Extração, caracterização e otimização da produção de biodiesel da Pachira aquatica Aubl
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.21544Palavras-chave:
Biocombustível; Munguba; Análise físico-química.Resumo
Dada a grande demanda de energia para atender às necessidades da sociedade moderna, é essencial que novas alternativas para substituir o diesel fóssil sejam estudadas. E o biodiesel é uma alternativa que vem ganhando destaque no cenário mundial, principalmente com o uso de óleos vegetais com alto teor lipídico, como a Pachira aquatica Aubl, também conhecida como munguba. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi extrair o óleo das sementes da Pachira aquatica, avaliar as características físico-químicas do óleo e definir as melhores condições para a mistura catalítica com variação de temperatura na produção de biodiesel a partir do óleo obtido. Assim, foram avaliados o índice de acidez, saponificação, refração, peróxido, teor de água e perfil de ácidos graxos do óleo. Foram avaliados 14 tratamentos de biodiesel produzido com diferentes quantidades de ácido sulfúrico e temperatura. Foram analisados o teor de água, massa específica, viscosidade cinemática a 40 ºC, índice de refração e teor de éster. Verificou-se que o teor de lipídico das sementes de Pachira aquatica foi de 42,19% e sua análise físico-química mostrou que pode ser utilizado na produção de biocombustíveis. Houve maior presença de ácidos graxos saturados, com predominância de ácido palmítico com 81,95%. O biodiesel produzido a partir de óleo, por outro lado, apresentou maior produção de ésteres em relação ao volume utilizado a temperaturas de 60 ºC e 0,6 mL de ácido sulfúrico, e que suas propriedades mostraram que a planta pode ser uma possível alternativa para a produção de biodiesel.
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