Uma revisão integrativa sobre o uso de plantas aromáticas encontradas na Amazônia na promoção da fitoterapia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22263

Palavras-chave:

Plantas aromáticas; Atividade farmacológica; Fitoterapia.

Resumo

Devido as suas propriedades terapêuticas, as plantas aromáticas são bastante utilizadas pela população para fins medicinais, aromatizantes, condimentares e para estudos científicos a respeito das ações farmacológicas: anti-inflamatória, antiespasmódica, antioxidantes, antissépticas, antimicrobianas, calmantes, carminativa, entre outras. Por isso, o objetivo vem com o intuito de facilitar a produção das plantas aromáticas para auxiliar a população e os profissionais da saúde a buscar conhecimentos sobre os efeitos farmacológicos e fisiológicos dos compostos bioativos de cada planta em prol da saúde humana, através da fitoterapia. O trabalho foi embasado em pesquisas de artigos publicados no período de 2013 a 2021 de acordo com a revisão bibliográfica nas plataformas cientificas: SciELO e PUBMED, com respectivas seleções e leituras dos artigos no mês de julho a setembro. No total foram obtidos 30 artigos, nos quais foram excluídos aqueles que continham repetições e não apresentavam contexto compatível com o tema, restando apenas 21 artigos selecionados. Com base, na revisão bibliográfica foram selecionadas 10 espécies de plantas aromáticas (Alecrim; Orégano; Boldo brasileiro; Arruda; Hortelã comum; Erva-cidreira; Capim-limão; Alfavaca; Sálvia; Alfazema), com suas respectivas informações: nome cientifico, nome popular, parte usada da planta, propriedade farmacológica, indicação terapêutica. O estudo identificou dentro da fitoterapia e da medicinal tradicional, diferentes abordagens e costumes acerca do uso correto no manejo de plantas medicinais. Além de contribuir para difundir o conhecimento a cerca dessa classe de plantas (aromáticas), o presente estudo fornece ferramentas com base na leitura acerca da forma do uso para o preparo mais eficiente dessas espécies aqui revisadas.

Referências

Adamuchio, L. G. I. Deschamps, C. & Machado, M. P. (2017). Aspectos gerais sobre a cultura da Lavanda (Lavandula spp.) Rev. Bras. Pl. Med., 19(4), 483-490.

Araújo, M. S. C., Costa, J. W., Costa, A. A., Tocchio, P. S. P. L., Araújo, L. S. A. & Nunes, V. M. A. (2015). A utilização de plantas medicinais e da fitoterapia em comunidades assistidas pela estratégia saúde da família. Revista Brasileira Pesquisa em Saúde. 17(4): 6-16.

Bortoluzzi, M. M.; Schmitt, V.; Mazur, C. E. (2019). Efeito fitoterápico de plantas medicinais sobre a ansiedade: uma breve revisão. Revista Research, Society and Development, 9(1), e02911504.

Borges, F. V. & Sales, M. D. C. (2018). Políticas públicas de plantas medicinais e fitoterápicos no Brasil: sua história no sistema de saúde. Pensar Acadêmico. 16(1): 13-27.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2018). Formulário de Fitoterápico Farmacopeia Brasileira. Anvisa. 160 p. https:/www.anvisa.gov.br/ hotsite /fa rmac opeiabrasileira/conteúdo/Formulario_de_Fitoterapicos_da_Farmacopeia_Brasileira.pdf.

Correia Junior, C., Lin, C. M. & Scheffer, M. C. (2014). Cultivo de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas. FUNEP.

Cruz, M. J. F. & Bezerra, S. B. (2018). Obtenção do óleo essencial de Ocimum gratissimum, L para desenvolvimento de cosmético de limpeza facial. Revista Diálogos Acadêmicos, 6(2), 115-122

Cruz, S. P. de A. (2017). Abordagem Bibliográfica sobre os riscos da utilização da Arruda (Ruta graveolens L) na gestação. FAEMA. Monografia, Arquimedes.

Farias, J. C. et al. (2019). Medicinal flora cultivated in backyards of a community in Northeast Brazil. Ethnobotany Research and Applications, 18, 1-13.

Ferreira, et al. (2017). Caracterização do perfil fenólico do extrato aquoso e hidroetanólico de Rosmarinus officinalis L. (Chemical characterization of the Rosmarinus officinalis L. aqueous and hydroethanolic extracts in terms of phenolic compounds). Revista SCALP (Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal), 40(especial): 147-150. http://dx.doi.org/10.19084/RCA16232.

