Evidências científicas sobre a influência da publicidade no desenvolvimento do hábito alimentar infantil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22381Palavras-chave:
Criança; Alimentação; Publicidade.Resumo
Introdução: A publicidade está presente em diversos momentos do nosso cotidiano, pois somos afetados continuamente, durante toda a vida, por anúncios de produtos e serviços que podem ser capazes de satisfazer nossas necessidades e mexer com os nossos desejos. Objetivo: Objetivou-se identificar evidências na literatura científica quanto a possível influência da publicidade em alimentos associada às escolhas do hábito alimentar infantil. Metodologia: Trata-se de um artigo de revisão integrativa da literatura. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados eletrônicas: Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMED) e Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde (LILACS), num recorte temporal de 2019 a 2021.Foram utilizados descritores em português: “Comportamento alimentar”, “criança”, “alimentos” e em inglês: “Eating behavior”, “child”, “food”, devidamente cadastrados nos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS). Resultados e discussão: Identificaram-se as influências da publicidade nos hábitos alimentares e no estilo de vida das crianças, uma vez que os programas divulgam produtos alimentícios utilizando ferramentas atrativas, como os desenhos. Considerações finais: Percebe-se ainda que alguns alimentos sejam comercializados com pequenos brinquedos ou embalagens, despertando ainda mais o desejo pelos produtos que em sua maioria têm baixo ou nenhum valor nutricional.
Referências
Blandón, P. J. A et al. (2020). Effects of Advertising on Food Consumption Preferences in Children.” Nutrients. 12 (11), p. 3337, 10.3390.
Blasco, M. et al. (2020). Publicidade de refrigerantes e bebidas adoçadas com açúcar na Espanha: correlação entre valores nutricionais e estratégias discursivas publicitárias. Jornal internacional de pesquisa ambiental e saúde pública, 17 (7), 2335.
Blasco, M. (2021). Anúncios de alimentos para o café da manhã em países mediterrâneos: conteúdo de açúcar dos produtos nos anúncios de 2015 a 2019. Crianças, 8 (1), 14.
BRASIL. (2014). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: Crescimento e desenvolvimento. Brasília, DF.
BRASIL. (2020). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de alimentação e nutrição. Brasília, DF.
Campos, et al. (2020). The Nutritional Profile of Food Advertising for School-Aged Children via Television: A Longitudinal Approach. Children, 7(11), 230.
Cazzaroli, A. R. (2011). Publicidade Infantil: o estímulo ao consumo excessivo de alimentos. Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, (92).
Cocetti, M.T. (2012). Prevalence and factors associated with overweight among Brazilian children younger than 2 years. Jornal de pediatria, 88, 503-508.
Carvalho, et al. (2016). A influência da mídia na alimentação infantil.
Sousa, L. M. M., Marques-Vieira, C. M. A., Severino, S. S. P., & Antunes, A. V. (2017). A metodologia de revisão integrativa da literatura em enfermagem. (21) Série 2-Novembro.
Kelly, B et al. (2019). Children’s exposure to television food advertising contributes to strong brand attachments. International journal of environmental research and public health. 16(13). 2358.
Kelly, B. (2019). Global benchmarking of children's exposure to television advertising of unhealthy foods and beverages across 22 countries. Obesity Reviews, 20, 116-128.
Lucchini, B. G., & Enes, C. C. (2014). Influência do Comportamento Sedentário Sobre o Padrão Alimentar de Adolescentes. XIX Encontro de Iniciação Científica-Anais do IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.
Marín, J.G et al. (2020). Food and beverage advertising aimed at spanish children issued through mobile devices: a study from a social marketing and happiness management perspective. International Journal of Environmental Research and Public Health, 17(14), 5056.
Montaña B.M (2019). Breakfast Food Advertisements in Mediterranean Countries: Products’ Sugar Content in the Adverts from 2015 to 2019. Children. 8 (1), 31 Dec. 2020, p. 14.
OMS (2020). Organização Mundial da Saúde. Plano de ação para prevenção da obesidade em crianças e adolescentes: 66. Sessão docomitê regional da OMS.36 p.
Seixas, C. M et al. (2018). Imagens e discursos sobre corpos, famílias e subjetividades: manifestações estigmatizantes, idealizações e desigualdades na arena de debate. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 13(2), 323-324.
Veleda, A. A., Soares, M. C. F., & Cézar-Vaz, M. R. (2011). Fatores associados ao atraso no desenvolvimento em crianças, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Gaúcha de Enfermagem, 32, 79-85.
Vermote, M et al. (2020). Nutritional content, labelling and marketing of breakfast cereals on the Belgian market and their reformulation in anticipation of the implementation of the nutri-score front-of-pack labelling system. Nutrients, 12(4), 884.
Zambrano, E.R et a. (2021). Crianças, Mídia e Alimentos. Um novo paradigma em publicidade alimentar, marketing social e gestão da felicidade. Jornal Internacional de Pesquisa Ambiental e Saúde Pública , 18 (7), 3588.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Maria das Mercês Carvalho Ferreira; Ywri de Sousa Matos ; Luiza Marly Freitas de Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.