Risco de depressão respiratória no uso de óxido nitroso em indivíduos com paralisia cerebral: um ensaio clínico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.20774Palavras-chave:
Paralisia cerebral; Assistência odontológica; Sedação consciente; Óxido nitroso.Resumo
O atendimento odontológico a indivíduos com paralisia cerebral (PC) frequentemente resulta no encaminhamento de pacientes para anestesia geral. A sedação consciente com óxido nitroso (N2O) pode ser um recurso alternativo, do ponto de vista comportamental e fisiológico, e pode favorecer o atendimento odontológico ambulatorial. Este estudo teve como objetivo avaliar a influência da sedação consciente com N2O na frequência respiratória (FR) e saturação de oxigênio (SpO2) durante tratamento odontológico de indivíduos com PC. Setenta e sete pacientes com PC, maiores de 3 anos, independente de sexo e etnia, foram avaliados com a medida da titulação de N2O, FR e SpO2 em quatro momentos: inicial, 5 minutos após a sedação, 10 minutos após a anestesia e 5 minutos após a remoção do N2O. Foram utilizados o teste t de Student e ANOVA F, com nível de significância de 5%. A variação na titulação do N2O não gerou variação significativa na FR (p = 0,122). Houve diferença significativa na SpO2 entre T1 e outros momentos. Pode-se dizer que a sedação consciente não é influenciada pela titulação do N2O, não causa depressão respiratória ou qualquer alteração clinicamente significativa na SpO2, confirmando a segurança do uso em ambiente ambulatorial.
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