Gonçalves, et al. (2017). Plantas Medicinais: Relacionando conhecimento popular e cientifico na Atenção Primária à Saúde. Revista Visão Acadêmica. 18(4), 41.

Ianck, M. A. (2017). Conhecimento e uso de plantas medicinais por usuários de unidades básicas de saúde na região de Colombo-PR. Revista Saúde e Desenvolvimento, 11(8), 29-30.

Ibrahim, H. M. (2017). Evaluation of genetic diversity and relationships of five Mentha species using RAPD markers. Journal of Current Science. 6, 271-27.

Kapewangolo, P. & Meyer, D. (2018). Plectranthus barbatus; Antioxidant, and Other Inhibitory Responses Against HIV/AIDS. In: PREEDY, V. R.; WATSON, R. R. (eds). HIV/AIDS: Oxidative Stress and Dietary Antioxidants, 149-159.

Lima, et al. (2021). A utilização de óleos essenciais de Lavandula angustifólia, Pelargonium graveolens e Citrus bergamia no combate à ansiedade. Revista Brazilian Journal of Development. 10.34117/bjdv7n4-525.

Lima, A. K. R. (2018). Estudo de Prospecção Científica Tecnológica da Atividade medicinal da espécie Ruta graveolens (ARRUDA). 44 p. Monografia (Graduação). Curso de Ciências Naturais Biologia, Universidade Federal de Maranhão, Pinheiro.

Lins, A. D. F. et al. (2015). Quantificação de Compostos Bioativos em Erva Cidreira (Melissa offcinalis L.) e Capim Cidreira (Cymbopogon citratus Stapf). Revista da UFPB – Gaia Scientia, 17-21.

Marreiros, P. M., Pinto, B. L. S. & Nascimento, V. T. (2015). Can organoleptic properties explain the differential use of medicinal plants Evidence from Northeastern Brazil. Journal of Ethnopharmacology, 159,43-48.

Melo, et al. (2021). Alecrim (Rosmarinus officinalis L.) Atividade anti-inflamatória: uma revisão de literatura. Revista de Casos e Consultoria, 12(1), e24346. ISSN 22377417.

Monthana, R. A. et al. (2019). Comparative evaluation of cytotoxic, antimicrobial and antioxidant activities of the crude extracts of three Plectranthus species grown in Saudi Arabia, Saudi Pharmaceutical Journal, 27(2), 162-170.

Rocha, V. L. P. et al. (2020). Anatomia comparada, histoquímica e fitoquímica dos órgãos vegetativos de espécies do gênero Ocimum L. (Lamiaceae). Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, 11(2), 266-277.

Rodrigues, G. S. Santos, N. O. & Fortuna, J. L. (2020). Atividade antimicrobiana do óleo essencial de Cymbopogon citratus (D. C.) Stapf. (Capim-Santo) sobre Staphylococcus aureus e. Escherichia coli. Revista Ciência, Tecnologia e Ambiente, 10, e 10177.

Rosal, G. B. (2021). Desenvolvimento e Produtividade do boldo brasileiro submetido a lâminas de irrigação. 59 fls.: in. Color. R698d. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Ceará, centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola. Fortaleza.

Sales, H. J. S. P. (2015). Revisão: Lavandula L.- Aplicação da cultura in vitro à produção de óleos essenciais e seu potencial econômico em Portugal. Rev. Bras. Pl. Med., 17(4), 992-999.

Sakurai, F. N. et al. (2016). Caracterização das propriedades funcionais das ervas aromáticas utilizadas em um hospital especializado em cardiopneumologia. Demetra, 11(4), 1097-1113.

Senar, (2017). Plantas medicinais aromáticas e condimentares: produção e beneficiamento / Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. 124.

Silva, L. F. L. et al. (2018). Nutritional evaluation of non-conventional vegetables in Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 90(2), 1775-1787.

Zeni, A. L. B., Parisotto, A. V., Mattos, G. & Helena, E. T. S. Utilização de plantas medicinais como remédio caseiro na atenção primária em Blumenau, Santa

Catarina, Brasil. Revista Ciência & Saúde Coletiva. 22(8): 2703-2712.

Downloads

Publicado

07/11/2021

Como Citar

RAMOS, L. M. P.; SOUZA, G. O. de . Uma revisão integrativa sobre o uso de plantas aromáticas encontradas na Amazônia na promoção da fitoterapia. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 14, p. e419101422263, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i14.22263. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22263. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde