La preñez en hembras bovinas sacrificadas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22183Palabras clave:
Ética animal; Planta de sacrificio; Rendimiento; Sacrificio; Vaca.Resumen
El aumento del sacrificio de hembras es cíclico en el rebaño brasileño, normalmente influenciado por una crisis en el sector, generando una disminución en los rebaños. El sacrificio de hembras en una etapa avanza de preñez por mucho tiempo fue prohibido, por razones sanitarias y para el mantenimiento de los rebaños. El objetivo de este estudio fue caracterizar y cuantificar el sacrificio de un matadero en la región sur del estado de Rio Grande del Sul. Se evaluaron los datos referentes al sacrificio de machos y hembras durante tres años consecutivos, que conforman el sacrificio de 24.632 vacas. Los datos se clasificaron por año, mes de sacrificio, sexo y preñez (avanzada e inicial). Posteriormente, los meses del año fueron separados por cuatrimestre a lo largo del período de evaluación. Para la significancia de los datos se utilizó la prueba de chi-cuadrado. Las hembras tuvieron la tasa de sacrificio más alta en comparación con los machos, especialmente en febrero y noviembre. Del total de hembras sacrificadas, el 12.69% estaban preñadas, con los porcentajes más altos en marzo y abril. De las hembras gestantes, el 9,99% se encontraba en el último tercio de gestación con el mayor número en los meses de julio a octubre. El porcentaje de sacrificio de hembras en gestación avanzada encontrado en este estudio es alto, lo que conlleva pérdidas para el productor, ya que reduce el rendimiento en canal y, en consecuencia, genera pérdidas para los mataderos. Además de estos hechos, el sacrificio de vacas gestantes no es aconsejable por cuestiones éticas y de bienestar animal.
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