A evolução das exportações de arroz brasileiro e a competitividade frente a países do Mercosul

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21043

Palavras-chave:

Agronegócio; Comércio internacional; Rizicultura; Vantagem competitiva.

Resumo

A abertura do Mercado Comum do Sul, chamado de Mercosul, trouxe profundas mudanças para a produção e comercialização dos produtos agrícolas brasileiros. No caso do arroz, por exemplo, a produção interna começou a ser substituida pela importação do cereal produzido nos países do bloco com preços mais baixos. Isso fez com que o país precisasse buscar novos mercados para poder vender o excedente de sua produção. Este cenário trouxe problemas para os produtores de arroz brasileiros já que os custo para se produzir nos outros países do Mercosul são mais baixos. Frente a este problema, o objetivo deste estudo foi de analisar como a exportação de arroz brasileira se comportou ao longo dos anos, e a competitividade em relação aos países do Mercosul. Para atingir esse objetivo foram realizados estudos estatísticos descritivos das exportações do Brasil com a criação de gráficos e tabelas utilizando o software Microsoft Excel ®. Posteriormente, foi feito um estudo de competitividade comparando índices do Brasil com países do Mercosul. Foram utilizados três índices: o Índice de Vantagem Comparativa Revelada (IVCR), Taxa de Cobertura (TC) e o Índice de Orientação Regional (IOR). Os resultados mostraram que o Brasil evoluiu muito nas exportações de arroz e melhorou a competividade do seu produto. Apesar disso, ainda apresenta índices menores que todos os países que foram comparados no estudo.

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Publicado

10/10/2021

Como Citar

SATO, L. K. I. .; REIS, J. G. M. dos .; LOPES, A. C. V. .; FORMIGONI, A. A evolução das exportações de arroz brasileiro e a competitividade frente a países do Mercosul . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 13, p. e195101321043, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i13.21043. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21043. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Engenharias