Tendência temporal da mortalidade neonatal no Estado do Pará entre 2010 e 2019
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21613Palavras-chave:
Mortalidade neonatal; Recém-nascido; Fatores de risco; Epidemiologia; Estudo ecológico; Estudo ecológico.Resumo
Ainda é discrepante a mortalidade neonatal entre os Estados Brasileiros, o que é passivo da desigualdade social inerente e estruturado na sociedade, as quais são históricas e muito expressivas, o que reflete na saúde da população. Diante deste exposto, o presente estudo buscou analisar a tendência temporal da mortalidade neonatal no Estado do Pará, durante o período de 2010 a 2019. Trata-se de um estudo ecológico, com caráter quantitativo e de série temporal. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações de Mortalidade e no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Para avaliar a tendência temporal das séries de mortalidade, foi definida como variável independente o ano amostrado (2010 a 2019), e como variáveis dependentes a região de saúde, sexo e faixa etária da criança, peso da criança ao nascer, cor da pele/raça e idade da mãe, duração da gestação, tipo de gravidez e tipo de parto. A pesquisa identificou um total de 22.560 óbitos neonatais (ON) na população no Estado do Pará no período de 2010 a 2019. A taxa média de ON foi de 22,6 por 1.000 nascidos vivos (NV), com uma variação média anual (β) indicando um decréscimo de -47,7575 (r = 0,9504; R² = 0,9034; p-valor = <0,001). Os riscos de morte mais elevados de neonatais no Estado do Pará, correspondem à fatores do peso ao nascer de até 500 g, faixa etária da mãe acima de 30 anos e duração da gestação entre 22 e 37 semanas.
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