Síndrome da íris flácida como complicação do uso do bloqueador alfadrenérgico para tratamento de hiperplasia prostática benigna
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.21626Palavras-chave:
Hiperplasia prostática benigna; Síndrome da íris flácida intraoperatória; Antagonistas de receptores alfa 1 adrenérgicos.Resumo
A hiperplasia prostática benigna (HBP) é uma alteração urinária associada a sintomas no trato urinário inferior, os quais podem ser urgência miccional, polaciúria, esforço miccional e tenesmo vesical. Os alfabetabloqueadores, utilizados no tratamento medicamentoso em alguns casos de HBP, podem causar uma inibição da musculatura responsável pela dilatação da íris, ocorrendo o desenvolvimento da síndrome da Síndrome da Íris Intraoperatória (SIFI). Dessa maneira, o objetivo da seguinte revisão foi relacionar os antagonistas de receptores alfa 1 adrenérgicos no tratamento da HBP com desenvolvendo da SIFI. Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática que utilizou as plataformas PubMed, sciELO e Google Scholar, como base de dados para pesquisa de artigos científico, com recorte temporal entre 2016 e 2021, na língua inglesa. De acordo com o mecanismo de busca, foram encontrados 10 resultados, sendo 10 artigos na base de dados PubMed e Google Scholar e 0 na base SciELO. Constatou-se, portanto, de acordo com as literaturas analisadas a relação entre uso de antagonista do receptor alfa-1 adrenérgico, em especial a tansulosina, para tratamento da HBP e o desenvolvimento de SIFI.
Referências
Arruda, P., & Arruda, J. (2010). A importância do clínico no diagnóstico das doenças da próstata. Proclim, 10, 61-107.
Averbeck, M. A., Blaya, R., Seben, R. R., Lima, N. d., Denardin, D., Fornari, A., & Rhoden, E. L. (2010). Diagnóstico e tratamento da hiperplasia benigna da próstata. Revista da AMRIGS, 54(4), 471-477.
Batlouni, M., & Albuquerque, D. d. (2000). Bloqueadores beta adrenérgicos na insuficiência cardíaca. Arq Bras Cardiol, 75(4), 339-349.
Bortolotto, L. A., & Consolim-Colombo, F. M. (2009). Betabloqueadores adrenérgicos. Rev Bras Hipertens, 16(4), 215-220.
Christou, C. D., Tsinopoulos, I., Ziakas, N., & Tzamalis, A. (2020). Intraoperative Floppy Iris Syndrome: Updated Perspectives. Clinical Ophthalmology (Auckland, NZ), 14, 463.
Dib, P. T. (2003). Resultados do estudo urodinâmico em pacientes diabéticos com sintomas do trato urinário inferior e aumento prostático. Universidade de São Paulo.
González, M.-M. J., Muñoz, N. F., Lozano, E. I., & Fernández, M. Y. (2013). Intraoperative floppy-iris syndrome. Archivos de la Sociedad Espanola de Oftalmologia, 88(2), 64.
Lopes, H. V., & Tavares, W. (2005). Diagnóstico das infecções do trato urinário. Revista da Associação Médica Brasileira, 51(6), 306-308.
Lunacek, A., Al-Ali, B. M., Radmayr, C., Weber, M., Horninger, W., Findl, O., & Plas, E. (2018). Ten years of intraoperative floppy iris syndrome in the era of α-blockers. Central European journal of urology, 71(1), 98.
Oliveira, K. A. C., Rodrigues, A. B. C., & Paula, A. B. (2007). Técnicas fisioterapêuticas no tratamento e prevenção da incontinência urinária de esforço na mulher. Revista eletrônica F@ pciência, 1(1), 31-40.
Ozcura, F., & Irgat, S. G. (2020). Bilateral intraoperative floppy iris syndrome associated with silodosin intake. The Eurasian journal of medicine, 52(1), 100.
Plavnik, F. L. (2002). Hipertensão arterial induzida por drogas: como detectar e tratar. Rev Bras Hipertens, 9(2), 185-191.
Rizzi, L. O. C., & Rigo, R. S. M. (2021). O impacto da hiperatividade detrusora no quadro sintomático do paciente com hiperplasia prostática benigna.
Robertson, D., & Biaggioni, I. (2017). Fármacos antagonistas de adrenoceptores. Farmacologia Básica e Clínica-13, 152.
Yang, X., Liu, Z., Fan, Z., Grzybowski, A., & Wang, N. (2020). A narrative review of intraoperative floppy iris syndrome: an update 2020. Annals of Translational Medicine, 8(22).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Izabely Lima Assunção; Ana Karoline de Almeida Mendes; Gustavo Soares Gomes Barros Fonseca ; Lara Vasconcelos Normando ; Felipe de Queiroz Leite; Lise Feitosa Novais Miranda ; Pryscilla Oliveira Melo ; Nikole Sousa Dias ; Valéria Marques da Silva ; Rebeca Xavier Fontes Cunha ; Giovanna de Paiva Adler; Raissa de Sousa Nunes ; João Victor Carvalho da Paz ; Ana Letícia Lopes Abreu Silva; Marcos Vijano da Silva Souza; Arthur Brício Silva Costa; David Brusaca Abreu ; Sarah Barreto Ramos Pereira ; Fernanda Nogueira Barreto; Claudia Nery do Nascimento Coelho; Chelsea Magalhães Tavares da Silva ; Wellington Ubaldino de Freitas Júnior
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.