Benefícios do Perdão em Indivíduos com Pressão Arterial Elevada: Uma Revisão Integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21041Palavras-chave:
Perdão; Pressão arterial; Raiva; Benefícios; Hipertensão.Resumo
Objetivo: Identificar na literatura as evidências disponíveis quanto aos benefícios do perdão em indivíduos com pressão arterial elevada. Método: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados PubMed, CINHAL, LILACS, BDENF e SCIELO nos meses de fevereiro e março de 2020. Para guiar o estudo definiu-se a questão norteadora: “Quais as evidências disponíveis na literatura sobre os benefícios do perdão em indivíduos com a pressão arterial elevada?”. Para sua elaboração, utilizou-se a estratégia PICO. Foram incluídos artigos originais em português, inglês e espanhol. Resultados: Identificaram-se 242 publicações das quais seis compuseram a amostra. Verificaram-se cinco diferentes benefícios a indivíduos com pressão arterial elevada após treinamento do perdão. Este estudo identificou 5 benefícios do perdão a indivíduos com pressão arterial elevada, cuja a frequência de citação nos estudos incluídos nessa revisão foi a seguinte: redução da pressão arterial cinco vezes; diminuição da frequência cardíaca três vezes. Conclusão: Considera-se como limitação da pesquisa a carência de estudos que abordem o objetivo proposto, não sendo possível avaliar de forma significativa os benefícios do perdão na saúde dos indivíduos hipertensos.
Referências
Alencar, T. F., & Abreu, E. L. (2019). O Perdão sob a Perspectiva do Ofensor: uma Revisão da Sistemática. Revista Psicologia: Ciência e Profissão,39, 1-17. https://www.scielo.br/j/pcp/a/wLHxWpqhVrVPrdFNX7PHPMr/?lang=pt&format=pdf
Friedberg, J. P., Suchday, S., & Srinivas, V. S. (2009). Relationship between forgiveness and psychological and physiological indices in cardiac patients. International Journal of Behavioral Medicine, 16, 205-211. https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs12529-008-9016-
Galvão, C. M., (2006). Níveis de Evidência. Acta Paulista de Enfermagem. https://www.scielo.br/j/ape/a/JXrfXqCfD4vPztQFQBrkB7g/?format=pdf&lang=pt
IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. (2004). Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2010/Diretriz_hipertensao_associados.pdf
Köche, J. C. (2011). Fundamentos de Metodologia Científica: Teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Petrópolis, Brasil: Editora Vozes.
Larsen, B. A., Darby, R. S., Harris, C. R., Nelkin, D. K., Milam, P. E., Christenfeld, N. J. S. (2017). The immediate and delayed cardiovascular benefits of forgiving. Psychosomatic Medicine. 74, 745-750. https://journals.lww.com/psychosomaticmedicine/Abstract/2012/09000/The_Immediate_and_Delayed_Cardiovascular_Benefits.12.aspx
Lawler, K. A., Younger, J. W., Piferi, R. L., Billington, E., Jobe, R., Edmondson, K., ... Jones, W. H. (2003). A change of heart: Cardiovascular correlates of forgiveness in response to interpersonal conflict. Journal Behav Medicine. 26, 373-393. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/14593849/
Lawler-Row, K. A., Karremans, J. C., Scott, C., Edlis-Matityahou, M., & Edwards, L. (2008). Forgiveness, physiological reactivity and health: The role of anger. International Journal of Psychophysiology. 68, 51-58. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0167876008000093?via%3Dihub
Moxotó, G. F. A., & Malagris, L. E. N. (2015). Raiva, Stress emocional e hipertensão: Um estudo comparativo. Psicologia Teoria e Pesquisa. 31, 221-227. https://www.scielo.br/j/ptp/a/qF4CD8cpdDzzLRLjzCDnF3g/?lang=pt
