Uso dos resíduos de maracujá como adsorvente alternativo para a adsorção de corante
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22059Palavras-chave:
Adsorção; Coluna de Leito Fixo; Cascas de Maracujá; Corantes.Resumo
O presente trabalho teve como objetivo avaliar os resíduos de maracujá (cascas e sementes), como adsorventes alternativos para o tratamento de efluentes contaminados por corante Vermelho Quimicryl GRL, testar o efeito da força iônica e do pH na eficiência no processo de adsorção e por fim verificar se o processo de dessorção é viável. O processo de adsorção foi conduzido em coluna de leito fixo com o adsorvente in natura e tratado com NaOH (hidróxido de sódio). Foi avaliado o efeito da força iônica utilizando junto a solução do corante NaCl (cloreto de sódio) em diferentes concentrações, os pHs avaliados foram 2, 5, 7 e 12, o processo de dessorção foi avaliado utilizando como solução extratora HCl (ácido clorídrico). Com isso observou-se que a adsorção foi favorecida pela biomassa tratada com NaOH, o efeito da força iônica apresentou influência sobre o processo de adsorção, sendo que para a amostra com concentração de NaCl de 1,0 mol L-1 o processo de adsorção foi vantajosa, o pH influenciou de forma direta no processo, sendo que quanto maior o valor de pH a afinidade de adsorção aumenta, logo o melhor pH testado foi o de 12. A melhor biomassa testada foram as cascas de maracujá tratadas com NaOH com valor de capacidade máxima de adsorção de 45,9 mg g-1 para o corante analisado.
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