Investigação de dosagens da terapia por ondas de choque no tratamento da espasticidade: Um estudo experimental
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.20845Palavras-chave:
Acidente vascular cerebral; Espasticidade; Litotripsia; Modalidades de fisioterapia; Ondas mecânicas.Resumo
Analisa-se as diversas funções das ondas de choque referente à dose, intensidade, tempo de aplicação e a seleção dos pacientes aptos, ou seja, as indicações, contra indicações e suas complicações. Necessita-se aperfeiçoar métodos de aplicação das ondas de choque em espasticidade de maneira segura e coerente. Selecionam-se 23 casos, idade entre 20 a 76 anos. Divididos em dois grupos diferentes. Grupo 1: Composto por 10 indivíduos normais, utiliza-se dosagem elevadas. Dose: 0.050mj/mm² a 0,060mj/mm². Grupo 2: Composto por 13 indivíduos com espasticidade, utiliza-se as mesmas dosagens elevadas do primeiro grupo para verificar a resistência da pele frente a dosagem. As mensurações compararam os momentos antes e após as aplicações utilizando a escala de Ashworth modificada, goniometria digital, acelerômetro e a inspeção na pele para verificar sinais de hematomas ou petéquias. Ao analisar a média, antes das aplicações o grau de flexão do cotovelo era (37,2) e após as aplicações a flexão do cotovelo evoluiu para (61,0) ficando o cotovelo mais livre e maleável. A segunda articulação que refletiu melhora foi a abdução do ombro. A abdução que apresentava (40,2) passou a apresentar (49,6) graus. A aceleração máxima melhorou comparando os momentos antes e após as aplicações de ondas de choque (0,97-1,27). Não se observa petéquias, eritema e hematomas frente ao equipamento. No final demonstra-se uma tabela com as dosagens e ciclos e energia segura. Conclusão: Houve decréscimo da espasticidade em todas as avaliações. A tolerância dos pacientes ao equipamento foi observada satisfatoriamente nesse estudo.
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