Percepção sobre educação em ambiente remoto dos alunos participantes de programas de iniciação à docência (PIBID e Pró-Licenciaturas) do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.21812Palavras-chave:
Ensino; Impactos da pandemia; Licenciatura; Recursos tecnológicos; PIBID.Resumo
A transição do ensino presencial para o formato remoto emergencial durante a pandemia afetou de maneira distinta docentes e discentes, em todos os níveis de escolaridade e faixas etárias, inclusive os programas institucionais de bolsas de iniciação à docência como o PIBID, por exemplo, que também tiveram que se adaptar a essa nova realidade. Diante dessa perspectiva, realizou-se uma análise diagnóstica da percepção do ensino remoto por parte dos acadêmicos de licenciatura do IFSULDEMINAS vinculados aos programas de iniciação à docência. Assim, a partir das atividades realizadas no 6o Encontro das Licenciaturas, organizado pelo IFSULDEMINAS, de forma on-line, obteve-se respostas a partir da aplicação de um questionário com questões abertas criado no Google Forms e dos relatos apresentados em um debate realizado posteriormente pelo Google Meet. Foram obtidas 354 respostas, em que a ausência de interação social, a falta de foco e interesse nas atividades devido à quantidade de distrações, e ausência de aulas práticas estão entre os principais aspectos negativos apresentados pelos estudantes, enquanto que a possibilidade de flexibilização no horário, o aprendizado de novas tecnologias e a comodidade de se estudar em casa aparecem como os fatores positivos mais citados. Há, portanto, impactos positivos e negativos do ensino remoto para os cursos superiores em licenciatura do IFSULDEMINAS, que desenvolveu ações na busca de metodologias e ações no auxílio aos discentes. Porém, constata-se a necessidade de mais estudos para mensurar o impacto do ensino remoto, ocasionado pela pandemia, sobre o aprendizado.
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