Pais/responsáveis como coadjuvantes na saúde bucal de seus filhos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i2.2124Palavras-chave:
Odontologia; Conhecimento; Bebês.Resumo
Verificar o nível de conhecimento dos pais e responsáveis sobre a odontologia na primeira infância, além de analisar variáveis sociodemográficas. Tratou-se de uma pesquisa de campo, observacional e transversal com abordagem quantitativa e análise descritiva e analítica dos dados, por meio de questionários, que foram aplicados a pais/responsáveis por crianças de 0 a 3 anos de idades de creches municipais de uma cidade do sertão paraíbano. Foram entrevistados 171 pais ou responsáveis por crianças matriculadas em creches públicas de um município do sertão paraibano. Observou-se que a maioria era predominante do gênero feminino (91,2%), com 15 à 30 anos de idade (63,2%), possuíam renda mensal familiar de até R$ 780,00 (67,3%), e tinham nível de escolaridade predominante o fundamental I (33,9%). A maioria dos pais/ responsáveis (55,6%), consideraram que saúde bucal significava higiene e tinham conhecimento sobre a existência da Odontologia para bebês (64,9%). Para 52,6% dos entrevistados, o momento ideal iniciar a higiene da cavidade bucal do bebê é a partir do nascimento do primeiro dente e sobre o método empregado para realizar essa higienização, 53,8% indicaram gaze ou fralda embebida em água filtrada. Foi observado que 53,8% relataram que a importância da higiene bucal está relacionada saúde geral do bebê. Pais e/ou responsáveis por bebês das creches públicas demonstraram um conhecimento razoável, em relação à saúde bucal infantil.
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