Análise do consumo de isotretinoína oral no componente especializado da assistência farmacêutica do estado do Piauí

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i2.2235

Palavras-chave:

Acne; Isotretinoína oral; Custo; Farmacoeconomia; Componente especializado.

Resumo

A isotretinoína é um importante fármaco utilizado para o tratamento da acne, uma denominação genérica que se dá a várias doenças da pele, sendo a mais comum a hiperatividade crônica do folículo pilossebáceo. A análise farmacoeconômica desse medicamento é de suma importância no controle do tratamento bem como na contenção de gastos pelo Sistema de Saúde. Diante do exposto, o presente trabalho visa analisar o consumo da Isotretinoína oral no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) do Estado do Piauí. Para tanto, foi realizada uma coleta de dados para um levantamento do consumo deste fármaco baseado na faixa etária e no sexo de seus consumidores, assim como dose, custo e intervalo posológico. Dessa forma, a base teórica centra-se em artigos publicados nos últimos cinco ou dez anos que servirão de norteadores para a interpretação dos resultados obtidos na pesquisa de campo. Assim, este estudo analisou por meio de uma pesquisa estatística, o perfil dos consumidores de isotretinoína, demonstrando uma prevalência do sexo feminino como maior consumidor do medicamento além de destacar a faixa etária correspondente entre 20-29 anos acima da estatística obtida entre os adolescentes e concentração mais utilizada de 40 mg. As informações obtidas através dos dados estatísticos podem minimizar gastos do Componente Especializado e contribuir para a eficácia do tratamento.

Biografia do Autor

Maria Franciane da silva Lima, Centro Universitário Santo Agostinho

Victor Jampierre da silva Barros, Centro Estadual de Educação Profissional em Saúde Monsenhor José Luís Barbosa Cortez

Manoel Pinheiro Lúcio Neto, Centro Universitário Santo Agostinho

Referências

Bershad, S.V. (2001). The modern age of acne therapy: a review of current treatment options. Mont Sinai J Med. 68(4-5).

Brasil (2015). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Assistência Farmacêutica em Insumos Estratégicos. Protocolo de uso da isotretinoína no tratamento da acne grave. Brasília: Editora do Ministério da Saúde. 11p.

Brenner, F. M., Rosas, F.M.B., Gadens, G.A., Sulzbach, M.L., Carvalho, V.G. & Tamashiro, V. (2006). Acne: Um Tratamento para cada paciente. Rev. Ciênc. Méd., Campinas, 15(3):257-266, maio/jun.

Collier, C. N, Harper, J. C, Cantree, W. C., Wang, W., Foster, K. W. & Elewisk, B.E. (2008). The prevalence of acne in adults 20 years and older. J Am Acad Dermatol. 58(1): 56-59.

Dreno, B. and Poli, F. (2003). Epidemiology of acne. Dermatology, 206(1):07-10.

Hochheim, L., Dalcin, P. C. & Piazza, F. C. P. (2012). Principios básicos para o tratamento cosmético da acne vulgar. Recuperado em: 24 out. 2019. http://siaibib01.univali.br/pdf/Luiza%20Hochheim,%20Priscila%20Dalcin.pdf.

Manfrinato, G.L. (2009). Acupuntura estética no tratamento da acne (estudo de caso). 58f. Monografia (Especialização em Acupuntura) – Instituto Brasileiro de Therapias e Ensino, Maringá.

Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2010). Metodologia cientifica: ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis. 6. ed. São Paulo: Atlas.

Montagner, S. & Costa, A. (2010). Diretrizes modernas no tratamento da acne vulgar: da abordagem inicial à manutenção dos benefícios clínicos. Recuperado em: 23 out. 2019 http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=265519983012.

Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Recuperado em: 19 nov. 2019 https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_MetodologiaPesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Pereira, W. G. O. & Damasceno, R. S. (2017). Avaliação dos Potenciais Efeitos Adversos em Pacientes em Uso de Isotretinoína oral para o Tratamento de Acne Vulgar: Uma Revisão Bibliográfica. Id on Line Revista Multidisciplinar e de Psicologia, 11(35), 42-55. Recuperado em: 06 out. 2019 https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/714.

Rio Grande do Sul, Núcleo de Telessaúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. (2017). Acne. Porto Alegre. Recuperado em: 20 out. 2019. http//: www.telessauders.ufrgs.br.

Silva, A. M. F., Costa, F. P., Moreira, M. (2014). Acne vulgar: diagnóstico e manejo pelo médico de família e comunidade. Revista Brasileira Medicina de Família e Comunidade. 9(30):54-63

Silva Junior, A. A. (2016). Principais ácidos utilizados para tratamento da acne vulgar. 30 folhas, il. Orientação: Profª Espc. Lidiane Batista da Costa Spada. Monografia (Especialização lato sensu em Biomedicina Estética) – Centro de Capacitação Educacional – CCE cursos. Recife.

Sudo, E. J. S., Filho, L. F. (2014). Princípios Fisiológicos da ACNE e a utilização de diferentes tipos de ácidos como forma de Tratamento. Pós-Graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional – Faculadade Cambury.

Vinhal, D. C., Roberth, A. O., Ortence, V. O. P., Diniz, D. G. A. (2014). Terapia Retinóide na Acne Vulgar. Revista Eletrônica de Farmácia. 11(3), 80–101. Recuperado em: 15 nov. 2019 https://revistas.ufg.br/REF/article/view/27721.

Downloads

Publicado

01/01/2020

Como Citar

LIMA, M. F. da silva; BARROS, V. J. da silva; NETO, M. P. L. Análise do consumo de isotretinoína oral no componente especializado da assistência farmacêutica do estado do Piauí. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 2, p. e170922235, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i2.2235. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2235. Acesso em: 20 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde