Influências socioambientais do manejo sustentável da bacia hidrográfica do rio Cascavel
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.21211Palavras-chave:
Análise morfométrica; Hidrografia; Planejamento urbano.Resumo
A cidade de Cascavel-PR tem mostrado, ao longo dos anos, um crescimento populacional acelerado na área urbana, aumentando os problemas ambientais e expondo as deficiências nas políticas públicas de saneamento básico e meio ambiente. A fim de minimizar os impactos ambientais dessas áreas, é necessário um gerenciamento correto da bacia hidrográfica. O objetivo deste estudo foi analisar como o crescimento populacional na região da bacia hidrográfica impactou sua disposição como parte integrante do meio ambiente e da sociedade dentro de seus limites. Através disso, estabeleceu parâmetros quantitativos e qualitativos dos diferentes aspectos da bacia hidrográfica e seus impactos dentro da cidade. Para verificar essas características, foram utilizadas duas análises diferentes, relacionando as características morfométricas da bacia hidrográfica do rio Cascavel, com os dados da Secretaria de Planejamento e Urbanismo - SEPLAN. A população da cidade, de acordo com o último censo, era de cerca de 286.172 habitantes. O serviço de esgoto atende cerca de 83% da população e o pavimento com asfalto nas estradas chega perto de 93%. No entanto, embora as políticas públicas tenham melhorado a qualidade de vida da população, houve falta de manutenção e uma quantidade significativa de assoreamento perto do lago municipal. Esta região é crítica para a bacia hidrográfica porque é a sua fonte e a presença de impactos desta ordem pode não só afetar a bacia hidrográfica, mas também prejudicar o desenvolvimento sustentável da sociedade e do meio ambiente durante os próximos anos.
Referências
Águas Paraná (2011). Instituto das Águas do Paraná. P2: Regionalização. In: Plano da Bacia Hidrográfica do Paraná III. Cascavel.
Almeida, J. W. L., et al. (2010). Geotecnologias aplicadas ao uso do solo: Estudo de Caso da bacia do Vieira no município de Montes Claros-MG. In: Encontro de Geógrafos Brasileiros, XVI, 2010, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: AGB, 2010. P. 1-11. Retrieved on 01 Sep. 2018. http://www.agb.org.br/evento/dowload.php?idTrabalho=1167.
Cascavel. (2016). Secretaria de Planejamento e Urbanismo – SEPLAN. Revisão – Lei Complementar n° 28/2006 – Plano Diretor de Cascavel 2016. Cascavel: SEPLAN. 50 slides, colorido.
Christofoletti, A. (1970). Análise morfométrica de bacias hidrográficas no Planalto de Poços de Caldas, Thesis (PhD), Universidade Estadual Paulista.
Finkler, R. (2012). Planejamento, manejo e gestão de bacias. Retrieved on 01 Sep. 2018. https://capacitacao.ead.unesp.br/dspace/bitstream/ana/82/2/Unidade_1.pdf.
Fioreze, A. P., Oliveira, L. F. C., & Franco, A. P. B. (2010). Morphological characterization of the Santa Bárbara River watershed, Goiás State, Brazil. Pesquisa Agropecuária Tropical, 40 (2), 167-173.
Hogan, D. J., Cunha, J. M. P., Carmo, R. L., & Oliveira, A. A. B. (2016). Urbanização e vulnerabilidades socioambientais diferenciadas: o caso de Campinas. Campinas: Abep.
IBGE. (2017). Estimativa populacional para a cidade de Cascavel - Paraná. Endereço Eletrônico. 2017. Retrieved on 20 Oct. 2018. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/cascavel/panorama.
Detofol, K., Bortolini, J., & Felipetto, H. S. (2017). Bathymetric analysis of lake city Cascavel – PR. Revista Técnico-Científica Do Crea-PR, 7 (1), 1-22.
Krupek, R. A. (2010). Comparative analysis between two hydrographic basins using a rapid habitats diversity evaluation protocol. Ambiência, 6 (1), 147-158.
Lima, A. G. (2011). Morfologia da rede de drenagem do rio cascavel e sua potencial interação hidrossedimentar com o ambiente urbano de Guarapuava, PR: notas preliminares. Ciência e Natura, 33, (2), 241-257.
Mukai, H. (2003). Premisses of Environmental Management Model based on the community – Study of case in the City Lake of Cascavel – PR. Dissertation (Production Engineering), Universidade Federal de Santa Catarina.
Pereira, J. P. G., & Baracuhy, J. G. V. (2008). Ecobatimetria – Teoria e Prática. Campina Grande: Gráfica Agenda, 84p. il.
Porto, R. L. L., Filho, K. Z., & Silva, R. M. (1999). Bacias Hidrográficas. PHD 307 – Hidrologia Aplicada. São Paulo: Escola Politécnica da USP.
Silva, R. F., Santos, V. A., & Galdino, S. M. G. (2016). Analysis of the environmental impacts of urbanization on water resources in the sub basin Stream Vargem Grande in Montes Claros -MG. Caderno de Geografia, 26 (47), 966-976. doi: 10.5752/p.2318-2962.2016v26n47p966
Tonello, K. C. (2005). Hydrological and environmental analysis os Cachoeira das Pombas watershed, Guanhães, MG. Dissertation, Universidade Federal de Viçosa.
Tosin, G. A. S. (2005). Physical characterization of the use and occupation of the Cascavel River basin. Dissertation (Agricultural Engineering). State University of Western Paraná.
Tucci, C. E. M. (1993). Hidrologia: ciência e aplicação. Porto Alegre: Ed. da Universidade: ABRH: EDUSP.
Villaça, F. (1999). Dilemas do Plano Diretor. In: CEPAM. O município no século XXI: cenários e perspectivas. São Paulo: Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam, 237-247.
Villela, S. M., & Mattos, A. (1975). Hidrologia Aplicada. São Paulo: Editora Mc Graw Hill, 245p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Bruna Pereira da Silva; Maurício Ivan Cruz; Elisandro Pires Frigo; Bruna de Villa; Diogo Giomo; Gladis Aparecida Sandi Tosin; Willian Silva Mello; Luciene Kazue Tokura; Hamom Ventura Rodrigues; Ivã Luis Caon
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.