A atuação do enfermeiro no tratamento de mulheres com neoplasia mamária: uma revisão de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21147

Palavras-chave:

Neoplasia mamária; Câncer de mama; Papel do enfermeiro; Oncologia.

Resumo

O presente estudo objetivou mostrar a assistência dada pelo enfermeiro às mulheres acometidas pela neoplasia mamária. Essas mulheres são acompanhadas e orientadas em seus tratamentos por uma equipe multiprofissional oncológica, porém, é o enfermeiro que se encontra diretamente ligado às pacientes prestando atendimento e acompanhamento na prática diária com os cuidados na cancerologia. Foi sobre a atuação deste profissional que se desenvolveu este estudo. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica com revisão na literatura, do tipo narrativa.  A busca foi realizada a partir de consultas às bases de dados Scielo, Medline (PubMed) e Lilacs (BVS). O levantamento foi realizado com os seguintes descritores: “Neoplasia mamária” AND e OR “câncer de mama” AND e OR “Papel do enfermeiro” AND e, OR “Oncologia”. A busca totalizou 295 estudos, aplicando os critérios de tempo (2000/2020) e publicações em Português, refinou-se para 48, que desses, foram selecionados 34. Os resultados encontrados mostraram que o enfermeiro traz um papel primordial no tratamento e acompanhamento às pacientes com diagnóstico de neoplasia mamária nas redes de atenção à saúde, seja na atenção primária, segundaria ou terciaria e também no pós-morte. Assim, a conclusão geral é que o enfermeiro é uma peça fundamental da equipe de enfermagem que integra a multiprofissional, pois a ele cabe a responsabilidade de instituir uma interação entre a paciente diagnosticada com a neoplasia mamária e seu tratamento através de uma comunicação terapêutica, e ao mesmo tempo propiciar uma assistência de enfermagem que atenda suas expectativas e necessidades, proporcionando bem-estar físico, emocional e espiritual.

Referências

Barros, A.C.D. (2008). Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Mama. Sociedade Brasileira de Mastologia,. Brasília.

Bray, F. et al. (2012). Transições do câncer global de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (2008-2030): um estudo de base populacional. Lancet, 13(8), 790-801.

Ferlay J. et al.( 2013). GLOBOCAN 2012: Estimativa de incidência, mortalidade e prevalência de câncer em todo o mundo, (10) [serial on the Internet]. IARC Cancer Base ,11. Recuperado de http://www.globocan.iarc.fr.

Freire, C. A.; & Massoli, S. E. (2006). A assistência de enfermagem às pacientes com câncer de mama em tratamento quimioterápico. Batatais-SP: Centro Universitário Clarentino.

Leite, R. C.; Oliveira, C.; & Ribeiro, L. (2007). Câncer de Mama: Prevenção e tratamento. Ediouro.

Mota, S. D. (2011). A atuação do enfermeiro na detecção precoce do Câncer de Mama. Rio de Janeiro.

Salvajoli, J., Souhami, L., & Faria, S. (2004). Radioterapia em Oncologia. (2. ed.) Rio de Janeiro: MEDSI.

Schwanke, C.H.A.; & Schneider, R.H. (2008). Atualizações em geriatria e gerontologia: da pesquisa básica à prática clínica. p.163. Porto Alegre: Edipucrs.

Silva, M. M.; & Silva, V. H. (2005) Envelhecimento: importante fator de risco para o câncer. Arquivos Médicos do ABC, Santo André, 30(1), 11-18. https://www.portalnepas.org.br/amabc/article/view/273.

Spence, R. A. J.; & Johnson, P.G. (2012). Oncologia. Guanabara Koogan.

Vieira, C.S., et al.(2012). Oncologia Básica. Fundação Quixote, Teresina, Pi.

Alves, P. C.; Sousa, A. P.; Santos, M. C. L.; & Fernandes, A. F. C. (2010). Conhecimento e expectativas de mulheres no pré-operatório da mastectomia. Revista Escola de Enfermagem - USP. São Paulo.

