Prevalência de casos de leptospirose no Estado do Pará no período de 2007 a 2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20902

Palavras-chave:

Critério de confirmação, sexo, faixa etária.; Critério de confirmação; Sexo; Faixa etária.

Resumo

O objetivo neste trabalho foi investigar a prevalência de casos de leptospirose no estado do Pará no período de 2007 a 2019. Realizou-se um estudo descritivo e exploratório, por meio de uma retrospectiva epidemiológica da prevalência da Leptospirose no estado do Paraense. Os dados relacionados aos casos de leptospirose foram obtidos por meio do portal do Sistema de Informação de Agravos de Notificação online (SINAN Online), no período de 2007 a 2019, no Estado do Pará. Realizou-se a análise dos casos por meio do número de casos notificados, sendo considerado as variáveis: sexo, faixa etária, escolaridade e o critérios de confirmação. Os dados foram tabulados e organizados em planilhas, sendo expostos os dados percentuais referentes a cada análise. Neste estudo, foi possível identificar que o ano de maior ocorrência de casos foi 2014 com elevado número de casos confirmados. O grupo etário mais evidente foi pessoas do sexo masculino, com faixa etária de 20 a 39 anos, sendo o critério de confirmação clinico-laboratorial o mais adotado.

Referências

Borghi, AFR., Queiroz, SJ. (2017). Distribuição da leptospirose humana no Brasil. Estudos Vida e Saúde, 44(1): 115-123.

Everard, COR., Edwards, CN, Webb, GB, White, HS, Nicholson, GD. (1984). The prevalence of severe leptospirosis among humans on Barbados. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine, 78(5): 596 – 603. DOI: 10.1016/0035-9203(84)90216-5

Everard, COR., Hayes, RJ., Edwards, CN. (1989). Leptospiral infection in school-children from Trinidad and Barbados. Epidemiology and Infection, 103(1): 143-56. DOI: 10.1017/S0950268800030442

Goarant, C, Laumond-Barny, S, Perez, J, Vernel-Pauillac, F, Chanteau, S, Guigon, A. (2009). Outbreak of leptospirosis in New Caledonia: diagnosis issues and burden of disease. Tropical Medicine & International Health, 14(8): 1-4. DOI: 10.1111/j.1365-3156.2009.02310.x

Gonçalves, NV., et al. (2016). Distribuição espaço-temporal da leptospirose e fatores de risco em Belém, Pará, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 21(12): 3947-3955. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-812320152112.07022016>.

Hartskeerl, RA. (2005). International Leptospirosis society: objectives and archievements. Revista cubana de medicina tropical, 57(1): 7-10.

Hartskeerl, RA. (2006). Leptospirosis: current status and future trends. Indian Journal of Medical Microbiology, 24: 309.

Jansen, A, Luge, E, Guerra, B, Wittschen, P, Gruber, AD, Loddenkemper, TS, Lierz, M, Ehlert, D, Appel, B, Stark, K, Nockler, K. (2007). Leptospirosis in Urban Wild Boards, Berlim, Germany. Infectious diseases, 13(5):739-742.

Jouglar, SDD. (2005). Diagnóstico de Leptospirose por PCR e Caracterização de Isolados de Leptospira spp. [Tese] - Universidade Federal de Pelotas. PELOTAS. Rio Grande do Sul, 2005.

Kawaguchi, L, Sengkeopraseuth, B, Tsuyuoka, R, Koizumi, N, Akashi, H, Vongphrachanh, P, et al. (2008). Seroprevalence of leptospirosis and risk factor analysis in flood-prone rural areas in Lao PDR. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, 78(6): 957-961.

Kobayashi, Y. (2005). Human leptospirosis: management and prognosis. Journal of Postgraduate Medicine. 51(3): 201-4.

Lupi, O, Carneiro, CG, Coelho, ICB. (2007). Manifestações mucocutâneas da dengue Anais Brasileiros de Dermatologia, 82(4): 291-305.

Magalhães, VS, Acosta, LMW. (2019). Leptospirose humana em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, de 2007 a 2013: caracterização dos casos confirmados e distribuição espacial*. Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, 28(2): 1-12.

Peric, L, Simasek, D, Barbie, J, Peric, N, Prus, V, Sisljagic, V, et al. (2005). Human leptospirosis in eastern Croatia, 1969-2003: Epidemiological, clinical, and serological features, Scandinavian Journal of Infectious Diseases. 37: 738-41.

Picardeau, M. (2017). Virulence of the zoonotic agent of leptospirosis: still terra incognita? Nature Reviews Microbiology, 15(5): 297-307.

Pospissil, L, Freitas, TT. (2007). Leptospirose Equina. [Monografia]. Faculdade de Jaguariuna. São Paulo.

Rodrigues, MBP, Freire, HBM, Corrêa, PRL, Mendonça, ML., Silva, MRI, França, EB. (2005). É possível identificar a dengue em crianças a partir do critério de caso suspeito preconizado pelo Ministério da Saúde?. Journal of Pediatrics, 81(3): 209-215.

Rodrigues, AL. (2019). Perfil epidemiológico de pacientes acometidos por leptospirose em um estado brasileiro na Amazônia Ocidental. Revista Sustinere, 7(1): 32 – 45.

Soares, TSM, Latorre, MRDO, Laporta, GZ, Buzzar, MR. (2010). Spatial and seasonal analysis on leptospirosis in the municipality of São Paulo, Southeastern Brazil, 1998 to 2006. Revista Saúde Pública, 44(2): 2-9.

Soo, ZMP, Khan, NA, Siddiqui, R. (2020). Leptospirosis: Increasing importance in developing countries. Acta Tropica, 2020; 201: 105-183.

Souza, VMM, Brant, JL, Arsky, MLS, Araujo, WN. (2010). Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica da leptospirose Brasil, 2007. Cadernos Saúde Coletiva, 18(1): 95-105.

Vasconcelos, CH, Fonseca, FR, Lise, MLZ, Arsky, MLNS. (2012). Fatores ambientais e socioeconômicos relacionados à distribuição de casos de leptospirose no Estado de Pernambuco, Brasil, 2001-2009. Cadernos Saúde Coletiva, 20(1).

Downloads

Publicado

02/10/2021

Como Citar

CRUZ, D. da S. .; MOREIRA, R. L. C.; LEITE, I. da S. . Prevalência de casos de leptospirose no Estado do Pará no período de 2007 a 2019. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e599101220902, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i12.20902. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20902. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde