Cuidados de enfermagem na prevenção da infecção puerperal em parto cesárea: Análise complementar
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21435Palavras-chave:
Infecção Puerperal; Cesárea; Cuidados de Enfermagem; Prevenção.Resumo
O presente estudo tem o objetivo de avaliar o papel do Enfermeiro na prevenção da Infecção Puerperal associada à cirurgia Cesariana. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, de caráter analítico e retrospectivo, com abordagem qualitativa. A primeira etapa é composta pela delimitação do tema que foi definido como: Cuidados de Enfermagem na prevenção de Infecção Puerperal em Parto Cesariana, para responder a pergunta norteadora: Quais os Cuidados de Enfermagem no ambiente intra-hospitalar que podem prevenir a infecção puerperal no parto cesariana? Resultados: Mediante a análise dos textos completos foram avaliados na íntegra 07 artigos, estes atenderam aos critérios de inclusão expostos na metodologia desta pesquisa. Considerações Finais: Conclui-se que existem fatores de risco associados que são determinantes para a Infecção Puerperal no Parto Cesáreo e que o profissional de Enfermagem deve adotar cuidados embasados cientificamente para a aplicabilidade dos mesmos, pois, o enfermeiro é responsável por gerenciar os riscos, notificar os eventos adversos, e principalmente agir de modo a prevenir e reduzir as infecções no âmbito hospitalar.
Referências
Anvisa. (2021). Plano Integrado para a Gestão Sanitária da Segurança do Paciente em Serviços de Saúde 2021 - 2025.
Anvisa. (2021). Programa nacional de prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde (PNPCIRAS) 2021 a 2025. Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde – GVIMS. Brasília.
Anvisa. (2021). Orientações para preenchimento da avaliação das práticas de segurança do paciente – 2021. Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde. Brasília.
Brasil. (2017). Manual de Medidas de Prevenção e Critérios Diagnósticos de Infecções Puerperais em Parto Vaginal e Cirurgia Cesariana. Manual, (8a ed.).
Brasil. (2017). Manual Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Saúde. Manual, (4a ed.),
Carvalho, I., Souza, N., & Medeiros, A. (2014). Risk factors for wound infection after cesarean section: an integrative review. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online. 6(2) 812–820.
Cavalcante, M. F. A., Feitosa, V. C., Soares, F. A. F., & Araujo, D. C. (2013). Caracterização das infecções puerperais em uma maternidade pública municipal de Teresina em 2013. Rev Epidemiologia e Controle de Infecção. 2(1).
Costa, M. M. M. (2016). Efeitos de um ciclo de melhoria da qualidade nacional aplicado à estruturação das ações de prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde em hospitais brasileiros. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado Profissional Gestão da Qualidade em Serviços da Saúde, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal (RN).
Cunha, R. M., Padoveze, M. C., Celia, R., Luda, Y., & Izumi, N. (2018). Identificação da infecção de sítio cirúrgico pós-cesariana: Consulta de enfermagem. Rev Brasileira de Enfermagem. 71(2). 1478–1486.
Frello, A. T., Carraro, T. E., & Bernardi, M. C. (2011). Cuidado e conforto no parto: estudos na enfermagem brasileira. Revista Baiana de Enfermagem, 25(2), 150-159.
Junior, L. C. M., Sevrin, C. E., Oliveira, E., Carvalho, H. B., Zamboni, J. W., & Araujo, J. C. (2009). Associação entre via de parto e complicações maternas em hospital público da Grande São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, 25.
Magann, E. F., Doberty, D. A., Chauban, S. P. (2011). Pregnancy, obesity, gestationalweightgain, andparity as predictorsofpeeripartumcomplications. Arch Gynecol Obstet. 284, 827-36.
Mascarello, K. C., Matijasevich, A., Santos, I. S., & Silveira, M. S. (2018). Complicações puerperais precoces e tardias associadas à via de parto em uma coorte no Brasil. Rev Bras. Epidemiologia, v.21.
Monteiro, T. S., & Pedroza, R. M. (2015). Infecção hospitalar: visão dos profissionais da equipe de enfermagem. Rev. Epidem Control Infect. 10(2).
Owens, S. M., Brozanski, B. S., & Meyn, L. A. (2009). Antimicrobial prophylaxis for cesarean delivery before skinin cision. Obstet Gynecol. 114, 573-9.
Reis, T. L. R et al. (2017). Autonomia feminina no processo de parto e nascimento: revisão integrativa da literatura. Rev Gaúcha Enferm. 38(1), e64677.
Sena, L. M. (2017). Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências. Rev.Comunic. saúde educação. 21(60), 209-20.
Silva, T. P. R. et al. (2020). Fatores associados ao parto normal e cesárea em maternidades públicas e privadas: estudo transversal. Rev. Bras. Enferm. 73, (Suppl 4), e20180996.
Soares, C. B., Hoga, L. A. K., Peduzzi, M., Sangaleti, C., Yonekura, T., & Silva, D. R. A. D. (2014). Revisão integrativa: conceitos e métodos utilizados na enfermagem. Rev. Esc. Enfermagem USP. 10(1).
Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 8(1), 102-6.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ana Fátima Souza Melo de Andrade; Weber de Santana Teles; Max Cruz da Silva; Fernanda dos Santos; Gabriely Moura Gonzaga; Rebeca Galvão Fonseca; Ruth Cristini Torres; Alejandra Debbo; Marcel Vinícius Cunha Azevedo; Maria Hozana Santos Silva; Ângela Maria Melo Sá Barros; Paulo Celso Curvelo Santos Junior; Aline Barreto Hora; Taíssa Alice Soledade Calasans
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.