How to investigate the use of medicines by consumers. Genebra, OMS. 2004.

Yamin, A. E. (2014). Promoting Equity in Health: What Role for Courts? Health Hum Rights .16,2, 1-9.

Zago, B., Swiech, L. M., Bonamigo, E. L. & Schlemper-Junior, B. R. (2016). Aspectos bioéticos da judicialização da saúde por medicamentos em 13 municípios no meio oeste de Santa Catarina, Brasil. Acta Bioethica. 22 (2), 293-302

Published

06/10/2021

How to Cite

LOPES, S. A. G. P.; DOLABELA-BARNECHE, L.; DOLABELA, M. F. .; RIBEIRO, K. D. . Judicialization of medicines and their political-administrative legal and economic aspects: an integrative review. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 13, p. e107101320660, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i13.20660. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20660. Acesso em: 19 apr. 2024.

Issue

Section

Review Article