Possíveis danos e toxicidades na incompatibilidade de químicas capilares
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.21768Palavras-chave:
Tinturas de cabelo; Análise química de tinturas de cabelo; Toxicidade de tinturas de cabelo.Resumo
Introdução: Os cuidados com o cabelo ultrapassam os cuidados estéticos, participam de uma identificação cultural, religiosa e política, podendo ser a forma de comunicação com o mundo.A toxicidade dos produtos de cosméticos utilizados e comercializados para uso pessoal, tem gerado uma preocupação maior após a segunda metade do século XX, a comunidade cientifica tem alertado para seus riscos. O maior perigo é que apesar de serem tópicos, os produtos aplicados podem ser absorvidos e ter efeitos graves sistêmicos. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo descritivo, denominado revisão integrativa da literatura, ela é um instrumento relevante na comunicação dos resultados de pesquisas, facilitando o uso desses resultados na prática clínica, pois proporciona uma síntese do conhecimento já produzido e fornece contribuições para a melhoria da assistência à saúde. Resultados: Foram encontrados diversos trabalhos com tema proposto, onde a maioria trazia a insegurança dos profissionais de beleza quanto a incompatibilidade química. É notório que o uso das químicas capilares tornou mais acessível o seu uso, tendo em cruzamentos de químicas no mesmo cabelo. Conclusão: A incompatibilidade de químicas tem se tornado um cenário comum na rotina dos profissionais de beleza, pois é comum que aconteça esse cruzamento de químicas. Ficou evidenciado a importância do treinamento e estudo mais profundo das químicas utilizadas na rotina dos profissionais de beleza, visto que algumas combinações se tornaram perigosas.
Referências
ANVISA. Parecer Técnico nº 5, de 22 de março de 2002. 2002..
ANVISA. Guia de controle de qualidade de produtos cosméticos /Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Anvisa, 2008.
ANVISA. Manual de orientação para instalação e funcionamento de institutos de beleza sem responsabilidade médica. ANVISA/SP, 2012.
ANVISA. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Brasília: ANVISA, 2013.
Barthes. R. (2009) Sistema da moda. Martins Fontes.
Baste, V. et al. (2008) Infertility and spontaneous abortion among female hairdressers: the Hordaland Health Study. J Occup Environ Med. 50 (12):137 1-7.
Bouillon, C., &Wilkinson, J., (2005). The Science of Hair Care, (2a ed.), Francis & Taylor: London.
Biondo, S., & Donati, B. (2011). Cabelo: cuidados básicos, técnicas de corte, coloração e embelezamento. (3a ed.), Senac Nacional.
Bolduc, C., Shapiro, J. (2001) Hair care products: waving, straightening, conditioning and coloring. Clinics in Dermatology 19, 431-436
Budavari, S. (1989) Em The merck index: an encyclopedia of chemical, drugs, and biologicals, Budavari, S., O’Neil, M. J., (11th ed.), Rahway, U.S.A.
Corbett, J. F. (1998) Hair colorants: chemistry and toxicology, (2a ed.), Micelle Press: Weymouth.
Colenci, A. V. P. Efeito de uma formulação contendo o biopolímero quitosana sobre a fibra capilar caucasiana. Dissertação. (Mestrado). 2007.
Draelos, Z. D. (2005) Hair Care - An Illustrated Dermatologic, Taylor & Francis.
França, S. A. (2014) Caracterização dos cabelos submetidos ao alisamento/relaxamento e posterior tingimento. 129p. (Dissertação). Universidade de São Paulo.
Franquilino, E. (2009)b Formulação de produtos para cabelos. Rev. de Negócios da Ind. da Beleza - Edição Temática. 11(4), 28-38.
Freita, J. (2014) História do profissional cabeleleiro ao longo dos tempos. Hair Brasil. www.hairbrasil.com/noticias/3252.
Gomes, A. L. (2013) O uso da tecnologia cosmética no trabalho profissional cabeleiro. (5a ed.) Senac.
Halal, J. (2012) Tricologia e a química cosmética capilar. (5a ed.), Cengage.
Hueber-Becker, F., Nohynek, G. J., Meuling, W. J. A., Benech-Kieffer, F., & Toutain, H. (2004) Food Chem. Toxicol. 42,1227.
INMETRO. (2013). Tintura de Cabelo.http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/tintura_cabelo.asp.
Jones, L. N., Biochim. Biophys. Acta 1976, 446, 515.
Lynch, B. S., Delzell, E. S., & Bechtel, D. H., Regul. Toxicol. Pharmacol. 2002, 36, 198.
Nakano, K. A. (2006) Comparação de danos induzidos em cabelos de três etnias por diferentes tratamentos. Universidade Estadual de Campinas, 13 5.
Nohynek, G. J., Antignac, E., Re, T., & Toutain, H. (2010) Toxicol. Appl. Pharmacol. 243,239.
Nohynek, G. J., Duche, D., Garrigues, A., Meunier, P.-A., Toutain, H., & Leclaire, J., (2005) Toxicol Lett. 158, 196.
Machado, A. C. (2014) Riscos profissionais e suas consequências: uma análise no setor dos cabeleireiros. 62f. (Dissertação) - Universidade Católica Portuguesa, Porto, 2014.
Peyrefitte, G., Martini, M. C., & Chivot, M. (1998) Estética- Cosmética: cosmetologia, biologia geral, biologia da pele. Andrei. 24-26, 70.
Püntener, A. G., & Schlesinger, U. (2000) Em Colorants for Non-Textile Applications, Peters, H. S. F. a. A. T., ed., Elsevier Science: Amsterdam, cap. 9
Santos, A. C. (2013) A importância da proteção térmica antes do procedimento de escovação capilar. Uninorte-Am.
Semprini, A. (2010) A marca pós moderna: poder e fragilidade da marca na sociedade contemporânea. Estações das Letras Editoria.
SWEET, HAIR. Entenda o que torna o shampoo The First compatível com todas as químicas. 2016. http://sweethair.com.br/entenda-o-que-torna-o-shampoo-thefirst-compativel-com-todas-as-quimicas/.
Tardif, M. (2014) Saberes docentes e formação profissional. Editora Vozes.
Varela, A. E. M. (2007) Trabalho de Conclusão de Curso: Um estudo sobre os princípios ativos dos produtos para alisamento e relaxamento de cabelos oferecidos atualmente no mercado brasileiro. Santa Catarina, Brasil: Universidade do Vale do Itajaí.
Vitta, A. C. R. (2008) A história da maquiagem, do cabelo e do penteado. Em busca da perfeição. Anhembi Morumbi.
Kede, M. P., & Sabatovich, O. (2009) Dermatologia estética. (2a ed.), Atheneu.
Wilkinson, J. B, & Moore, R. J. (1990) Cosmetologia de Harry. Ed. Díaz de Santos. 613-619, 641-642.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Lilian Alves Cabral Saccardo; Rafael Honório e Silvia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
