Análise do perfil do estilo de vida de professores universitários e sua relação com a obesidade como fator de risco para morbidade
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22039Palavras-chave:
Obesidade; Morbidades; Exercício físico; COVID-19.Resumo
A obesidade representa um preocupante problema de saúde pública por estar aumentando de maneira exorbitante, o que, consequentemente, eleva o risco para as morbidades associadas a ela, além de ser a principal causa de óbitos em pessoas com menos de 60 anos devido à COVID-19. O objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio de questionário na plataforma do Google Forms, a qualidade de vida dos professores dos cursos de graduação do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), verificando a importância dos exercícios físicos, tanto resistidos quanto aeróbios, no combate à obesidade como fator de risco para morbidade, bem como compará-los. Trata-se de um estudo transversal descritivo qualitativo-quantitativo, realizado através do Microsoft Excel 2016 e os resultados foram apresentados por meio de gráficos e tabelas. A amostra foi composta por 80 professores universitários do UNIPAM, em que 63,7% eram do sexo feminino e 36,3% eram do sexo masculino. Foi verificado que a maioria dos docentes, tanto dos cursos da área da saúde quanto dos cursos de outras áreas, se apresentaram eutróficos, porém os da área da saúde, relacionando-os com o IMC, possuem maior sobrepeso e obesidade, mas os desta área tiveram amostra maior (n 54). Diante dos dados levantados na pesquisa, conclui-se que ambos os cursos possuem a maioria da população eutrófica, mas ainda há uma quantidade significativa com sobrepeso e obesidade, além de que somente 42,5% não possuírem nenhuma patologia, sendo proposto que mais estudos sejam realizados para maiores resultados e conhecimentos.
Referências
ABESO. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (2016). Diretrizes Brasileiras de Obesidade. (4a ed.).
ACSM. American College of Sports Medicine (2009). Progression models in resistance training for healthy adults. Medicine & Science in Sports & Exercise, 41 (3), 687-708.
Andrade, C. L. & Fernandes, A. R. (2011). Treinamento com pesos e promoção da saúde em adultos: uma revisão sistemática da literatura nacional acerca dos métodos empregados em estudos científicos. Revista Colloquium Vitae, 3 (2), 59-66.
Arruda, D. P., et al. (2010). Relação entre treinamento de força e redução do peso corporal. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 4 (24).
Batsis, J. A., et al. (2017). Weight loss interventions in older adults with obesity: a systematic review of randomized controlled trials since 2005. Journal of the American Geriatrics Society, 65 (2), 257-268.
Brasil. Governo do Brasil (2020). Habilitar estabelecimento de saúde como serviço de assistência de alta complexidade ao indivíduo com obesidade.
Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde (2020). Boletim Epidemiológico 09 – COE Coronavírus.
Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde (2011). Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde.
Cabral, L. L., et al. (2013). Estágios de mudança de comportamento para a prática de atividades físicas e indicadores de obesidade em professores universitários. Revista do Departamento de Educação Física e Saúde e do Mestrado em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul / Unisc, 14 (4), 181-185.
Callegari, G. A., et al. (2010). Perfil antropométrico dos indivíduos iniciantes na prática da musculação. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 4 (24), 618-624.
Castinheiras, A. G. N. & Farinatti, P. T. V. (2010). Efeito da Manipulação das variáveis do treinamento de força sobre o consumo de oxigênio pós-exercício (EPOC). Revisão Crítica. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, 25 (1), 48-56.
Cavalcanti, C. B. S., et al. (2010). Obesidade Abdominal em Adolescentes: Prevalência e Associação com Atividade Física e Hábitos Alimentares. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Rio de Janeiro, 94 (3), 371-377.
Digital, Olivas (2021). Mapa da obesidade. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica- ABESO.
Digital, Olivas (2021). Obesidade e sobrepeso. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica- ABESO.
Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.
