Gestão e classificação dos estoques em hospitais da rede privada de médio porte no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21076Palavras-chave:
Gestão hospitalar; Logística; Suprimentos; Rede privada; Médio porte.Resumo
Introdução: A gestão racional dos estoques consiste em uma ferramenta indispensável para que uma unidade hospitalar possa ser gerida de maneira competitiva, em especial no caso das redes privadas que estão sujeitas à pressão do mercado e das seguradoras de saúde. Objetivos: Analisar o consumo de suprimentos hospitalares com base em classificações que auxiliam os processos estratégicos na gestão hospitalar. O estudo justifica-se pela carência de parametrização e input de dados relacionados aos itens do suprimento de hospitais geridos por um sistema hospitalar de saúde no Brasil em termos de informações centralizadas para as tomadas de decisão dos gestores hospitalares. Método: O estudo é de natureza observacional exploratória e buscou subsídios necessários para aprimorar a relação entre Indicadores básicos x Hospital na gestão dos suprimentos hospitalares. Foi priorizada a percepção dos gestores da saúde e como esses dados pesquisados podem ser aplicados de maneira estruturada em decisões gerenciais. A amostra teve como foco seis hospitais gerais privados de saúde suplementar de médio porte, localizados em seis estados brasileiros. Resultados: Foi avaliada a Curva ABC, que descreve o consumo dos produtos com maior valor utilizados pelo hospital, e demonstrado que, nas unidades hospitalares que possuem os 30 produtos mais utilizados, a maioria vem de um único fornecedor, o que, em um momento de urgência, dificulta a agilidade na reposição. Conclusão: Cada gestor deve direcionar o estoque da sua unidade hospitalar de acordo com a classificação que mais atender ao perfil da sua instituição para garantir a logística no gerenciamento dos estoques.
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