Moher, D., Liberati, A., Tetzlaff, J., & Altman, D. G. (2015). Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises: A recomendação PRISMA. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 24, 335-342. http://scielo.iec.gov.br/pdf/ess/v24n2/v24n2a17.pdf
Polito, M. D., & Farinatti, P. T. V. (2003). Respostas de Frequência Cardíaca, Pressão Arterial e Duplo Produto ao Exercício Contra Resistência: Uma Revisão da Literatura. Rio de Janeiro, RJ: Revista Portuguesa de Ciências do Desporto. https://rpcd.fade.up.pt/_arquivo/artigos_soltos/vol.3_nr.1/2.1.revisao.pdf
Recine, A. C., Stehle, J. W., & Recine, L. (2009). Health promotion through forgiveness intervention. Journal of Holistic Nursing. 27, 115-123. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0898010108327214?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed
Santos, C. M. D. C., Pimenta, C. A. D. M., & Nobre, M. R. C. (2007). A Estratégia PICO para a Construção da Pergunta de Pesquisa e Busca de Evidências. Revista Latino Americana de Enfermagem. 15, 508-511. https://www.scielo.br/j/rlae/a/CfKNnz8mvSqVjZ37Z77pFsy/?format=pdf&lang=pt
Silva, L. H. E. (2017). O perdão como separação do ato. Hermenêutica e ressignificação do construto em Mt 18,21-22 e no discurso psicanalítico. Revista Pistis Praxis: Teologia e Pastoral. 9, 351.https://redib.org/Record/oai_articulo1523626-o-perd%C3%A3o-como-separa%C3%A7%C3%A3o-do-ato-hermen%C3%AAutica-e-ressignifica%C3%A7%C3%A3o-do-construto-em-mt-1821-22-e-discurso-psicanal%C3%ADtico
Souza, M. R., Mendonça, T. C., Santos, A. C. F. S., Santos, V. F. S., Freitas, C. K. A. C., Cavalcante, K. M. H., ... Santiago, D. P. (2021). Avaliação da disposição para o perdão em pacientes com hipertensão arterial sistêmica. Research, Society and Developmen. 10, 1-15. https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/19174/17179
Tibbits, D., Ellis, G., Piramelli, C., Luskin, F., & Lukman, R. (2006). Hypertension reduction through forgiveness training. Journal of Pastoral Care & Counseling. 60, 27-34. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/154230500606000104?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori%3Arid%3Acrossref.org&rfr_dat=cr_pub++0pubmed&
Tutu, D., & Tutu, M. (2014). O Livro do Perdão: para curarmos a nós mesmos e o nosso mundo. Editora Valentina. https://pt.scribd.com/book/405745730/O-livro-do-perdao-Para-Curarmos-a-Nos-Mesmos-e-o-Nosso-Mundo
Whited, M. C., Wheat, A. L., & Larkin, K. T. (2010). The influence of forgiveness and apology on cardiovascular reactivity and recovery in response to mental stress. Journal Behav Medicine. 33, 293-304. https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs10865-010-9259-7
Whittemore, R., & Knafl, K. (2005). The integrative review: Updated methodology. Leading Global Nursing Research. 52, 546-553. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2648.2005.03621.x
Worthington, E. L., Witvliet, V. C., Lerner, A. J., & Scherer, M. (2005). Forgiveness in Health Research and Medical Practice. Revista Elsevier. 1, 169-176. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1550830705001540?via%3Dihub
Zattar, L. C., Boing, A. F., Giehl, M. W. C., & d’Orsi, E. (2013). Prevalência e Fatores Associados à Pressão Arterial Elevada, Seu Conhecimento e Tratamento em Idosos no Sul do Brasil. Caderno de Saúde Pública, 29, 507-521. https://www.scielo.br/j/csp/a/FnK4DK7p3SQYt6rrgrSbzgS/?format=pdf&lang=pt
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Thais Costa Mendonça; Milena Rabelo de Souza; Diego dos Passos Santiago; Anderson Passos Pinto; Rafaela de Siqueira Oliveira; Matheus Santos Melo; Clara Santana Sousa; Ana Carla Ferreira Silva dos Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.