Ambrósio, D. C. M.; & Santos, M. A. (2015). Apoio social à mulher mastectomizada: um estudo de revisão. Ciência & Saúde Coletiva. 20(2), 851-864. Recuperado de https://www.scielosp.org/pdf/csc/2015.v20n3/851-864/pt

Araújo, C. R. G.; Rosas, A. M. M. T. F. (2008). A consulta de enfermagem para clientes e seus cuidadores no setor de radioterapia de hospital universitário. Revista de Enfermagem. Rio de Janeiro.

Balsanelli, A. C. S.; & GrossI, S. A. A. (2016). Fatores preditores da esperança entre mulheres com câncer de mama durante o tratamento quimioterápico. Rev Esc Enferm USP/SP, 50(6), p.898-904. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v50n6/pt_0080-6234-reeusp-50-06-00898.pdf

Barreto, R. A. S.; Suzuki, K.; Lima, M. A.; & Moreira, A. A.(2008). As necessidades de informação de mulheres mastectomizadas subsidiando a assistência de enfermagem. Revista Eletrônica de Enfermagem.

Camargo, C.T .; & Souza, I .E .O.(2003). Atenção à mulher mastectomizada: Discutindo os aspectos ônticos e a dimensão ontológica da atuação da enfermeira no Hospital do Câncer III. Revista Latino-Americana de Enfermagem. Rio de Janeiro.

Carvalho, J. B.; & Paes, N. A.(2019). Taxas de mortalidade por câncer corrigidas para os idosos dos estados do Nordeste brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, 24(10),3857-3866. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/csc/v24n10/1413-8123-csc-24-10-3857.pdf.

Carvalho, C. M. R. G, Brito, C. M. S., Nery I. S., & Figueiredo, M. L. F. (2009) Prevenção de câncer de mama em mulheres idosas: uma revisão. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília.

Costa, A. I. S.; & Chaves, M. D.(2012). Dor em pacientes oncológicos sob tratamento quimioterápico. Rev Dor. São Paulo, 13(1) (jan-mar.2012), 45-9. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/rdor/v13n1/a08v13n1.pdf.

Fernandes, P. V.; Iglesiais, A.; & Avellar, L .Z. (2009). O técnico de enfermagem diante da morte: concepções de morte para técnicos de enfermagem em oncologia e suas implicações na rotina de trabalho e na vida cotidiana. Psicologia Teórica Pratica. 11(11), São Paulo.

Fretta, T. B. et al. (2019). Tratamento de reabilitação para dor em mulheres com câncer de mama. BrJP. São Paulo, 2(3), (jul-set. 2019), 279-83. https://www.scielo.br/pdf/brjp/v2n3/pt_2595-0118-brjp-02-03-0279.pdf.

Leal, J. H. S.; Cubero, D.; & Giglio, A .D. (2010). Hormonio terapia paliativa em câncer de mama: aspectos práticos e revisão da literatura. Revista Brasileira de Clínica Medica. São Paulo. p.338-343.

Maia, L. F. S. (2008). Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória: uma revisão de literatura. Revista Escola de Enfermagem São Paulo.

Melo, E .M.; Araújo, T.L.; Oliveira, T.C.; & Almeida, D.T. (2002). Mulher mastectomizada em tratamento quimioterápico: um estudo dos comportamentos na perspectiva do modelo adaptativo de ROY. Revista Brasileira de Cancerologia. Brasília.

Mineo, F. L. V. et al. (2013). Assistência de enfermagem no tratamento do câncer de mama. Revista Eletrônica Gestão & Saúde ISSN:1982-4785. periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/download/256/244.

Recco, D. C.; Luiz, B. C.; & Pinto, M. H. (2005). O cuidado prestado ao paciente portador de doença oncológica: na visão de um grupo de enfermeiras de um hospital de grande porte do interior do estado de São Paulo. Arquivo Ciência Saúde. São Paulo.

Sá, L. R.; & Souza, I. E. O. (2010). Enfermagem em saúde da mulher: Re-visitando a produção acadêmica sobre o câncer de mama. Revista Pesquisa Cuidado Fundamental [online]. Rio de Janeiro.

Santos, M. C. L.; Sousa, F. S.; Alves, P. C.; Bonfim, I. M.; & Fernandes, A. F. C. (2011) Comunicação terapêutica no cuidado pré-operatório de mastectomia. Revista Brasileira de Enfermagem. 63(4), Brasília.

