Arquitetura x autismo: desafios da inclusão em centros equoterápicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.21793

Palavras-chave:

Arquitetura inclusiva; Autismo; Equoterapia.

Resumo

Atualmente, a diversidade de formas de tratamento terapêutico para crianças autistas proporciona possibilidades variadas de recursos. Nesse sentido, a terapia com cavalos, é destaque como ferramenta dentro de uma abordagem complementar e interdisciplinar. Estudos sobre a equoterapia apontam o aporte para autonomia e motricidade, para ser considerada efetiva o espaço físico precisa contar com elementos arquitetônicos com o propósito de assegurar a inclusão. O objetivo deste artigo é discutir os desafios da arquitetura inclusiva em centros de equoterapias. Para tanto a metodologia empregada se baseia em uma pesquisa exploratória bibliográfica aplicada prática e estudo de caso, com intenção de identificar problemas e fazer levantamento de dados sobre estruturas físicas de centros equoterápicos em Vitoria da Conquista situado no estado da Bahia. Ao final, os resultados apontaram a existência de legislação que garante a inclusão, no entanto, percebe a necessidade de pensar e muitas vezes adequar os espaços físicos dos centros terapêuticos, a fim de viabilizar às crianças autistas o direito de usufruir de ambientes inclusivos. Assim, conclui-se que a arquitetura inclusiva é o caminho possível para assegurar aos autistas a melhor forma de auxílio no enfrentamento dos obstáculos vivenciados como também incumbir acolhimento e acessibilidade em centros equoterápicos.

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Publicado

25/10/2021

Como Citar

SANTOS, A. K. S. .; FERRAZ, P. S. . Arquitetura x autismo: desafios da inclusão em centros equoterápicos . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 14, p. e76101421793, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i14.21793. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21793. Acesso em: 6 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais