Eficácia do canabidiol na melhora da qualidade de vida do paciente com Parkinson: revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.20768Palavras-chave:
Canabidiol; Qualidade de vida; Doença de Parkinson; Usos terapêuticos.Resumo
Objetivo: Investigar a aplicabilidade e os beneficios da terapia do canabidiol na melhora da qualidade de vida dos pacientes com doença de parkinson. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura onde foram selecionados artigos utilizando as plataformas do BIREME, SCIENCE, EBSCO, PUBMED, LILACS e escolhidos para o espaço amostral da pesquisa apenas artigos completos em língua portuguesa, inglesa e alemão e publicados entre 1995 a 2020. Resultados: Diante dos fatos, o presente artigo trouxe a eficácia do canabidiol para o tratamento de primeira escolha para doença de Parkinson, bem como promover aos portadores e seus familiares um melhor convívio com a doença, e reflexos positivos em todos os âmbitos para uma melhor qualidade de vida. Conclusão: Embora o canabidiol tenha apresentado eficácia na terapia dos pacientes parkinsonianos, ainda se evidencia a necessidade de mais estudos e investigações em relação aos seus efeitos terapêuticos. Sendo assim, esse composto poderá se tornar o tratamento de primeira escolha para DP, e promover aos portadores e familiares um melhor convívio com a doença.
Referências
Aarsland D., Ballard C., Walker Z., Bostrom F., Alves G., Kossakowski K., Leroi I., Pozo-Rodriguez F., Minthon L. & Londos E. (2009). Memantine in patients with Parkinson's disease dementia or dementia with Lewy bodies: a double-blind, placebo-controlled, multicentre trial. Lancet Neurol.
Barbosa, E. R. & Sallem F. A. S. (2005). Doença de Parkinson. Revista neurociências, 13(3), 158-165.
Baronep, E. R., & Picillo M. (2017).Quality of Life and Nonmotor Symptoms in Parkinson's Disease. Int Rev Neurobiol; 133:499-516.
Bruck, S. (2015). Cannabinoids in neurology–Brazilian Academy of Neurology. Arquivos de neuro-psiquiatria, 73 (4), 371-374.
Campbell. (2014). W.W. DeJong: O exame Neurológico. 7° edição. Guanabara Koogan Ltda.
Chagas, M. H. N. (2014). Effects of cannabidiol in the treatment of patients with Parkinson’s disease: an exploratory double-blind trial. Journal of Psychopharmacology, 28 (11), 1088-1098.
Crippa, J. A.S.; Zuardi, A. W., H., & Jaime E.C. (2010). Uso terapêutico dos canabinoides em psiquiatria. Brazilian Journal of Psychiatry, 32, 556-566.
Deiana S, W. A, Yamasaki Y., Amada N., Arthur M., Fleming S., Woodcock H., Dorward P., Pigliacampo B., Close S., Platt B., & Riedel G. (2012). Plasma and brain pharmacokinetic profile of cannabidiol (CBD), cannabidivarine (CBDV), Δ⁹-tetrahydrocannabivarin (THCV) and cannabigerol (CBG) in rats and mice following oral and intraperitoneal administration and CBD action on obsessive-compulsive behaviour. Psychopharmacology (Berl).
Dos Santos, R. G.; Hallak, J. E. C & Crippa, J. A. S. (2019). O uso do Canabidiol (CBD) no tratamento da Doença de Parkinson e suas comorbidades. Revista de Medicina, 98 (1), 46-51.
Gurgel, H. L. C. (2019). Uso terapêutico do canabidiol: a demanda judicial no estado de Pernambuco, Brasil. Saúde e Sociedade, 28, 283-295.
Iannott, F. A.; Di M V. & Petrosino S. (2016). Endocannabinoids and endocannabinoid-related mediators: targets, metabolism and role in neurological disorders. Progress in lipid research, 62, 107-128.
Katz M, G. Y. & Kluger B. M. (2018). Top Ten Tips Palliative Care Clinicians Should Know About Parkinson's Disease and Related Disorders. J Palliat Med.
Kluger, B., Triolo, P., Jones W. & Jankovic, J. - The Therapeutic Potential of Cannabinoids for Movement Disorders. HHS Public.
Martins, C. C. M., Caon, G., Moraes, & Chaiane M. O. (2020). A Doença de Parkinson e o Processo de Envelhecimento Motor: uma Revisão de Literatura. Saúde e Desenvolvimento Humano, 8 (3) 155-167.
Mcpartland, John M. (2015). Are cannabidiol and Δ9‐tetrahydrocannabivarin negative modulators of the endocannabinoid system? A systematic review. British journal of pharmacology, 172 (3), 737-753.
Peres, F. F. (2016). Cannabidiol prevents motor and cognitive impairments induced by reserpine in rats. Frontiers in pharmacology, 7, 343.
Rocha, M. S. G. (2015). Discinesias induzidas por levodopa em 176 pacientes com doença de Parkinson. Arq. Neuro-Psiquiatr. São Paulo, 53 (4), 737-742.
Santos, E A. G. (2015). The neuroprotection of cannabidiol against MPP+-induced toxicity in PC12 cells involves trkA receptors, upregulation of axonal and synaptic proteins, neuritogenesis, and might be relevant to Parkinson's disease. Toxicology in Vitro, 30 (1), 231-240.
Shohet, A. (2017). Effect of medical cannabis on thermal quantitative measurements of pain in patients with Parkinson's disease. European Journal of Pain, 21 (3), 486-493.
Souza, C. F. M. (2011). A Doença de Parkinson e o processo de envelhecimento motor. Revista Neurociências, 19 (4), 718-723.
Sunaga, B. Y. (2018). Efeitos terapêuticos e tóxicos da Cannabis sativa. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) - Universidade Federal de São Paulo - Campus Diadema.
Woo, Y., Hyun, M. K.. (2019). Effectiveness of Integrative Therapy for Parkinson’s Disease Management. Frontiers in aging neuroscience, 11, 40.
Sousa, L. M. M. S., Marques-Vieira, C. M. A., Severino, S. S., & Antunes, A. V. (2017). Metodologia de revisão integrativa da literatura em enfermagem.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Marianna Tonaco Silva; Ellen Lelis Souza; Marianne Morais de Pinho da Fonseca; Wanderson Stewart Parreira Miranda; Rodrigo Ventura Rodrigues
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.