Faria, T. C. S. (2011). Contribuição da musculação para o processo de emagrecimento em mulheres. Trabalho de Conclusão de Curso - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte.
Fermino, R. C., et al. (2010). Motivos para prática de atividade física e imagem corporal em frequentadores de academia. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 16 (1).
Fernandez, A. C., et al. (2004). Influence of aerobic and anaerobic training on the body fat mass in obese adolescents. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 10 (1), 159-164.
Garvey, W. T., et al. (2016). American Association of Clinical Endocrinologists and American College of Endocrinology comprehensive clinical practice guidelines for medical care of patients with obesity. Endocrine Practice, 22 (3), 1-203.
Hansen, D., et al. (2018). Exercise prescription in patients with different combinations of cardiovascular disease risk factors: a consensus statement from the EXPERT working group. Sports Medicine, 48 (8), 1781-1797.
Jensen, M. D., et al. (2013). AHA/ACC/TOS Guideline for the management of overweight and obesity in adults: overweight and obesity in adults: a report of the American College of Cardiology/ American Heart Association task force on practice guidelines and The Obesity Society. Circulation, 129 (252), 102-138.
Kirk, E. P., et al. (2009). Minimal resistance training improves daily energy expenditure and fat oxidation. Medicine & Science Sports & Exercise, 41 (5), 1122-1129.
Lighter, J., et al. (2020). Obesity in patients younger than 60 years is a risk factor for Covid-19 hospital admission. Clinical Infectious Diseases, 71 (15).
Manna, P. & Jain, S. K. (2015). Obesity, oxidative stress, adipose tissue dysfunction, and the associated health risks: causes and therapeutic strategies. Metab Syndr Relat Disord, 12 (10), 423-444.
NHMRC. National Health and Medical Research Council (2013). Clinical practice guidelines for the management of overweight and obesity in adults, adolescents and children in Australia. Melbourne: National Health and Medical Research Council.
Palm, I., et al. (2017). Body weight cycling with identical diet composition does not affect energy balance and has no adverse effect on metabolic health parameters. Nutrients, 9 (10), 1149-1160.
PNS. Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2020). Atenção primária à saúde e informações antropométricas. Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Trabalho e Rendimento-COREN. 2.
PNS. Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2020). Um em cada quatro adultos do país estava obeso em 2019; Atenção Primária foi bem avaliada. Estatísticas Sociais.
Poehlman, E. T., et al. (2000). Effects of resistance training and endurance training on insulin sensitivity in nonobese, young women: a controlled randomized trial. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, 85 (7), 2463-2468.
Sattar, N. & Mcinnes, I. B.; Mcmurray, J. J.V. (2020). Obesity a risk factor for severe COVID-19 infection: multiple potential mechanisms. Circulation, v. 142 (1), 4-6.
Serfaty, F. M. (2020). Covid-19 e obesidade: duas pandemias. Medscape.
Simonnet, A., et al. (2020). High prevalence of obesity in severe acute respiratory syndrome coronavirus-2 (SARS-CoV-2) requiring invasive mechanical ventilation. Obesity (Silver Spring), 28 (7).
Stegen, S., et al. (2011). Physical Fitness in Morbidly Obese Patients: Effect of Gastric Bypass Surgery and Training. Obes Surg, 21 (1), 61-70.
Teixeira, C. V. L. S., et al. (2017). Effect of resistance training set volume on upper body muscle hypertrophy: are more sets really better than less? Clinical Physiology and Functional Imaging, 38 (5), 727-732.
WHO. World Health Organization (2020). Obesity and overweight.
Zabatiero, J., et al. (2015). Beliefs, barriers and facilitators to physical activity in bariatric surgery candidates. Obesity Surgery, 26 (5), 1097-1109.
Zemková, E., et al. (2017). Muscular power during a lifting task increases after three months of resistance training in overweight and obese individuals. Sports, 5 (2), 35.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Rayssa Soares de Queiroz; Luciana Mendonça Arantes
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.