Viabilidade Econômica da Produção do ASAC para uso no concreto asfáltico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.20710Palavras-chave:
Agregado sinterizado de argila calcinada; argila; Agregado graúdo.Resumo
A região Amazônica é carente de matéria prima superficial para obtenção de agregados pétreos usados na construção civil, mais precisamente em pavimentação. Muitos estudos têm sido realizados a fim de identificar um material alternativo que possa substituir a utilização do seixo rolado e da brita na produção do concreto asfáltico, em virtude do alto custo destas matérias primas, bem como o preocupante impacto ambiental oriundo da extração do seixo rolado dos leitos dos rios. Dentre tantos materiais alternativos estudados destaca-se o Agregado Sinterizado de Argila Calcinada (ASAC) na substituição desses agregados graúdos, visto que a argila se apresenta com uma grande reserva no Estado do Amazonas. A viabilidade desse material já teve sua comprovação técnica e ambiental. O que se propõe no estudo é a comprovação da viabilidade econômica do ASAC em substituição ao seixo rolado na produção do Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) na pavimentação de rodovias de nossa região, especialmente em locais distantes de Manaus.
Referências
Bacci, D. L. C. (2006). Aspectos e impactos ambientais de pedreira em área urbana. Esc. Minas, Ouro Preto, 59.
Bernucci, B. (2002). Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro: ABEDA.
Cunha, M. B. (2004). Comportamento de misturas asfálticas a quente com agregados provenientes de jazidas de seixo no Estado do Pará. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Universidade de São Paulo – USP.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. (2004). Sistema de Custos Referenciais de Obras – SICRO. Rio de Janeiro.
Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus – SEINFRA. (2020). Tabela de Preços Atualizada. http://www.seinfra.am.gov.br/seinfra-disponibiliza-tabela-de-precos-atualizada-em-seu-portal/.
Erol, M., Küçükbayrak, S., & Ersoy-Meriçboyu, A. (2007) Characterization of coal fly ash for possible utilization in glass production. Fuel 706 – 714.
Hall W., & Williams P. (2007). Separation and recovery of materials from scrap printed circuit boards. Resour Conserv Recycl 51:691–709.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE. (2019). Como montar uma olaria para a de tijolos. https://bityli.com/XSeYR.
Silva, C. L. A. (2009). Processo produtivo de agregados sinterizados de argila calcinada para a região Amazônica. Revista Estudos Tecnológicos, 5(3). 374-388.
Silva, C. L., Nunes, F. R. G., & Frota, C. A. (2008). Obtenção do módulo dinâmico de misturas asfálticas com agregados sintéticos de argila calcinada (ASAC).” In: Reunião de Pavimentação Urbana, 15ª., 2008a, Salvador. Anais... Salvador: ABPv, p. 269-282. Trabalho nº 37.
Silva, C. L. A. (2010). Processo produtivo de agregados sinterizados de argila calcinada para a região Amazônica. Revista Estudos Tecnológicos, 5(3), 374-388.
Silva, M. A. V. (2006). Comportamento de misturas asfálticas a quente utilizando agregado de argila calcinada. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: Instituto Militar de Engenharia – IME.
Silva, A. C. L. Da., & Frota, C. A. (2013). Estudo da viabilidade econômica para produção de agregado sinterizado de argila calcinada. Manaus: Cerâmica 59, 352-508.
Singh, M. (2015). Effect of coal bottom ash on strength and durability properties of concrete. Punjab Thesis (ph. D. Civil Engineering) –Thapar University, India.
Sistema Nacional de Preços e Índices da Construção Civil – SINAPI. (2020). Referências de Preços e Custos. Amazonas. https://www.caixa.gov.br/poder-publico/modernizacao-gestao/sinapi/referencias-precos-insumos/Paginas/default.aspx.
Spínola, J. R., Silva, A. C. L., Pereira, A. G., & Frota, C. A. (2019). Flexural Tensile Strength of Asphalt Composites with Calcined Clay under Four-Point Bending. American Scientific Research Journal for Engineering, Technology, and Sciences (ASRJETS), 61(1), 119–134. https://bityli.com/mzf7Y.
Spínola, J. R., Silva, A. C. L., Pereira, A. G., & Frota, C. A. (2019). Resistência à tração à flexão de compósitos de asfalto com argila calcinada sob dobra de quatro pontos. American Scientific Research Journal for Engineering, Technology, and Sciences (ASRJETS). 61 (1), 119–34. Https://bityli.com/mzf7Y.
Tozzi, L. P. (2017). Reciclagem de Placas de Circuito Impresso para Obtenção de Metais Não Ferrosos. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Valença, P. M. A., Frota, C. A., Berdoldo, R. A., & Cunha, T. M. F. (2012). Estudo de Misturas Areia-Asfalto Com Areia de Resíduo de Construção e Demolição, Fibra Do Açaí e Polímeros Para a Cidade de Manaus, AM. Ciência & Engenharia. 20 (2), 11–9.
Vasudevan, S (2013). Multicomponent utilization of fly ash: dream or reality. In: International Ash Utilization Symposium, 4, Lexington, Kentucky, USA, Proceedings, University of Kentucky, 216 – 234.
Vilches, L. F. (2002). Development of new fire-proof products made from coal fly ash: the Cefyr Project. Journal of Chemical Technology and Biotechnology, 77, 361 – 366.
Yang, C., Mills-Beale, J., & You, Z. (2013). Chemical characterization and oxidative aging of bio-asphalt and its compatibility with petroleum asphalt. Journal of Cleaner Production, 142, 1837-1846.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Daniel Rocha Filho; Igor Nonato Almeida Pereira ; Consuelo Alves da Frota; Hidembergue Ordozgoith da Frota
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.