Sartori, A. C. N.; & Basso, C .S. (2019). Câncer de mama: uma breve revisão de literatura. Perspectiva, Erechim. 43(161) (mar/2019), 07-13. https://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/161_742.pdf.

Souza, V. O.; Grando, J. P. S.; & Couto Filho, J. O. (2008). Tempo decorrido entre o diagnóstico de câncer de mama e o início do tratamento, em pacientes atendidas no Instituto de Câncer de Londrina (ICL). RBM Rev Bras Med, 65(5), (jun.2008). Recuperado de http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=485556&indexSearch=ID.

Stumm, E. M .F.; Leite, M. T.; & Maschio G. (2008). Vivências de uma equipe de enfermagem no cuidado a pacientes com câncer. Cogitare Enfermagem. Rio Grande do Sul.

TNM (2004). Classificação de Tumores Malignos. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/tnm2.pdf

Vieira, C. P.; Lopes, M. H. M.; & Shimo. A. K .K.(2007). Sentimentos e experiências na vida das mulheres com câncer de mama. Revista Escola de Enfermagem – USP, São Paulo.

Brasil (1987). Conselho Federal de Enfermagem - COFEN. Decreto nº 94.406/87 de 8 junho de 1987. http://www.cofen.gov.br/decreto-n-9440687_4173.html.

Brasil (1998). Conselho Federal de Enfermagem - COFEN. Resolução COFEN-210/1998 de 1 de julho de 1998. Aprova as Normas Técnicas de Biossegurança Individual, Coletiva e Ambiental dos procedimentos a serem realizadas pelos profissionais de Enfermagem que trabalham com quimioterapia antineoplásica. Recuperado de http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2101998_4257.html.

Brasil (1998). Conselho Federal de Enfermagem- COFEN. Resolução COFEN-211/1998 de 1 de julho de 1998. Aprova as Normas Técnicas de radioproteção nos procedimentos a serem realizados pelos profissionais de Enfermagem que trabalham com radiação ionizante em Radioterapia, Medicina Nuclear e Serviços de Imagem. http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2111998_4258.html

Brasil (2002). Instituto Nacional de Câncer - INCA. Comitê de Padronizações. A radioterapia e você.

Brasil (2020). Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2020: Incidência do câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA. https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//.

Brasil (2003). Conselho Federal de Enfermagem - COFEN. Código de Deontologia dos Profissionais de Enfermagem. Rio de Janeiro: Gráfica do COREN/RJ.

Brasil (2008). Ministério da Saúde. Ações de enfermagem para o controle do câncer: Uma proposta de integração ensino-serviço. (3ªed.) p.256-271.

Brasil (2009). Conselho Federal de Enfermagem- COFEN. Resolução COFEN-358/2009 de 15 de outubro de 2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Recuperado de http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html.

Brasil (2010). Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativas de incidência e mortalidade por câncer no Brasil. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estimativa_2010_incidencia_cancer.pdf.

Brasil (2011). Instituto Nacional de Câncer. Encontro Internacional sobre Rastreamento do Câncer de Mama: resumo das apresentações. Caderno resumo, Rio de Janeiro, INCA. Recuperado de http://www.inca.gov.br.

Brasil (2013). Ministério da Saúde, Portaria no. 874 de 16 de maio de 2013. Institui a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0874_16_05_2013.html.

Brasil (2015). Ministério da Saúde. Diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – Rio de Janeiro: INCA, 168 p.: il. color. https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//diretrizes_deteccao_ precoce_cancer_mama_brasil.pdf.

Gil, A. C.(2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, SP: Atlas.

International Agency for Research on Cancer(2020). Cancer today. Lyon: Who. Recuperado de https://gco.iarc.fr/today/home.

Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2010). Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas.

Downloads

Publicado

17/10/2021

Como Citar

LUCRI, R.; COSTA, M. de O. . A atuação do enfermeiro no tratamento de mulheres com neoplasia mamária: uma revisão de literatura. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 13, p. e382101321147, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i13.21147. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21147. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde