Mortalidade neonatal relacionada à prematuridade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.21565

Palavras-chave:

Gravidez; Nascimento prematuro; Mortalidade infantil.

Resumo

Objetivo: Demonstrar o aumento dos índices de mortalidade neonatal por causas evitáveis e sua relação com o parto prematuro. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, desenvolvido a partir de dados secundários do sistema de informação sobre mortalidade (SIM) disponível no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: No ano de 2019 a mortalidade neonatal por imaturidade extrema e recém-nascido pré-termo prevaleceu 877 casos (57,1%) sobre o total de óbitos referente aos transtornos gestacionais de curta duração, correspondendo a 600 casos (39%) de mortes por Imaturidade extrema e 277 casos (18%) de mortes por neonatos de pré-termo. Discussão: Observa-se que no Brasil o maior índice de mortalidade neonatal está relacionado com o indicador CID 10 P07 que se refere a transtornos relacionados a gestação de curta duração e baixo peso ao nascer. Conclusão: É importante frisar que mesmo que haja inadvertência na computação da notificação desses dados, ainda há um número elevado de casos nesta categoria, pois a mesma é um problema de saúde pública que acomete as gestantes e suas respectivas famílias em âmbito nacional.

Referências

Agranonik, M., & Jung, R. O. (2019,). Qualidade dos sistemas de informações sobre nascidos vivos e sobre mortalidade no Rio Grande do Sul, Brasil, 2000 a 2014. Ciênc. saúde colet, 24(5), 1945-1958. https://doi.org/10.1590/1413-81232018245.19632017.

Araújo, B. F., Zatti, H., Madi , J. M., Coelho, M. B., Olmi, F. B., & Canabarro, C. T. (2012). Analysis of neonatal morbidity and mortality in late-preterm newborn infants. J Pediatr, 88(3), 259-266. https://doi.org/10.2223/JPED.2196.

Bezerra, N., Rassy, M., Alves, B., de Carvalho, T., & Bandeira, F. (2016). Fatores relacionados à mortalidade neonatal. Revista de Enfermagem UFPE, 10(11), 3951-3959. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v10i11a11477p3951-3959-2016

Brasil, Ministério da Saúde. Departamento de informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). (2016). Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sinasc%2Fcnv%2Fnvuf.def.

Costa, A. E. V. (2018) Mortalidade neonatal no amazonas: um estudo epidemiológico (Trabalho de conclusão de curso). Universidade do Estado do Amazonas - UFAM, Manaus, AM, Brasil.

Costa, L. D., cura, C. C., Perondi, l. R., França, V. F., & Bortoloti, D. S. (2016). Perfil epidemiológico de gestantes de alto risco. Cogitare Enfermagem, 21(2). doi:http://dx.doi.org/10.5380/ce.v21i2.44192.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE (2021). https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/tucurui/panorama.

Lansky, S., Friche, A. A. d. L., Silva, A. A. M. d., Campos, D., Bittencourt, S. D. d. A., Carvalho, M. L. d., Frias, P. G. d., Cavalcante, R. S., & Cunha, A. J. L. A. d. (2014). Pesquisa Nascer no Brasil: perfil da mortalidade neonatal e avaliação da assistência à gestante e ao recém-nascido. Cadernos de Saúde Pública, 30(suppl 1), S192—S207. https://doi.org/10.1590/0102-311x00133213

Lansky, S.; &França, E. (2009). Mortalidade infantil neonatal no Brasil: situação, tendências e perspectivas. In: Rede Interagencial de Informações para saúde. Demografa e saúde: contribuição para análise de situação e tendências. Brasília: OPAS. p. 83-112.

Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. (2012). Síntese de evidências para políticas de saúde: mortalidade perinatal. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sintese_evidencias_mortalidade_perinatal.pdf.

Ministério da Saúde (BR), Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). (2021). Sistema de informação sobre mortalidade. http://www.datasus.gov.br.

Moreira, K., Bicalho, B., Santos, L., Amaral, F., Órfão, N., & Cunha, M. (2017). Perfil e evitabilidade de óbito neonatal em um município da Amazônia legal. Cogitare Enfermagem, 22(2).http://dx.doi.org/10.5380/ce.v22i2.48950.

Oliveira, L. L. d., Gonçalves, A. d. C., Costa, J. S. D. d., & Bonilha, A. L. d. L. (2016). Fatores maternos e neonatais relacionados à prematuridade. Revista Da Escola De Enfermagem USP, 50(3), 382–389. https://doi.org/10.1590/s0080-623420160000400002.

Paiva, C. M. L., Costa, V. d. S., Farias Silva, W. R., Moreno, F. G., Macêdo, A. E. G., & Macêdo, C. G. (2020). Perfil da mortalidade neonatal no município de Santarém – Pará. Brazilian Journal of Health Review, 3(1), 518–537. https://doi.org/10.34119/bjhrv3n1-040.

Ribeiro, A. M., Lima, M. d. C., Lira, P. I. C. d., & Silva, G. A. P. d. (2015). Baixo peso ao nascer e obesidade: associação causal ou casual? Revista Paulista de Pediatria, 33(3), 340–348. https://doi.org/10.1016/j.rpped.2014.09.007.

Rodrigues, A. R. M., Dantas, S. L. d. C., Pereira, A. M. M., Silveira, M. A. M. d., & Rodrigues, D. P. (2017). Gravidez de alto risco: análise dos determinantes de saúde. Sanare, Sobral, 16(1), 23-28.

World Health Organization. (2015). Preterm birth Geneva. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs363/en/.

World Health Organization. (2015). Brazil: health profile .Geneva: WH O. http://www.who.int/gho/countries/bra.pdf?ua=1.

Zhang, Y. P., Liu, X. H., Gao, S. H., Wang, J. M., Gu, Y. S., Zhang, J. Y., Zhou, X., & Li, Q. X. (2012). Risk factors for preterm birth in five Maternal and Child Health hospitals in Beijing. PloS one, 7(12), e 52780. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0052780.

Downloads

Publicado

18/03/2022

Como Citar

ADRIANO, A. P. dos S. .; SOUTA, E. S. .; LOPES, L. S. .; SANTOS, M. L. S. dos .; LOBATO, M. V. .; SANCHES, R. P. .; ALMEIDA, S. N. S. .; SILVA, T. de M. da .; DIAS, N. M. . Mortalidade neonatal relacionada à prematuridade. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e27511421565, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.21565. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21565. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

v. 11 n. 4

Seção

Ciências da Saúde

Licença

Copyright (c) 2022 Ana Paula dos Santos Adriano; Elaine Soares Souta; Layane Sampaio Lopes; Mirlena Letícia Souza dos Santos; Merivalda Vasconcelos Lobato; Raiane Pereira Sanches; Silmara Nayra Silva Almeida; Thais de Melo da Silva; Nathalia Menezes Dias

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.