Aspectos sociodemográficos, laborais e clínicos dos profissionais de enfermagem contaminados pela COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22110Palavras-chave:
Profissionais de enfermagem; Infecção viral por COVID-19; Condições de trabalho; Pandemia; Assistência hospitalar.Resumo
Objetivo: Descrever os aspectos sociodemográficos, clínicos e laborais dos profissionais de enfermagem contaminados pela COVID-19. Metodologia: Estudo transversal e descritivo realizado com 237 profissionais de enfermagem em dois hospitais públicos da região Sudoeste da Bahia, Brasil, que foram contaminados com a COVID-19 durante o ano de 2020. A coleta de dados ocorreu entre 05 de janeiro a 04 de fevereiro de 2021, através de questionário do Google Forms enviado via aplicativo de smartphone. As variáveis foram descritas por frequência absoluta e relativa, média e desvio padrão. As diferenças entre as categorias profissionais foram avaliadas pelos testes qui-quadrado de Pearson, de tendência linear ou teste exato de Fisher. Em toda a análise foram significativos valores de p ≤0,05. Os dados foram analisados pelo pacote estatístico STATA versão 15.0. Resultados: Houve predominância do sexo feminino (90,7%), negros (76,7%), com média de idade de 37,6 anos, renda individual ≤3.135,00 (76,3%), assalariado com carteira (62,8%), trabalhadores em áreas críticas (66,2%), carga horária de trabalho ≤ 40 h. semanais (70,8%), não referiram comorbidade (73%) e sem agravamento do quadro (64,5%) clínico. Conclusão: Os aspectos sociodemográficos e laborais dos profissionais de enfermagem contaminados pela COVID-19 corroboram com o retrato dessa categoria no restante do Brasil, revelando o contexto social e desigualdades que permeiam as condições de trabalho e remuneração desses trabalhadores em saúde.
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